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Economia Do Sul Do Pará

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Por:   •  13/2/2015  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  331 Visualizações

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O Estado do Pará possui cerca de 7 milhões de habitantes distribuídos em 143 municípios. É o segundo maior estado do Brasil (depois do Amazonas) e está inserido na planície amazônica. A capital é Belém com 1,4 milhões de habitantes.

A economia do Pará baseia-se no extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e vegetal (madeira), na agricultura, na pecuária, na indústria e no turismo.

A mineração é atividade preponderante na região sudeste do Estado, sendo Parauapebas a principal cidade produtora. A atividade pecuária - com um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos – está mais presente no sudeste; já a agricultura é mais intensa no nordeste.

O Pará é o maior produtor de pimenta-do-reino do Brasil e está entre os primeiros na produção de coco da Bahia e banana. São Félix do Xingu é o município com maior produção de banana do País.

A indústria concentra-se mais na região metropolitana de Belém, encabeçada pelos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e nos municípios de Marabá e Barcarena.

Pela característica natural da região, destaca-se também como forte ramo da economia a indústria madeireira.

Em pesquisa nacional divulgada pela Fundação Getúlio Vargas, Redenção aparece entre os quatro municípios paraenses com o maior índice de ascensão econômica. O poder aquisitivo os redencenses é o melhor do sul do Pará e está entre os maiores do Estado.

O município de Redenção vive uma incógnita, a renda da população cresce, porém o município está estagnado no que diz respeito a investimentos sociais e estruturais. O poder de compra dos redencenses cresceu nos últimos anos, e com isso surgiram lojas grandes de eletroeletrônicos, carros, telefonia, bancos, supermercados, boutiques, oficinas especializadas, escritórios de consultoria técnica em diversas áreas, entre outras atividades e produtos. A força da pecuária é grande em Redenção, pois os escritórios das grandes fazendas estão instalados em na sede do município, gerando emprego e renda. O setor imobiliário também vem crescendo bastante nos últimos anos, com o surgimento de grandes loteamentos e conjuntos residenciais.

A agricultura e a pecuária estão transformando a economia de algumas cidades do sul do Pará (como: Santana do Araguaia, Redenção, Conceição do Araguaia, Floresta, Santa Maria das Barreiras, Cumarú do Norte) em nova fronteira agrícola do Estado do Pará.

Áreas onde a pecuária predominava agora estão tomadas por plantações. O sucesso no plantio da soja atrai produtores de outros estados.

A soja está ganhando espaço no sul do Pará. Áreas que sempre tiveram a pecuária como principal atividade econômica, agora despontam como nova fronteira agrícola. Em Santana do Araguaia, por exemplo, boa parte do que antes era pasto, agora virou plantação, segundo o Sindicato Rural do município.

A atividade começou a se destacar com a chegada de produtores de outras regiões do país.

Segundo o Sindicato Rural de Santana do Araguaia, a agricultura ocupa hoje 60 mil hectares do território do município, 30% a mais na comparação com a safra passada.

Com a expansão acontecendo de forma muito rápida, os problemas já começam a aparecer. A previsão para o ano de 2014 é que, no total, seriam produzidas mais de 2 milhões de sacas de soja em Santana do Araguaia, mas os dois armazéns da região têm capacidade para estocar apenas 150 mil sacas.

Edenilson Bocchi veio do Paraná há cinco anos e hoje é presidente do Sindicato dos Agricultores. Segundo ele, os desafios ainda são grandes para garantir o escoamento da produção de grãos no sul do Pará. “Infelizmente, hoje no Brasil nós temos o sistema mais caro, que é o rodoviário, então esse custo dá diferença de valores em rendimento e melhores salários. Isso reflete diretamente no bolso dos municípios”, explica.

A Secretaria de Agricultura do Pará informa que os bancos da região têm linhas de crédito disponíveis para quem quiser construir armazéns.

Uma carta de intenções e de reivindicações, entregue em mãos do secretário especial de Produção, Sidney Rosa, a ser entregue ao governador do Estado, Simão Jatene, declara ser chegada a hora de unir forças de maneira colaborativa, para reverter a situação de dificuldades hoje vivida pela população no sul do Pará.

“O Estado com uma agropecuária tão pungente não tem como manter a excelência no desenvolvimento dessa atividade uma vez que os recursos aplicados não são suficientes para dar continuidade ao crescimento econômico. É preciso empenho ainda maior na melhoria da infraestrutura necessária ao acesso e comercialização dos produtos resultantes das atividades agrícolas”

O diretor da Adepará afirmou que a região é a nova fronteira agrícola do Estado. “A região do sul do Estado possui potencial para produção de grãos. Santana hoje já planta 50 mil ha de grãos entre soja e milho. Para o próximo ano com certeza chegaremos a 100 mil hectares e em cinco anos poderemos chegar a 300 mil hectares de produção de soja e milho. Um sonho antigo que pode se tornar realidade, não só de Santana, mais para os produtores

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