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Eletronica (para Raio)

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Por:   •  24/9/2014  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  418 Visualizações

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Para-Raios

O para-raios foi inventado por Benjamin Franklin em 1752, quando fez uma perigosa experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Provou também que hastes de metal, quando em contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos, inventando assim, o para-raios.

Um para-raios é uma haste de metal pontiaguda que é conectada a cabos de cobre ou de alumínio de pequena resistividade que vão até o solo.

As pontas do para-raios servem para atrair os raios, assim que o raio é atraído ele é desviado até o solo pelos cabos e dissipado no solo, sem causar nenhum dano nas residências. O fato de falar que os para-raios atraem os raios é uma maneira para compreendermos melhor, mas na verdade os para-raios não atraem os raios, apenas oferecem um caminho para chegar ao solo com pouca resistividade.

Os para-raios têm de serem colocados em lugares bem altos, pois o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área. Geralmente eles são colocados em topos de edifícios, em topos de antenas de transmissões de televisões, rádios, etc. A função dos para-raios é proteger construções, como edifícios, casas, etc., contra as descargas elétricas atmosféricas (raios). Eles evitam a queima de equipamentos domésticos, como computadores, televisores, aparelhos eletrodomésticos, etc.

Para sabermos o raio de abrangência de um para-raios devemos pegar a altura da ponta do para-raios até o solo e multiplicar pela raiz quadrada de três: r = √3 . h

Em temporais a falta de para-raios pode causar grandes danos não somente aos equipamentos domésticos como citado acima, mas se um raio cair sobre uma pessoa, esta pode vir a ter uma parada cardíaca e até falecer. Por estes motivos é muito importante ter um para-raios por perto.

COMO SE DIVIDE UM SISTEMA DE PARA RAIOS ?

O sistema de para-raios se divide em 03(três) partes principais: subsistema de captação, subsistema de descidas e subsistemas de aterramentos.

Os subsistemas de captação de para-raios podem ser compostos por captor ou captor tipo Franklin, o que determina o numero de captores de para-raios é o tamanho da edificação; a largura x comprimento x altura do captor de para-raios em relação ao solo. Atualmente a norma técnica permite considerar a ponta de um tubo metálico como captor de para-raios, assim como uma torre metálica também pode ser considerado um captor de para-raios. Basicamente, toda e qualquer parte metálica que possa ser atingida por uma descarga atmosférica, deve ser considerada no projeto do sistema de para-raios, assim sendo será naturalmente um captor de para-raios, por exemplo: ruflo, chaminés, tanques metálicos, guarda-corpo, heliporto, escadas, estruturas metálicas de galpões, telhas de metal, mastros de antenas etc, em alguns casos o projetista não instala o subsistema de captação, pois já existe naturalmente, apenas interliga ao subsistema de descidas ou subsistemas de aterramentos. Por fim, outra forma de se obter um bom meio de captação de para-raios é instalar cabos de cobre nu com 35mm² de seção, em torno de todo perímetro da edificação, mais cabos transversais, formando uma grande gaiola de Faraday ou através de fitas de alumínio com no mínimo 70mm2 de seção, tudo conforme determina a norma técnica de para-raios NBR 5419:05.

NOTA: toda estrutura a ser protegida por sistema de para-raios, que tenha mais de 10mts de altura em relação ao solo deve receber um cabo em torno de todo perímetro, como complemento do sistema de para-raios, sendo uma exigência da NBR 5419:05, norma técnica de para-raios.

Os subsistemas de descidas de para-raios podem ser compostos por cabos de cobre nú com 16mm2, caso a edificação tenha até 20mts de altura, acima disso devem ser utilizados cabos para-raios de cobre nú com 35mm2 ou fitas de alumínio com 70mm2, com todas as descidas interligadas por anéis a cada 20 mts, conforme determina a norma técnica NBR 5419:05. Os pilares das estruturas metálicas, desde que a condução elétrica seja garantida, também poderão ser utilizados com descida natural de para-raios, evitando gastos com cabos de cobre nú ou fitas de alumínio, e melhorando a manutenção do sistemas de para-raios, pois será mais difícil de sofrer vandalismos ou furtos de cabos de para-raios.

NOTA: em muitas instalações de para-raios é aconselhável a utilização das fitas de alumínios ou dos aços das estruturas metálicas ou do concreto armado devido aos casos frequentes furtos de cabos de para-raios. Outra dica; no mínimo devem ser feitas duas descidas de para-raios, por edificação, mesmo que seja uma pequena construção. Quando as edificações com para-raios forem muito amplas (shopping centers, galpões de logísticas, grandes industrias), com mais de 40 (quarenta) metros de largura dever-se-á instalar diversas descidas de para-raios dentro do volume a proteger.

Os subsistemas de aterramentos de para-raios podem ser formados pela própria estrutura de aço contida nas fundações, sapatas, colunas e baldrames das edificações, seja o alicerce de um condomínio, ou clube ou indústria ou igreja ou fazenda ou sitio ou chácara ou de uma simples residência. A quantidade demita existente nas fundações do concreto armado é muito grande e encontra-se protegida contra a corrosão, devido estar envelopada no concreto que é hidroscópico e apresenta alta condutibilidade, maior que a terra preta de jardim, considerado um dos solos mais condutores nos projetos de para-raios. Outra forma de obter-se um bom aterramento, seja de para-raios, ou sistema elétrico é a utilização de haste

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