Educação Profissional E Educação Em Ambientes não Escolares
Dissertações: Educação Profissional E Educação Em Ambientes não Escolares. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: analopes14 • 16/4/2014 • 1.353 Palavras (6 Páginas) • 887 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Interativa
CURSO DE PEDAGOGIA
Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares
GOIÂNIA – GO
2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Interativa
CURSO DE PEDAGOGIA
Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares
Goiânia/Goiás
2014
Introdução
A educação em diferentes contextos tem sido objeto de estudo e de militância de pesquisadores e estudiosos da Educação Popular, Educação Não Formal e mais recentemente da Pedagogia Social no Brasil. Todavia, embora essas áreas apresentem diversas produções acadêmicas, as discussões sobre estes campos da educação ainda são insuficientes nos cursos de Pedagogia e licenciaturas.
Este trabalho é teórico e a metodologia utilizada foi a análise de produções acadêmicas relacionadas à Educação Popular, Educação Não Formal e Educação Formal e as discussões destas temáticas em diferentes cursos de Pedagogia no Brasil.
As análises revelaram que existem contradições, similaridades e ambivalências nestas perspectivas e são necessários estudos e pesquisas para uma melhor compreensão destas áreas. Nos cursos de formação de professores é preciso que esses campos de estudo sejam apresentados aos acadêmicos para que possam conhecê-los e compreender a educação a partir da ótica de promoção da autonomia, dignidade e cidadania das classes populares. O movimento de discussão da Pedagogia Social vem ganhando novos contornos e problematizando a formação de professores alheios às questões sociais, culturais e econômicas das classes populares.
O que é Educação não formal?
É a educação informal que dá conta de fazer com que a criança aprenda manusear talheres, tratar com consideração os mais velhos, não interromper quem está falando. Aliás, aqui cabe um lamento: pais de todos os níveis sociais, de todas as culturas, levaram anos ensinando isso. Se imaginarmos que cada pai já falou pelo menos uma vez a respeito do assunto para seu filho e multiplicarmos por bilhões de habitantes, chegaremos a números espantosos. Pois bem, o celular atirou, precipício abaixo, infinitas horas de dedicação de civilizações inteiras.
Não conhecemos hoje em dia uma definição única ou consensual de “educação não - formal” (ou de “aprendizagem não- formal”). Estes termos são ainda objeto de interpretações diferentes de acordo com as diferentes culturas, tradições nacionais ou contextos político - educativos de cada país ou região.
Nas últimas décadas, “Educação Não-Formal" tornou-se a noção sumária para aquilo que, no passado, se designava por "educação fora da escola".
Assumimos hoje, de fato, que a educação não-formal se distingue da educação formal (ou ensino tradicional) em termos de estrutura, da forma como é organizada e do tipo de reconhecimento e qualificações que este tipo de aprendizagem confere. No entanto, a educação não-formal é vista como complementar – e não contraditória ou alternativa – ao sistema de educação formal e deve, pois, ser desenvolvida em articulação permanente quer com a educação formal, quer com a educação informal.
A educação informal possui muitas significações distintas. Autores como Brandão (1985), definem como sendo aquela que está relacionada com o processo “livre” de transmissão de certos saberes, tais como: a fala comum a um dado grupo, as tradições culturais e demais comportamentos característicos das diversas comunidades presentes em uma sociedade. Outros como Furter (1978) definem como sendo todo e qualquer processo educativo ocorrido em instituições que não pertençam as Redes Escolares de Ensino (escolas federais, municipais e estaduais além de escolas privadas credenciadas pelos órgãos educacionais competentes).
É realizada na família, como primeiro e privilegiado espaço de transmissão da cultura, se estendendo ainda no convívio com amigos , nas atividades de trabalho e lazer, nos veículos de informação, etc.
O que é associativismo e qual sua relação com os projetos sociais?
É fruto da luta pela sobrevivência e pela melhoria das condições de vida de comunidades. Formalmente, qualquer que seja o tipo de associação ou seu objetivo pode dizer que a associação é uma forma jurídica de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses e que sua constituição permite a construção de condições maiores e melhores do que as que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos.
A associação então, é a forma mais básica para se organizar juridicamente um grupo de pessoas para a realização de objetivos comuns.
Os projetos sociais são um exercício de cidadania, pois envolvem as pessoas para além do seu campo de vivência, permitindo a transposição de barreiras e preconceitos em benefício do outro. Eles são um meio para que haja maior conscientização do indivíduo diante do papel que ele desempenha na sociedade , além de despertar o sentimento de solidariedade. Surge a partir da vontade de uma ou varias pessoas de mudar a realidade em que vivem.
Todo projeto social surge de uma necessidade de um problema concreto. Ao elaborar um projeto é necessário alertar para a solução de problemas de modo que as ideias sejam transformadas
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