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Educação Nos Emails

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Por:   •  30/10/2013  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  276 Visualizações

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As universidades corporativas investem mais no desenvolvimento de habilidades pessoais ou técnicas?

Nos últimos anos, o foco tem sido sobretudo no desenvolvimento das competências pessoais - como liderança, senso de equipe, delegação de poderes etc. De uns tempos para cá, porém, creio que está havendo um equilíbrio maior das duas coisas.

Quando surgiram as universidades corporativas e por quê?

Elas começaram a aparecer no final da década de 80 porque as empresas se deram conta de que não podiam mais depender das instituições de ensino superior para desenvolver sua força de trabalho. Decidiram, então, assumir um papel proativo no desenvolvimento de sistemas educacionais e vinculá-los de maneira mais estreita às metas empresariais.

Entrar no setor de educação é uma maneira de as empresas assegurarem sua sobrevivência no futuro?

Certamente. Afinal de contas, para prosperar num ambiente global em constante transformação, é necessário que o modo de pensar seja compartilhado por todos os funcionários. A idéia é que todos caminhem numa só direção, algo vital para o sucesso a longo prazo de qualquer empresa.

Qual a diferença entre a universidade corporativa e o departamento de treinamento?

A função da área de treinamento é simplesmente treinar pessoas para desenvolver suas habilidades para o trabalho. Tende a ser mais descentralizada e com vários programas abertos. As universidades corporativas, por sua vez, funcionam de forma mais centralizada e têm um escopo bem mais amplo. Sua proposta é alinhar todos os envolvidos na organização aos objetivos empresariais, além de oferecer soluções de aprendizagem com relevância estratégica para cada família de cargos.

Existem outras diferenças?

Sim. O departamento de treinamento é um centro de custos. As universidades corporativas, ao contrário, estão se tornando cada vez mais um centro de resultados, e até de lucro. Muitas atingem um tal nível de excelência que são capazes de se desligar da empresa-mãe, aceitar gente de fora e até vender e licenciar seus programas. O First Union, o sexto maior banco dos Estados Unidos, por exemplo, recentemente começou a vender seus programas de treinamento para outros bancos americanos.

A tendência é que praticamente todas as grandes companhias tenham sua própria universidade?

Eu diria mais do que isso. Acreditamos que num futuro bem próximo cada uma das 500 maiores empresas da Fortune terá seu próprio centro de educação. Hoje, 40% já têm um.

Somente as grandes empresas podem se dar ao luxo de ter um centro de ensino?

Não exatamente. As grandes predominam, é claro, uma vez que é preciso dinheiro para investir. Mas nada impede que as pequenas também criem suas universidades - as menores que conheço têm cerca de 500 funcionários.

Em geral, o sistema de ensino das universidades tradicionais depende de uma estrutura física. Isso também se aplica às universidades corporativas?

Costumo dizer que a universidade corporativa não é um lugar, mas sim um processo. Muito embora a palavra universidade

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