Economia Verde E Sustentabilidade
Monografias: Economia Verde E Sustentabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Brankah • 15/11/2014 • 949 Palavras (4 Páginas) • 643 Visualizações
Economia Verde
Definição
Economia verde é um conjunto de processos produtivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que ao ser aplicado em um determinado local (país, cidade, empresa, comunidade, etc.), possa gerar nele um desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social.
Objetivo
O principal objetivo da Economia Verde é possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando-o com igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar dos seres humanos, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica.
Importância e benefícios
De acordo com especialistas que atuam nas áreas de Economia e Meio Ambiente, a aplicação da× Verde em países desenvolvidos e em desenvolvimento aumentaria a geração de empregos e o progresso econômico. Ao mesmo tempo, combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2), do consumo irracional de água potável e dos fatores que geram a deterioração dos ecossistemas.
Principais características da Economia Verde:
- Pouco uso de combustíveis fósseis (gasolina, carvão, diesel, etc.) e aumento do uso de fontes limpas e renováveis de energia;
- Eficiência na utilização de recursos naturais;
- Práticas e processos que visam à inclusão social e erradicação da pobreza;
- Investimento e valorização da agricultura verde;
- Tratamento adequado do lixo com sistemas eficientes de reciclagem;
- Qualidade e eficiência nos sistemas de mobilidade urbana
A Economia e a Sustentabilidade Ambienta
A economia e a sustentabilidade ambiental
Quando se fala em sustentabilidade ambiental, é impossível não falar de economia. Primeiramente, é preciso considerar que muitos dos problemas ambientais do século XXI, se originam da falta de estratégia industrial em manter um desenvolvimento que utilizasse os recursos naturais de forma equilibrada.
“O modelo que estamos vivendo hoje, a chamada sociedade de consumo, é um esquema suicida e sem futuro. Nós estamos consumindo o planeta”. Já dizia o ecologista brasileiro, Lutzenberger, ícone na luta pela conservação e preservação ambiental, em entrevista dada em 2000 à revista IHU – Instituto Humanistas Tunisinos
De acordo com ele, o pensamento que predomina sobre os setores econômicos é de que a economia deve sempre crescer, porém, não se considera que nada pode crescer para sempre quando o espaço é limitado.
Um dos problemas para que a economia permaneça no mesmo ritmo é o próprio sistema de medida de crescimento do país, o Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que calcula o volume das atividades econômicas, sem registrar as perdas dos recursos não renováveis. Dessa forma, o próprio PIB impulsiona a população, as empresas e as indústrias a sustentarem o modelo que alimenta a sociedade de consumo.“No último meio século, a economia global, medida pelo somatório do PIB dos países, cresceu cinco vezes. Em contrapartida, aproximadamente 60% dos ecossistemas mundiais foram degradados”. Relatou a advogada, Moreira, numa cartilha sobre o setor hidrelétrico e a sustentabilidade, publicada em 2012.Seguindo o pensamento de Moreira, o modelo ideal de calcular o crescimento de um país deveria expressar suas condições ambientais, levando em conta a perda de seus recursos naturais. Afinal, no futuro, as condições territoriais poderão interferir no crescimento econômico e na qualidade de vida da população.
Em 2011, o PIB brasileiro fechou em R$ 4.143 trilhões, segundo dados do IBGE, registrando um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Porém, esse número não registra a devastação da Amazônica, por exemplo. Muito pelo contrário, todas essas atividades contribuem para o aumento do PIB.
Para que o desenvolvimento
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