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Embalagens

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Por:   •  10/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.296 Palavras (6 Páginas)  •  379 Visualizações

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Introdução

O seminário ira descrever, a importância, a indicação e vantagens e desvantagens dos invólucros para artigos médico-hospitalares, e seus critérios a serem observados.

Embalagens

Embalagem é o invólucro que serve para acondicionar e apresentar um produto. A embalagem é fundamental para o sucesso de qualquer produto, pois ela contem, preservar, exibir, refinar, tem múltiplas utilidades, e identificar o produto. A embalagem do material a ser esterilizado constitui vital importância durante e após o processo de esterilização para garantir a qualidade e a longevidade da esterilidade do produto. Na escolha da embalagem mais adequada ao material a ser processado, devemos observar as seguintes recomendações:.

• A embalagem deve ser apropriada para o material.

• Deve ser apropriada para o método de esterilização.

• Deve proporcionar selagem adequada.

• Deve proporcionar barreira microbiana.

• Deve ser compatível às condições físicas do processo de esterilização.

As embalagens mais comuns no mercado e geralmente adequadas à maioria dos materiais-hospitalares são o papel grua cirúrgico, o tecido-não-tecido (SMS) e os containeres metálicos. O campo de algodão também pode ser utilizado, desde que respeitadas às características segundo normas ABNT NBR 13546 (o campo duplo tem a finalidade de proteger e acondicionar materiais) e NBR 14028 (confecção de campo duplo). É possível limpar o material sem esterilizá-lo; mas é impossível esterilizar um material sem antes limpá-lo corretamente.

CONCEITOS DE EMBALAGEM PARA ARTIGOS ESTERILIZADOS

Na literatura brasileira, dividem-se as embalagens em reutilizáveis e descartáveis. Porém algumas literaturas, essa divisão é feita em embalagem primária e secundária. Dependendo do tipo de uso, armazenagem e transporte, um artigo esterilizado deve ser embalado em uma ou mais camadas de embalagem:

EMBALAGEM PRIMÁRIA

A embalagem primária evita a recontaminação do produto após a esterilização. Ela deve oferecer uma barreira microbiana e permitir a passagem de ar e do agente esterilizador, ex.: vapor. Uma embalagem primária é suficiente quando não há possibilidade de que poeira se deposite na embalagem, como em um depósito livre de poeira ou nos casos de reutilização imediata do material. A embalagem primária mantém a esterilização durante o armazenamento e transporte. Exemplos de embalagem primária são: 2 camadas de papel, 2 camadas de folhas de TNT (tecido não-tecido), embalagem de filme laminado ou duplamente laminado, saco de papel ou invólucros contendo filtro(s) adequados.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA

Esta segunda camada serve para ajudar no armazenamento adequado e no transporte até o usuário. Essa embalagem pode conter uma ou mais embalagens primárias. Ex.: uma embalagem extra de plástico, saco, caixa de papelão ou invólucro.

Essa embalagem pode garantir proteção adicional contra poeira e maior resistência mecânica, tornando o manuseio mais fácil. Essa embalagem é comumente usada para artigos esterilizados descartáveis

EMBALAGEM PARA TRANSPORTE

Essa embalagem é utilizada para transporte externo de artigos esterilizados dentro de suas embalagens primárias e secundárias. Normalmente é uma caixa de papelão resistente, engradado ou uma vagoneta fechada ou outro tipo de "container".

Quando os artigos entram em um ambiente limpo, ex.: sala de cirurgia, a embalagem para transporte deve ser removida.

EXIGÊNCIAS DA EMBALAGEM

Ao observar uma embalagem desde o momento em que ela é colocada em volta de um artigo antes de sua esterilização até o momento em que seja aberta antes da sua utilização de seu conteúdo, tornam se evidentes os requisitos dela:

• Viável à esterilização. A embalagem deve possibilitar que o ar dentro da embalagem seja expulso e que o agente esterilizador alcance todas as superfícies do seu conteúdo.

• Compatível com o processo de esterilização. A embalagem deve resistir às condições inerentes aos processos de esterilização, tais como mudanças de pressão, altas temperaturas e umidade.

• Manutenção da esterilização. Após sua a remoção do esterilizador, o artigo deve permanecer esterilizado durante seu manuseio, transporte e armazenagem até seu uso.

• Resistente. A embalagem deve manter sua integridade após manuseio e transporte.

• Garantir a integridade do produto e a segurança do paciente. A embalagem não pode liberar produtos químicos ou partículas ou afetar o produto de forma a alterar sua qualidade ou colocar em risco o paciente em quem o produto será utilizado.

• Indicador. A embalagem deve conter uma marcação claramente visível indicando se o produto está ou não esterilizado.

• Possibilitar abertura e apresentação assépticas. Ao abrir um produto esterilizado, a chance de sua re-contaminação deve ser mantida a mais baixa possível. Deve-se evitar a re-contaminação ao remover o produto de sua embalagem. Em outras palavras: esta embalagem deve permitir abertura e apresentação fáceis. Isso implica em

Papel crepado

Possui estrutura constante e porosidade controlada que oferece uma eficiência da filtração bacteriológica (BFE) de 98/99%. Devido ao processo de fabricação do papel crepado, as fibras de celulose são dispostas desordenadamente, criando um "caminho

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