Ed 01

Respostas do Ed1.

• Vamos começar com uma regra básica: há limites pra tudo. E isso não exclui o humor, simplesmente porque programas de TV querem gerar audiência. Tais ‘’humoristas’’ ao falar de um político corrupto não deve portar-se da mesma forma ao falar de uma celebridade (não por serem famosas ou por serem melhores) e sim pelo simples fato de serem humanas e com algum valor pra certo publico. Agredir a integridade de alguém apenas para causar graça, manter seus cargos de humoristas em um horário para adultos ou qualquer coisa do tipo nos faz perceber o quanto a nossa sociedade informativa, voltada para fazer rir, está distorcida em valores errôneos. O direito de um (programa) começa quando acaba o do outro (alvo) e assim sucessivamente, não serve só para mídias e sim para toda a esfera social. Ferir uma mãe e um bebê que nem nasceu (na época da piada de muito mau gosto) somente pela vontade de rir e fazer rir surtiria em qualquer pessoa com o mínimo de senso critico uma leve repudia. Ou simplesmente citar algo racial, relacionando um ser humano dotado de vida física, mental e social a um gorila que naturalmente serve de piada novamente pra ser engraçado, em crítica pesada, não tem graça nenhuma.

• Falta de opção de escolha? Temos uma variável em questão. Opções todos têm. Quem gosta de jornalismo, pode deleitar-se com jornalismo pelos menos três vezes ao dia. Esporte no horário de almoço para prender a atenção de quem almoça fora e normalmente não tem tempo para atualizar-se dos gols acontecidos em campeonatos do mundo todo. Migrando do jornalismo para programas educativos, na TV aberta, aos sábados e em alguns horários pela madrugada encontramos programas educativos, para ensino médio e universitário, sim o horário é ruim, mas venhamos e convenhamos, quem gosta de series internacionais (24 horas, Prison Break, Lost, Glee e etc.) fica até altas horas da madrugada para acompanhar semanalmente sua série e por que não assistir algo educativo em horário dito incomodo ? Poderia assistir a série e logo em seguida Telecurso, assim nem o lazer televisivo nem a educação ficariam de lado. Falar em consciência com relação à mídia é algo complicado, se nós não somos conscientes nem em consumir? Pois, ser consciente ao ligar o aparelho televisivo, consiste em, só assistir algo que venha agregar algo, a você e sua família (nossas crianças em formação), seja educativo,esportivo, enfim, dar aos olhos cultura ou algo destinado a faixa etária de cada telespectador da família. Como todos os outros gêneros, se estão no ar é porque algum ponto de audiência esta dando a sua respectiva emissora, logo essa ‘’coisa’’ de escolha se torna ambígua, programas direcionados a públicos alvo ou seja, só ligar a tv na hora do seu programa predileto e/ou um programa apropriado pra faixa de idade do seu filho seria uma boa forma de escolha.

• Se cada qual vê o quer... entenderemos que a maioria vê novela por gostar, por ter tido um dia exaustivo e ao chegar em casa poder sair da sua realidade e passear em outras, sem sair é claro da margem da questão. Vê o que quer nos leva a entender o que quisermos então? Pois, uma fato mostrado de uma única forma pode ter duas ou mais óticas diferentes. Sim, um Crô, homossexual assumido e mordomo, submisso de uma socialight, fútil, estérica e dotada de maldades,

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