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Educação no Brasil colonial

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Por:   •  20/12/2013  •  Seminário  •  981 Palavras (4 Páginas)  •  474 Visualizações

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O Brasil passou por um processo de modernização entre as décadas 1930 e 1950 que trouxe um grande avanço para a Educação Brasileira, como gênese teremos os Jesuítas como os referencias fundamentais em termos de Educação no Brasil Colônia de 1549, durante 200 anos as praticas formais de educação estiveram sob o controle de padres membros da Companhia de Jesus.

Em 1548 o Padre Manoel de Nobrega elaborou um plano de ação para os jesuítas que envolvia vários grupos sociais, filhos e filhas de colonos e em algumas circunstanciam, negros escravos. A finalidade era atingir a catequização e instrução, incluía como objeto de aprendizagem, o português, a doutrina cristã, o ler e escrever, o canto orfeônico e a musica instrumental, a aprendizagem profissional agrícola, aulas de gramática e viagem de estudos à Europa.

A pratica pedagógica fundava-se em atividade artísticas, como pequenas encenações teatrais e cantos de fundo religioso, além de atividades praticas, como a lida com a terra e pequenos ofícios. Para melhor contado e facilitação das praticas educacionais de catequização e instrução junto as indígenas os padres jesuítas muitas vezes aprendiam a língua tupi-guarani.

Em 1570, com a morte do Padre Manoel de Nóbrega, os jesuítas abandonaram seu plano Educacional e passaram a assumir o plano educacional geral da Companhia de Jesus, que chamava-se Ratio Studiorum, por meio da sua adoção uma tendência tornou-se dominante da história da Educação Brasileira: a separação entre a instrução mínima os “de baixo” e a formação clássica para os “do alto”. Significava que, aos filhos dos colonizados brancos, o ensino monopolizado pelos jesuítas se destinava à formação do espirito humano voltado a cultura literária e cientifica (humanística) e intelectual de fundo europeu, os índios negros e mestiços por sua vez, bastava a catequização e o ensino de praticas profissionais ou agrícolas.

O século 18 foi marcado por profundas transformações, no campo educacional, as reformas de Pombal alcançaram o monopólio do ensino por parte dos jesuítas, determinando a expulsão dos membros da Companhia de Jesus de Portugal como no Brasil, Pombal apresentou as “razões de estado”, fundamentando que a Companhia de Jesus não trabalhava para o engrandecimento e desenvolvimento do Estado, e sim, para o seu próprio fortalecimento.

Nasce então a pratica do Ensino Régio, instituído pelas reformas de Pombal, não passava de aulas avulsas que ficavam a cargo de professores selecionados rigidamente por meio de exames oficiais e cuja remuneração ficava a cargos dos próprios alunos. Difere, assim da organicidade do ensino disponibilizado pelos jesuítas, o Ensino Régio era extremamente fragmentado, pois era constituído de disciplinas isoladas, sem uniformidade. Valmir Chagas (apud PILETTI,2006, p. 37), estudioso da educação brasileira, sintetiza o modelo

de aulas régias da seguinte forma:

Cada aula régia constituía uma unidade de ensino, com professor único, instalada para determinada disciplina. Era autônoma e isolada, pois não se articulava com outras bem pertencia a qualquer escola. Não havia currículo, no sentido de um conjunto de estudos ordenados e hierarquizados, nem a duração prefixada se condicionava ao desenvolvimento de qualquer matéria. O aluno se matriculava em tantas ”aulas” quantas fossem as disciplinas que desejasse. Para agravar esse quadro, os professores eram geralmente de baixo nível, porque improvisados e mal pagos, em contraste com o magistério dos jesuítas, cujo preparo chegava ao requinte.

Diante do exposta conclui-se mais uma vez, que predomina, assim como na educação jesuítica, um ensino de caráter marcadamente elitista, dimensionando o trabalho intelectual em detrimento do manual e valorizando a cultura europeia, Esse padrão de Ensino Régio vai entrar no século 19, permanecendo como marca da educação brasileira durante os anos de regime monárquico. Com o falecimento do

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