Eja - Educação De Jovens E Adultos
Exames: Eja - Educação De Jovens E Adultos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreacharmosa • 7/10/2013 • 1.001 Palavras (5 Páginas) • 625 Visualizações
EJA
O estudo da EJA está baseado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, onde é possível observar as leis, os decretos e as portarias referentes a essa modalidade. O trabalho com a linguagem e suas vertentes é alvo das escolas públicas em geral, mas a modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem nesta proposta uma dedicação especial, por contemplar diversas faixas etárias, condições sociais e humanas.
Essa modalidade de ensino teve início na década de 30 do século passado, tomando na década de 40 a forma de Campanha Nacional de Massa, a qual se extinguiu antes do final da década de 50.
A partir da década de 60, a proposta de alfabetização de adultos de Paulo Freire inspirou os principais programas de alfabetização do país, que culminaram na aprovação do Plano Nacional de Alfabetização em 1964. Essa proposta foi interrompida com o Golpe Militar e seus promotores foram duramente reprimidos.
Em 1967, o governo lançou o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) e, em 1969, houve a Campanha Massiva de Alfabetização. A partir desses programas, derivou-se o PEI (Programa de Educação Integrada) – forma condensada do antigo curso primário.
O MOBRAL foi extinto em 1985, com a criação da Fundação Educar, por sua vez extinta também na década de 90, criando-se um enorme vazio na Educação de Jovens e Adultos.
Com a Constituição de 1988, chamada “Constituição Cidadã”, vários grupos da sociedade adquiriram maior consciência quanto ao exercício da cidadania; a Educação de Jovens e Adultos intensificou a partir daí a conquista pelo seu espaço enquanto sujeitos de direito ao acesso à educação.
Considerando que as camadas populares constituem a grande maioria da população brasileira, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), salientamos a importância de a escola brasileira partir do princípio de que é efetivamente uma escola para o povo. Assim, o ensino de língua materna se justifica prioritariamente pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa dos usuários da língua (falante/escritor/ouvinte/leitor).
Tendo em vista o trabalho com esse papel cultural da linguagem, estudiosos da Educação de Jovens e Adultos têm se mobilizado no mundo inteiro. O exemplo disso, em 1990, ocorreu um ciclo de Conferências Internacionais de Educação de Jovens, promovidas pela UNESCO (Organização das Nações Unidas), na Tailândia/Jomtiem. Em 1997, na Alemanha/Hamburgo, houve a V Conferência.
Aqui no Brasil, em 1998, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96 –, nos artigos 37 e 38, reafirmaram a obrigatoriedade e a gratuidade da EJA.
Em Mato Grosso, só a partir do Parecer nº 11/2000 – CEB/CNE, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA, que foi homologada a Resolução nº 180/2000 – CEE/ MT, a qual aprovou o Programa de EJA, iniciado em 2002. A Educação no Brasil apresenta variações diversas em sua formação ao longo do tempo, sendo notória sua ligação com o as transformações sociais, econômicas e políticas que norteiam os diferentes momentos históricos do país. Para os colonizadores, a alfabetização da população servia como instrumento de catecismo, os ensinando a ler e escrever e seguir as ordens e instruções da corte.
Com a expulsão dos Jesuítas, ocorrida no século XVIII, fez com que todo o sistema até então implantado para a alfabetização dos índios e população em geral, entrasse em ruínas. Somente durante o império que surgiram outras ações dirigidas a educação de adultos.
A partir da Revolução de 1930, com as mudanças políticas e econômicas permitiram o início da consolidação de um sistema público de educação elementar no país. Com a criação do Ministério da Educação e Saúde, inserindo a formação no magistério; a reorganização de algumas escolas secundárias; e a estruturação das universidades criadas na década anterior.
Logo com a criação da Constituição de
...