Educação De gênero
Casos: Educação De gênero. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Hass2130 • 23/11/2014 • 685 Palavras (3 Páginas) • 476 Visualizações
RESENHA CRITICA REFERENTE AO CAPITULO 3 “A CONSTRUÇAO ESCOLAR DAS DIFERENÇAS” DO LIVRO GENERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇAO DA DOUTORA GUACIRA LOPES LOURO:
A escola que nos foi legada pela sociedade ocidental moderna começou por separar adultos de crianças, católicos de protestantes. Ela também se fez diferente para os ricos e para os pobres.
Os novos grupos foram trazendo transformações a instituição. Ela precisou de diversas organizações, currículos, prédios, docentes, regulamentos, avaliação, iriam e forma explicita ou implicitamente “garantir” e também produzir as diferenças entre sujeitos. Gestos, movimentos, sentidos são produzidos no espaço escolar e incorporados por meninos e meninas, tornar-se parte de seus corpos.
Os mais antigos manuais já ensinavam aos mestres os cuidados que deveriam ter com os corpos e almas de seus alunos. O modo de sentar e andar, as formas de colocar os cadernos e canetas, pés e mãos acabariam por produzir um corpo escolarizado, distinguindo o menino ou a menina que “passara pelos bancos escolares”.
As escolas feministas dedicavam intensas e repetidas horas ao reino das habilidades manuais de suas alunas, produzindo jovens “prendadas”, capazes dos mais delicados e complexos trabalhos de agulha ou de pintura.
A escola continua imprimindo sua marca distinta sobre os sujeitos, através de múltiplos e discretos mecanismos.
Uma analise substancial sobre a compreensão das diferenças produzidas entre os sujeitos n espaço escolar através de relações de desigualdades é apresentada no capitulo três, através do tema “A construção escolar das diferenças”, retratado no livro: Gênero, Sexualidade e Educação da doutora em educação Guacira Lopes Louro, professora titular aposentada da faculdade de educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora do CNPQ.
O texto evidencia a problemática que vem perpassando no ambiente escolar, onde a escola é criticada por Guacira por gerar divisões, distinções, diferenças e desigualdade de raça, classe, etnia, sexualidade e gênero por meio de manuais e classificação, ordenamento e hierarquização, aos que estão sem duvida implicados nessas formas de instituições que produz ou reforçam uma compreensão desigual sobre meninos e meninas da vila ou da cidade grande, brancos, negros, índios, gays e lesbicas.
A autora traz varias inquietações e mostra como se produziram tais diferenças e que efeitos elas tem sobre os sujeitos.
Ela defende a posição que na escola os professores devem observar o comportamento de meninos e meninas cobrados pela sociedade e quando o comportamento parece “diferente” deve-se compreender suas noções e emoções sobre sexo, adquiridos em casa, em suas vivencias e em suas relações pessoais, além do que recebem pelos meios de comunicação devendo considerar esse repertorio e possibilitar reflexão e debate, para que meninos e meninas construam suas opiniões e façam suas escolhas.
Ela faz uso de vários argumentos sólidos em relação a ampla diversidade de arranjos familiares e sociais, a pluralidade de atividades exercidas pelos sujeitos, o cruzamento das fronteiras, as trocas, as solidariedades e os conflitos são comumente ignorados e negados e nos faz perceber que as aulas de
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