Educação Fisica
Seminário: Educação Fisica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 7/4/2014 • Seminário • 622 Palavras (3 Páginas) • 290 Visualizações
Uma das modalidades atléticas mais excitantes é a corrida de estafetas, constituindo, com frequência, o ponto alto das competições importantes, como os Jogos Olímpicos, e sendo, habitualmente, a última das provas. Ao contrário da maioria das outras, esta é uma prova de equipa, em que quatro corredores fazem um determinado trajecto. Cada corredor é escolhido por ter um mérito especial. O mais rápido actua na primeira posição, os mais potentes ocupam a segunda e a última, e o melhor a descrever curvas actua em terceira. O primeiro passa ao segundo um testemunho, e assim sucessivamente. As principais provas são 4x100 m e 4x400 m.
O testemunho é um tubo macio e oco, com cerca de 30 cm de comprimento e 12 cm de perímetro. Pode ser feito de madeira, metal ou plástico, e pesa 50 g apenas. Em geral, os testemunhos têm uma cor viva, para se verem com facilidade. Uma boa passagem do testemunho pode poupar preciosos segundos numa corrida. Na prova dos 4x100 m, o corredor que parte não olha para trás ao receber o testemunho, mas na dos 4x400 m, que é muito fatigante, o corredor que parte olha para trás na passagem do testemunho.
Passagem por cima - Das duas passagens de testemunho, esta é a mais fácil de aprender e a mais segura de utilizar. O corredor da frente mantém o braço baixo, o que facilita a entrega do testemunho.
1- Quando o corredor da frente ouve o de trás gritar-lhe, estica a mão esquerda, com a palma virada para baixo. O polegar e o indicador devem formar um V.
2- O portador do testemunho levanta-o até ao V formado pela mão do corredor da frente. O corredor nº 1 deve agarrar o testemunho pelo seu primeiro quarto, o nº 2 pelo segundo, etc.
3- O portador do testemunho larga-o quando vê que o corredor da frente o agarrou. O testemunho é transportado na mão direita desse corredor e transferido para a mão esquerda do corredor seguinte.
Passagem por baixo - Quando se faz correctamente, esta passagem torna-se a mais rápida. Contudo, é a mais difícil, porque o corredor da frente eleva mais o braço para receber o testemunho.
1- O portador do testemunho agarra a extremidade deste, enquanto o corredor da frente leva a mão direita atrás, com a palma virada para cima.
2- O portador entrega o testemunho baixando-o para a mão esticada do outro. Este deve ter os dedos a formar um V.
3- O corredor da frente pega no testemunho coma mão direita, pronto a passá-lo para a mão esquerda do próximo corredor.
Barreiras
Nos Jogos Olímpicos de 1896, a primeira destas corridas executou-se numa distância de 100 m. Nessas primeiras competições as barreiras eram, na realidade, barreiras para carneiros, pregadas à pista, portanto, muitíssimo pesadas e capazes de magoar gravemente um atleta que derrubasse uma delas. Hoje, esta prova pratica-se em distâncias de 100 m (mulheres), 110 m (homens) e 400 m (homens e mulheres). As barreiras actuais são uma barra de madeira apoiada em dois postes de metal ajustáveis. Não estão presas à pista, mas têm de pesar o suficiente para que seja precisa uma força de 3,6 kg para as derrubar. A altura da barreira varia consoante a idade e o sexo. Abaixo dos 14 anos (A-14) dos rapazes e dos 17 anos (A-17) das raparigas, emprega-se a barreira de 76 cm; os rapazes A-15, as raparigas A-20 e as mulheres mais velhas saltam uma barreira de 84 cm; os rapazes A-17 transpõem uma altura de 91,4 cm, e os homens mais velhos uma de 106,7cm. Quando os atletas estão a saltar barreiras, esforçam-se por executar uma corrida suave e contínua, apenas ligeiramente interrompida cada vez que passam sobre uma barreira, a isso chama-se técnica de barreiras.
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