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Educação Profissional Em Ambientes Nao Profissionais

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Por:   •  16/6/2013  •  1.527 Palavras (7 Páginas)  •  1.087 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares

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Brasília, 25 de Abril de 2013

Educação não-formal

De acordo com o artigo analisado, entendemos que a educação não-formal designa um processo com várias dimensões tais como: a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades Bem como, a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos e a aprendizagem de conteúdos que possibilita aos indivíduos fazerem uma leitura do mundo do ponto de vista de compreensão do que se passa ao seu redor.

Além do mais, a educação não-formal capacita os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais. Seus objetivos não são dados a priori, eles se constroem no processo interativo, gerando um processo educativo. Um modo de educar surge como resultado do processo voltado para os interesses e as necessidades que dele participa. A transmissão de informação e formação política e sócio cultural é uma meta na educação não-formal. Ela prepara os cidadãos, educa o ser humano para a civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc.

A questão da metodologia merece um destaque porque é um dos pontos mais fracos na educação não-formal e a comparação com as outras modalidades educativas que utilizamos no item anterior não nos ajuda muito. De toda forma, na educação formal as metodologias são, usualmente, planificada previamente segundo conteúdos prescritos nas leis. As metodologias de desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem são compostas por um leque grande de modalidades, temas e problemas e não vamos adentrar neste debate porque não é nossa área de conhecimento.

Entendemos a educação não - formal como aquela voltada para o ser humano como um todo, cidadão do mundo, homens e mulheres, numa perspectiva da emancipação, numa pedagogia libertadora e não integradora a uma dada ordem social desigual. Em hipótese nenhuma a educação não-formal substitui ou compete com a Educação Formal, com a educação escolar. Poderá ajudar na complementação dessa última, via programações específicas, articulando a escola e a comunidade educativa localizada no território de entorno da escola. A educação não- formal tem alguns de seus objetivos próximos da educação formal, como a formação de um cidadão pleno, mas ela tem também a possibilidade de desenvolver alguns objetivos que lhes são específicos, via a forma e os espaços onde se desenvolvem suas práticas, a exemplo de um conselho ou a participação em uma luta social, contra as discriminações, por exemplo, a favor das diferenças culturais.

Segundo Valéria Aroeira Garcia, pesquisadora de educação não-formal da Unicamp, a educação não-formal vem como um adicional, um diferencial para as camadas favorecidas economicamente e como algo compensatório e complementar para as pessoas com menor acesso à educação. “Cabe perguntarmos qual o sentido da complementaridade, pois para uma parcela da sociedade, ela vem somar, porém, para outra parcela, é o que falta”.

Associativismo

No contexto brasileiro, associativismo vem de "associação", fins e objetivos comuns às diversas atividades econômicas, culturais e sociais, gerando assim, um cooperativismo participativo. Bem como, um meio de organizar grupos de interesse econômico auto-sustentável, é a base que liga a consciência individual e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da sociedade.

O associativismo está presente nos mais diferentes lugares, ainda que involuntariamente, como a família, o ambiente de trabalho, escola etc. Diante desse quadro, é importante compreender o associativismo como uma oportunidade de fortalecimento humano através da troca de experiência pela convivência organizada entre as pessoas, podendo proporcionar a transformação da sociedade e melhoria da própria existência humana, resultando em oportunidades de crescimento humano e desenvolvimento local.

As associações podem e devem ser vistas como verdadeiras escolas de civismo, pois a convivência democrática, o espírito colaborativo, vem contribuir para o trabalho associativo e constituir uma forte referência que determina direitos e deveres, padrões de identidade, de sociabilidade, modelos de famílias, estilos de vida, inclusive padrões e comportamentos políticos.

Entendemos que, a reunião de pessoas com comportamentos comuns de união, solidariedade, devidamente normatizada e institucionalizada por meio de associações deverá nos trazer a idéia clara de uma sociedade que luta por igualdade, sustentabilidade, por indivíduos livres, emancipados e verdadeiros donos de seus destinos. Por isso, a participação em associações e organizações civis é um forte gerador de solidariedade social e desenvolvimento local.

Sendo o desenvolvimento local um conjunto de atividades culturais, econômicas, políticas e sociais que participam de um projeto de transformação consciente da realidade local, está intimamente ligado ao associativismo que resultam em iniciativas inovadoras e mobilizadoras da coletividade, articulando as potencialidades locais. Daí a necessidade de se compreender o desenvolvimento local como desenvolvimento econômico, social, ambiental, cultural, político e humano.

Educação Profissional no Brasil

A trajetória da educação profissional no Brasil é marcada por políticas públicas que destinaram a esta modalidade de ensino um espaço pouco substancial de formação dos jovens trabalhadores. O que sempre predominou foi uma estrutura educacional com uma formação mais geral e diferenciada destinada as classes privilegiadas, com a possibilidade de continuidade dos estudos superiores e, outra, destinada aos trabalhadores, com características de terminalidade, com conteúdos

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