EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
Casos: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: SERVTEC106 • 26/3/2015 • 2.630 Palavras (11 Páginas) • 293 Visualizações
2 Antiguidade
Evolução do Pensamento Econômico Antiguidade Na Grécia Antiga, as primeiras referências conhecidas de Economia aparecem a Aristóteles (384-322 a.C ), que aparentemente foi quem cunhou o termo Economia (oikosnomos). Encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão (427-347 a.C) de Xenofonte (440-335 a.C). Roma não deixou nenhum escrito notável na área de economia. Nos séculos seguintes, até a época dos descobrimentos, encontramos poucos trabalhos de destaque.
2.1 Mercantilismo
A partir do século XVI observamos o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Fomentava o comércio exterior e entesourar riquezas. O acúmulo de metais é de extrema importância e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais preciosos. O mercantilismo estimulou guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve a poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.
2.2 Fisiocracia
No século XVIII, surge a escola de pensamento francesa, a fisiocracia (fisiocracia significa "regras da natureza"). Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. O trabalho de maior destaque foi o do dr. François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a inter-relação dos mesmos. Econômico Fisiocracia A fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema. Encorajava-se a agricultura e exigia-se que as pessoas empenhadas no comércio e nas finanças fossem reduzidas ao menor número possível. O era mundo ameaçado pela falta de alimentos, com excesso de regulamentação e intervenção governamental, a situação não se ajustava às necessidades da expansão econômica. Só a terra tinha capacidade de multiplicar a riqueza.
2.3 OS Clássicos
2.3.1 Adam Smith (1723-1790)
Adam Smith (1723-1790) É o pai da economia moderna, é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica. Adam Smith (1723-1790) ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse". Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores. Considerado o precursor da moderna Teoria Econômica. Sua obra “A riqueza das Nações” de 1776 é um tratado muito abrangente sobre questões econômicas que vão desde as leis do mercado e aspectos monetários até a distribuição do rendimento da terra, concluindo com um conjunto de recomendações políticas. Em sua visão harmônica do mundo real, Smith acreditava que se deixasse atuar a livre concorrência, uma “mão invisível” levaria a sociedade à perfeição. Adam Smith (1723-1790) Todos os agentes, em sua busca de lucrar o máximo, acabam promovendo o bem estar de toda a comunidade. É como se uma mão invisível orientasse todas as decisões da economia, sem necessidade da atuação do Estado. Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-fàire. Considerava que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano (a chamada Teoria do Valor-Trabalho). Para aumentar a produção é a divisão de trabalho, isto é, os trabalhadores deveriam se especializar em algumas tarefas. Adam Smith (1723-1790) A produtividade decorre da divisão de trabalho, e esta, por sua vez, decorre da tendência inata da troca, que, finalmente, é estimulada pela ampliação dos mercados. É necessário ampliar os mercados e as iniciativas privadas para que a produtividade e a riqueza sejam incrementadas. O Estado deveria corresponder apenas à proteção da sociedade contra eventuais ataques e à criação e manutenção de obras e instituições necessárias, mas não a intervenção nas leis de mercado. Adam Smith (1723-1790) Partindo das ideias de, desenvolveu alguns modelos econômicos com grande potencial analítico. Aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra como a acumulação do capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda da terra, até que os rendimentos decrescentes diminuem de tal forma os lucros que a poupança se torna nula, atingindo-se uma economia estacionária, com salários de subsistência e sem nenhum crescimento.
- Biografia
Adam Smith (1723-1790) era filho de Margaret Douglas e de um advogado, funcionário público também de nome Adam Smith, tendo nascido em Kirkcaldy, Fife, na Escócia. O pai faleceu dois meses depois do nascimento. Apesar de a data exata do seu nascimento seja desconhecida, o seu batismo foi registado em 5 de Junho de 1723 em Kirkcaldy Apesar de poucos acontecimentos da juventude de Adam Smith (1723-1790) serem conhecidos, o jornalista escocês e biógrafo de Smith, John Rae registou que Smith teria sido raptado aos quatro anos e libertado logo quando o procuraram e acharam. Em Life of Adam Smith, Rae escreve: "Em seu quarto ano, durante uma visita à casa de seu avô em Strathendry nas margens do Leven, Adam Smith (1723-1790) foi roubado por uma banda de passagem de ciganos, e por um tempo não pôde ser encontrado. Mas, actualmente, um cavalheiro chegou que havia encontrado uma mulher cigana a poucos quilômetros pela estrada carregando uma criança que chorava copiosamente. Guardas foram enviados imediatamente na direção indicada, e eles se depararam com a mulher, que os avistando jogou a criança no chão e fugiu. Adam Smith (1723-1790) Foi trazido de
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