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EJA JOVEM E ADULTOS

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Por:   •  13/10/2013  •  1.213 Palavras (5 Páginas)  •  639 Visualizações

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Atualmente, muitas pessoas vivem em busca de uma vida melhor. Temos exemplos de cidadãos brasileiros que por conta da necessidade do trabalho e da falta de tempo, não podem estudar. Assim o governo nos trouxe o EJA (Educação para Jovens e Adultos ). Que facilita a vida de muitos trabalhadores que não possuem condições de estudo e buscam uma melhoria na sua formação.

O programa do EJA, é completo e possui mais de 500.000 alunos, espalhados pelo Brasil. Oferecendo além do estudo, a merenda escolar , materiais e a farda.

Com essa oportunidade o governo abriu portas para muitos, facilitando os meios de estudo e interação no meio social. Porém ainda notamos muitos problemas, como a falta de compromisso dos professores e a falta de respeito com seus alunos. Isso acontece pela falta de remuneração dos mesmos, gerando assim as greves que prejudicam aos alunos que saem de suas casas cansados apos chegarem do trabalho e vão para escola e se deparam com o mal funcionamento da unidade escolar .

Existindo ainda aqueles alunos que estão matriculados ocupando vagas disputadas e não dão o verdadeiro valor ao projeto do EJA. Não se interessando por os estudos e desrespeitando os que estão à frente. Enfim sempre deixando a desejar. Estudei as contradições na vida e no trabalho dos alunos da Educação de Jovens e Adultos da Escola de Ensino Fundamental Estado Rio Grande do Sul – Porto Alegre/RS. Conhecendo e compreendendo como vivem os alunos egressos, qual o significado que atribuem ao estudo e ao trabalho e às possibilidades que esta educação proporcionou na organização da vida material dos mesmos. Estudei, também, o caminhar histórico da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sua contextualização em nível local, regional e nacional sustentados pela historicidade da legislação para poder compreendê-la. Minha intenção não é apenas conhecer e compreender esta realidade de maneira mais profunda, mas, à luz dos resultados, elaborar uma proposta de currículo que venha atender os anseios e as necessidades desta população específica e, assim, possibilitar algumas melhorias em sua vida e trabalho. Minha investigação é um Estudo de Caso de natureza qualitativa dialética materialista. A população e a amostra se constituíram somente de alunos egressos do Ensino Supletivo de Primeiro Grau, atualmente Ensino Fundamental – Modalidade EJA, entre 1990 e 1995. A coleta de informações se deu, fundamentalmente, através de entrevistas semi-estruturadas. A descrição, interpretação, explicação e compreensão das informações se constituíram em momentos específicos. Num primeiro momento, categorizei as informações (depoimentos dos alunos egressos) empiricamente em três categorias que estão correlacionadas, mas fundamentadas pelo Modo de Produção Capitalista: a vida, o trabalho e a escola. A partir daí, tentei sistematizar o trabalho utilizando as categorias centrais do materialismo dialético e o histórico. A análise deste fenômeno em sua totalidade apresentou, em sua essência, contradições materializadas na vida desses egressos da EJA, principalmente em suas condições de luta pela sobrevivência, através do trabalho. Os alunos em suas falas colocam a necessidade do estudo para se manterem no trabalho, para arrumarem emprego, para sobreviverem e terem vida digna. E apontam que a EJA modificou as suas vidas em vários aspectos, menos na condição prioritária, que é o aspecto econômico. Nestes depoimentos, foi possível perceber que as contradições presentes em suas condições de vida e trabalho, bem como o seu significado, são profundas e de difícil superação individual, principalmente por serem contradições que se fazem presentes num contexto econômico, político e social singular, que determinam as condições materiais de vida das pessoas em geral, e que, para sobreviverem, têm que ser trabalhadores que vendem a única coisa que ainda lhes restam: sua força de trabalho. Sendo usados pelo sistema capitalista, ajudam a manter com suas características mais essenciais a exploração deste trabalhador para obter mais lucro, e assim, gerar mais mercadorias, gerar mais capital. Nas considerações finais, apresento uma Proposta de Currículo para as escolas de EJA e, em especial, à escola em estudo, como uma possibilidade para os jovens e adultos trabalhadores. Mesmo sendo utópica, é uma semente de esperança lançada aos olhos daqueles professores que não estão contentes com a forma que a sociedade está organizada e como esta determina o tipo de currículo que os trabalhadores se formam, pois considero fundamental que a escola sistematize uma política para esses estudantes, reconhecendo a sua singularidade de trabalhador.

Resumen En la presente

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