Economia Brasileira
Trabalho Universitário: Economia Brasileira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/11/2014 • 391 Palavras (2 Páginas) • 261 Visualizações
TAREFA I DE ECONOMIA BRASILEIRA
Questão 01- A economia cafeeira, no Brasil, cedo recebeu o influxo do intervencionismo do Estado. Sobre o ciclo do café, não se pode dizer que:
A) ao iniciar o século XX, o café já ocupava o primeiro lugar na pauta de nossas exportações.
B) o aumento da produção do café, no início do século XX, não correspondia às possibilidades de absorção pelos mercados consumidores, por se tratar de produto de consumo inelástico.
C) a partir do convênio de Taubaté, inicia-se um processo de intervenção na economia cafeeira, por meio do mecanismo de “valorização” do café.
D) em 1932, o governo federal incentivou, pelo prazo de três anos, o plantio de café.
E) em 1930, a depressão no mercado internacional de café obrigou o governo brasileiro a intervir fortemente, comprando e estocando café e desvalorizando o câmbio, com o objetivo de proteger o setor cafeeiro.
Questão 02 – O que foi o “Convênio de Taubaté” (1906) e em que medida essas medidas antecipam as medidas tomadas na crise de 1929? Um encontro realizado em 1906 pelos governadores dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na cidade paulista de Taubaté, com o objetivo de encontrarem uma política estatal para garantir a rentabilidade da cafeicultura brasileira. Com o encontro foi criado um plano de intervenção estatal na cafeicultura brasileira, o objetivo seria promover a elevação dos preços do café assegurando os lucros dos cafeicultores. O Convênio previa medidas que impediam a expansão desenfreada da produção, evitando custos muito altos ao Estado. Mas como eram os cafeicultores a controlar a
máquina estatal, tais medidas não foram seguidas, sendo que a produção aumentou consideravelmente, tal como as rendas pagas aos agricultores. Essa política de garantir os lucros privados através de instituições públicas mostrava a verdadeira função do Estado brasileiro: a garantia das condições necessárias para a atividade econômica da classe social que o controlava. Os resultados dessa política foram desastrosos quando o preço do café despencou em 1929, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, onde o preço do café brasileiro era cotado. Não foi possível conter os preços a patamares aceitáveis. O resultado foi o enorme prejuízo dos cafeicultores e o fim da dominação política exclusiva dos cafeicultores no Estado brasileiro. Os demais grupos oligárquicos puderam ascender ao poder, o que ocorreu com a Revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas.
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