Educação Alimentar

A obesidade é reconhecidamente um problema de saúde que afeta as sociedades em diversas partes do mundo.

Um passo claro para que se comece a combater esse problema seria uma bo educação alimentar.

Em 1998 foi criado um estudo com desenho restropectivo que passou a ser desenvolvido a parti de 2005

A orientação alimentar baseou-se na discussão de um tema a cada encontro: pirâmide alimentar, grupos alimentares e porções, sugestão de cardápio, trocas alimentares saudáveis, mudanças comportamentais como mastigação, fracionamento da alimentação e ingestão de água, uso de alimentos dietéticos e light, fibras, gorduras e colesterol, leitura de rótulos, entre outros assuntos solicitados pelos participantes.

Foram analisados como média e desvio-padrão os dados iniciais de 116 indivíduos adultos, com idade de M=41, DP=9 anos, que participaram do PRAUSP; 73,3% eram do sexo feminino (n=85) e 26,7% do sexo masculino.

Durante o transcorrer dos grupos, houve adesão de 50% dos sujeitos ao programa, entendida neste estudo como a permanência do indivíduo até o último encontro, com faltas que não ultrapassassem 25%. Em relação ao estado nutricional, os sujeitos que desistiram do programa encontravam-se em sua maioria obesos.

Quando comparadas as características sociodemográficas dos indivíduos que desistiram do programa com as daqueles que aderiram à estratégia, pôde-se notar que esses dois grupos não diferiram em relação às variáveis investigadas. No entanto, em relação à antropométrica, apresentou-se porcentagem maior de indivíduos com obesidade graus II e III no grupo de desistentes quando comparada à porcentagem do grupo que permaneceu até o final dos encontros.

Neste estudo, apesar de os indivíduos com excesso de peso procurar o PRAUSP como estratégia terapêutica para perda de peso, provavelmente metade deles não estivesse pronta para uma ação efetiva para a mudança de hábitos e redução do peso. Ouve uma alta tacha de abandono decorrente dos participantes não estarem preparados a serem submetidos a grandes mudanças nos seus hábito de vida.

O que se pode concluir é que em estudos como esse em outros dessa natureza, encontrou-se pequena adesão dos indivíduos ao programa proposto. Essa alta desistência pode ser explicada por fatores intrínsecos ao indivíduo e ao tratamento, além de outros extrínsecos a essa relação.