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EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE CAFEÍNA EM CAFÉ DESCAFEINADO, REFRIGRANTE E ENERGÉTICO

Por:   •  28/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.030 Palavras (9 Páginas)  •  420 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ[pic 1][pic 2]

CAMPUS TERESINA-CENTRAL

CURSO: TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

DISCIPLINA: TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS

PROFESSORA: REGIANE G. F. L. NUNES

EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE CAFEÍNA EM CAFÉ DESCAFEINADO, REFRIGERANTE E ENERGÉTICO

                                                                                     Géssica Joice Rodrigues da Cruz

                                                                                            Joyce Karoline Souza Santos

TERESINA-PI

2016

SUMÁRIO[pic 3][pic 4]

1 INTRODUÇÃO        3

2 OBJETIVOS        4

    2.1. Objetivo Geral        4

    2.2. Objetivos Específicos        4

3 MATERIAIS E MÉTODOS        5

    3.1. Vidrarias        5

    3. 2. Soluções e substâncias        5

    3. 3. Equipamentos e acessórios        5

4 PROCEDIMENTOS        6

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO        9

6 CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS        12

1 INTRODUÇÃO

Durante os últimos anos as bebidas denominadas bebidas energéticas e bebidas do "esporte" ganharam popularidade entre os estudantes, atletas e pessoas ativas, devido à atribuição de propriedades energéticas. A composição habitual dessas bebidas é baseada em vitaminas hidrossolúveis, carboidratos, cafeína e taurina (ARANDA e MORLOCK, 2006). Através de suas fontes comuns na dieta, que são chá, café, produtos de chocolate e refrigerantes, o consumo mundial de cafeína é estimado em mais de 120.000 toneladas por ano (SANTOS, 2003).

O café é considerado a segunda indústria economicamente mais relevante do mundo, ultrapassada somente pela indústria petrolífera. A composição química do café varia de acordo com a espécie e as condições edafoclimáticas. A cafeína é o composto psicoativo mais consumido em todo o mundo. A cafeína liga-se aos receptores de adenosina, provocando estímulo do sistema nervoso central e do músculo cardíaco, diminuição do sono, efeito diurético, entre outros (BURIAN, 2014)

Doses moderadas de cafeína podem provocar sensações intensas de ansiedade, medo ou pânico em alguns indivíduos. Mesmo as pessoas com história de uso leve a moderado de cafeína sentem tensão, ansiedade e disforia depois de ingerirem 400mg ou mais dessa substância. As pessoas que consomem diariamente 600mg de cafeína por dia (aproximadamente 6 xícaras de café) após suspenderem o uso, sentem letargia, irritabilidade e cefaléia, é a dependência moderada (HARVEY, 1998).

De 5 a 12g de cafeína (aproximadamente 100 xícaras de café), pode ser letal, pois, induz a arritmias cardíacas, convulsão, coma, edema pulmonar, parada cardiorrespiratória. Nestes casos, o tratamento é descontaminação gastrintestinal e de suporte, como analgésicos e administração de anticonvulsivante se necessário (GOODMAN e GILMAN, 2005).

A tolerância a bebidas que contém cafeína pode levar a dependência moderada e até a intoxicação em longo prazo1,3,4. Devido a isso cria-se uma preocupação quanto aos produtos contendo cafeína disponível no mercado, visto que há um grande consumo destes, principalmente entre os jovens (FUCHS, 2004).

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

  • Extrair cafeína do café, refrigerante e energético, e determinar a porcentagem em massa.

2.2 Específicos

  • Observar os materiais utilizados nesta prática;
  • Verificar os possíveis erros significativos em torno da prática;
  • Visualizar a porcentagem de alcalóide encontrada no café descafeinado, refrigerante e energético.

3 MATERIAIS

3.1. Vidrarias

  • Bastão de vidro;
  • Béquer de 150 e 500 ml;
  • Erlenmeyer de 500 ml;
  • Funil de separação (250 ml);
  • Funil simples;

3.2. Soluções e Substâncias

  • Carbonato de cálcio;
  • Água;
  • Cloreto de metileno;
  • Café descafeinado;
  • Refrigerante;
  • Energético;

3.3. Equipamentos e Acessórios

  • Chapa de aquecimento;
  • Balança analítica;
  • Proveta;
  • Pipetas;
  • Papel filtro;

4 PROCEDIMENTOS

  • Em um Enlenmeyer (500ml) foi colocado 25 g de café descafeinado, 25 ml de refrigerante e 25 ml de energético, com 150 ml de água e 10 g de carbonato de cálcio;

Figura 01.

[pic 5]

Amostra de café descafeinado

  • Foi fervida a mistura com agitação ocasional por 20 minutos, depois filtrado a mistura quente em um funil e papel filtro para um béquer de 500 ml e esfriado o filtrado a 10-15°C;

Figura 02.

[pic 6]

Filtração da mistura quente

  • Transferiu-se o filtrado para um funil de separação e adicionado 15 ml de cloreto de metileno. Agitado suavemente para evitar formação de emulsão;

Figura 03.

[pic 7]

Filtrado com adição de cloreto de metileno

  • A fase orgânica foi recolhida em um béquer de 150 ml, previamente pesado, e lavado a fase aquosa mais duas vezes com 15 ml de cloreto de metileno;

Figura 04.

[pic 8]

Fase orgânica

  • Foi recolhido as três fases orgânicas das lavagens no mesmo béquer de 150 ml;
  • Depois foi evaporado o solvente em banho-maria, até a secura, em uma capela;

Figura 05.

[pic 9]

Solvente em banho maria

  • O resíduo esverdeado de cafeína bruta foi pesado e calculado a porcentagem de alcaloides.

Figura 06.

[pic 10]

Resíduo esverdeado pesado

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O teor de alcalóides nas bebidas (café descafeinado, refrigerante e energético) foi realizado pela seguinte equação:

...

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