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Elementos De Maquinas

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Por:   •  15/3/2014  •  2.065 Palavras (9 Páginas)  •  396 Visualizações

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Podemos definir como lixo eletrônico ou e-lixo (como conhecido mundialmente) tudo que é proveniente de equipamentos eletroeletrônicos, incluindo celulares, computadores e eletrodomésticos (geladeiras, fornos e etc.).

Tendo em vista o foco do aumento do lixo eletrônico, há um conjunto de necessidade que a sociedade deve relacionar para reduzir o aumento do lixo eletrônico como:

1. Exercite o consumo consciente. Antes de comprar um aparelho, verifique se:

A. você realmente precisa dele;

B. o aparelho possui sistema de economia de energia (se não tiver, não compre).

C. a empresa produtora oferece sistema de recolhimento e reciclagem, quando você quiser se desfazer do equipamento (como são poucas as empresas que oferecem esse serviço, não dá para descartar todas as outras. Mas dê preferência aos produtos de empresas mais responsáveis).

2. Preserve recursos naturais. Durante o uso, siga as recomendações do fabricante para redução do uso de energia e para aumentar a durabilidade do aparelho e/ou das baterias. Não deixe os aparelhos ligados sem necessidade.

3. Amplie a vida útil de seu equipamento. Não se desfaça do aparelho por “modismos”. Troque apenas quando realmente for impossível continuar com o que você já tem.

4. Responsabilize-se pelo destino de seu lixo eletrônico. Para descartar o equipamento usado, entre em contato preferencialmente com instituições que possam reutilizá-lo. Veja no site a lista. Se não houver como reutilizar seus equipamentos, garanta que a sucata eletrônica será reciclada adequadamente, doando seus resíduos preferencialmente para cooperativas de catadores capacitadas.

5. Reduza o consumo de aparelhos eletrônicos. Conscientizar a população para a redução do consumo excessivo.

O lixo eletrônico possuem grandes quantidades de metais pesados, que podem contaminar o meio ambiente, quando disposto de maneira incorreta,como, por exemplo, a contaminação do solo e do lençol freático. No corpo humano, os elementos tóxicos dos equipamentos eletrônicos- cádmio, mercúrio, zinco, chumbo entre outros- podem causar males que vão desde dor de cabeça até o surgimento de vários tipos de câncer.

Chumbo Provavelmente, o elemento químico mais perigoso; acumulam-se nos ossos, cabelos, unhas, cérebro, fígado e rins; causa dores de cabeça e anemia, mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal e hepático.

Cobre Causa intoxicações; afeta o fígado.

Mercúrio Altamente tóxico. Concentrações entre 3 g e 30 g podem ser fatais ao homem; é de fácil absorção por via cutânea e pulmonar; tem efeito cumulativo; provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica - malformação de fetos durante a gravidez.

Cádmio Acumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração; causa intoxicação crônica; provoca descalcificação óssea, lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeito teratogênico e cancerígeno.

Bário Tem efeito vasoconstritor, eleva a pressão arterial e age no sistema nervoso central; causa problemas cardíacos. • Alumínio – favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre as plantas.

Arsênio Acumula-se nos rins, fígado, sistema gastrointestinal, baço, pulmões, ossos e unhas; pode provocar câncer da pele e dos pulmões, anormalidades cromossômicas; tem efeitos teratogênicos.

Cromo Acumula-se nos pulmões, pele, músculo e tecido adiposo; pode causar anemia, afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência de câncer pulmonar.

Níquel Tem efeito cancerígeno.

Zinco Entra na cadeia alimentar afetando principalmente os peixes e as algas.

Prata Tem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao ser humano.

A contaminação no homem pode ocorrer pelo contato direto com os elementos químicos, que entram na fabricação dos equipamentos eletrônicos.

O Brasil é o mercado emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano. O alerta é da ONU, que coloca o estado de São Paulo como o maior produtor de lixo eletrônico.

O Brasil é também o país emergente que mais toneladas de geladeiras abandonam a cada ano por pessoa e um dos líderes em descartar celulares, TVs e impressoras.

O estudo foi realizado pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), diante da constatação de que o crescimento dos países emergentes de fato gerou maior consumo doméstico, com uma classe média cada vez mais forte e estabilidade econômica para garantir empréstimos para a compra de eletroeletrônicos. Mas, junto com isso, veio à geração sem precedente de lixo.

A estimativa é de que, no mundo, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas por ano. Grande parte certamente ocorre nos países ricos. Só a Europa seria responsável por um quarto desse lixo. Mas o que a ONU alerta agora é para a explosão do fenômeno nos emergentes e a falta de capacidade para lidar com esse material, muitas vezes perigoso. Para Achim Steiner, diretor-executivo do Pnuma, Brasil, México, Índia e China serão os países mais afetados pelo lixo, enfrentando "crescentes danos ambientais e problemas de saúde pública".

Em meio a críticas ao Brasil, por não contar com dados sobre o assunto, a ONU optou por fazer sua própria estimativa. O resultado foi preocupante. Por ano, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas métricas de PCs. O volume só é inferior ao da China, com 300 mil toneladas. Mas, per capita, o Brasil é o líder. Por ano, cada brasileiro descarta o equivalente a meio quilo desse lixo eletrônico. Na China, com uma população bem maior, a taxa per capita é de 0,23 quilos, contra 0,1 quilos na Índia.

Outra preocupação da ONU é com a quantidade de geladeiras que terminam no lixo no Brasil. O país é o líder entre os emergentes, ao lado da China. São 0,4 quilos por pessoa ao ano. Em números absolutos, seriam 115 mil toneladas no Brasil, contra 495 mil na China. No setor de impressoras, são outras 17,2 mil toneladas de lixo por ano no Brasil, perdendo apenas para a China.

O Brasil também é o segundo maior gerador de lixo proveniente de celulares, com 2,2 mil toneladas por ano e abaixo apenas da China. Entre as economias emergentes, o Brasil é ainda o terceiro maior responsável por lixo de aparelhos de TV. É 0,7 quilos por pessoa ao ano, mesma taxa da China. Nesse setor, os mexicanos são os líderes.

A avaliação da ONU é de que o Brasil

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