ESTILO DE LIDERANÇA SERVIDOR
Monografias: ESTILO DE LIDERANÇA SERVIDOR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LorraneSoares • 20/6/2014 • 1.559 Palavras (7 Páginas) • 230 Visualizações
Liderança Servidora nada mais é do que aquela liderança no qual você aprende a servir ao próximo, a satisfazer suas necessidades e não suas vontades, a influenciar as pessoas para um bem comum e principalmente liderar com autoridade não com o poder. - Aquele dentre vós que quiser ser o líder tem que ser, antes, o Servidor. Se quiser liderar, você tem que servir. (Jesus Cristo)
Teoria da Liderança Servidora
Acreditar que liderar compreende somente em delegar seus liderados resulta
no pensamento primário, sem muito questionamento sobre o que vem a ser de fato o
ato de liderar. A Liderança Servidora descreve que essa atividade consiste em
determinar um propósito maior, algo que realmente seja importante. Assim, o líder
vem a ser chamado de servidor por perceber seus liderados como fonte prioritária
para conseguir chegar algo grandioso que será compartilhado por todos. Sua real
meta consistirá em priorizar as pessoas, por isso necessita inspirar confiança ao
transmitir seus valores e competências, estimulando através de um espírito
sustentador o apoio de seus liderados, que passam a serem considerados
seguidores que apóiam na obstinação da busca do objetivo almejado. Essa ideia pode parecer um pouco fantasiosa, linda no papel difícil de por em prática. O
proposto nessa teoria não consiste em criar um mundo perfeito, mas sim valorizar as
potencialidades humanas, desenvolvendo seus pontos fortes, criando expectativas
que as façam erguer constantemente seus obstáculos. Contribuindo com fator
motivacional, porque estimula nas pessoas a vontade de desenvolverem o seu
melhor.
Segundo Marinho (2005, p. 06), o conceito de Liderança Servidora
contemporâneo foi proposto por Robert Greenleaf, em 1977, com o
lançamento de seu livro, Liderança Servidora. O autor relata que “é uma
nova proposta, que se apóia nos valores intrínsecos da dignidade
humana”. Sendo assim verifica-se que a base da liderança não é o poder,
mas sim autoridade conquistada com amor, dedicação e sacrifício. O
proposto nessa teoria é uma nova alternativa para exercício da autoridade,
onde o servir passa a ser um desejo, diferente de uma imposição.
A Teoria da Liderança Servidora desafia esse paradigma tradicional
de chefia, quebra o mito da hierarquia intocável, propõe
aprendizagem com os erros da equipe, busca a opinião e a
experiência de todos os níveis da empresa, invade os chamados
segredos da cúpula e distribui a informação outrora privilegiada
para todo o grupo, a fim de que todos sintam que são parte do
mesmo time, lutando pela vitória comum. (MARINHO, 2005, p. 07)
A dinâmica estrutural essencial da liderança descreve que o líder servidor
torna-se um indivíduo completo ao agregar os papéis de investigador, treinador e
analisador dos fatos, porque sua tarefa é desenvolver as outras pessoas, nos
tempos contemporâneos no qual vivemos, requer que seja assumida uma nova
postura, necessitando que o consciente trabalhe em prol de seguir os passos
planejados, o que evidência o uso de competências como a da criatividade, que
o faz manter no ritmo de confiança e o ajuda a achar soluções mais racionais
projetando um futuro, mas previsível.
Para Barros Neto (2007), a Liderança Servidora é uma questão de escolha, de
escolher servir à humanidade, parece meio espiritual e não deixa de ser mesmo,
pois essa é uma liderança voltada para o mundo dos negócios, que se fundamenta
no que há de melhor nas pessoas. A liderança como o senso comum a concebe, cheia de privilégios de status, do cargo e de recompensas materiais. Já a Liderança
Servidora prima pelo sacrifício, pelo reconhecimento de que o líder só é importante
se contribuir com seus liderados e assim podemos chamar os que seguem um líder
servidor.
Em todo processo ao qual apresenta a liderança servidora, Jennings (2006)
refere sobre o principal elemento a entrar em ação deve ser o líder que se torna
servidor, cujo aprendizado descrito refere-se a ele como paradoxo vivo capaz de
correr riscos em busca de um grande propósito, algo que realmente seja importante
que o impulsione ao desafio.
líderes […] começam invertendo a velha hierarquia e depois colocando a si
próprios no fundo, exercem o movimento de inverter a pirâmide. Eles
servem, a muitas pessoas, primeiro servindo seletivamente a alguns, e
estabelecem altos padrões para o seu pessoal, chama isso de erguer o
obstáculo. O passo seguinte é ajudar o seu pessoal a atingir tais altos
padrões ensinando-lhes como obter sucesso e removendo os obstáculos à
sua frente. Isto é desbravar caminhos. Ajudam sua equipe a focalizar os
pontos positivos e alinhar-se com eles, chamando esta etapa de somar
...