Empregabilidade
Tese: Empregabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: branda1 • 1/5/2014 • Tese • 987 Palavras (4 Páginas) • 180 Visualizações
Parte 1 – Dos aspectos gerais.
O caminho ainda é a escola.
Netinho, cantor e apresentador de TV.
Com a mudança da relação capital versus trabalho e empregador versus empregado; e, por conta dos novos atores econômicos1, a realidade do emprego nas duas últimas décadas, no Brasil, vem mudando de foco e de face.
Nos séculos recentes os trabalhadores eram leais a seus empregos, as suas empresas e a seus empregadores.
Hoje a lealdade está “girando” em torno da empregabilidade que os trabalhadores possuem. Uma expressão que vêm conseguindo ratificar este conceito; e, que está sendo muito difundida entre os candidatos a trabalhadores no mercado de trabalho é o marketing pessoal.
Sem querer esmiuçar o termo acima, quero crer que o fenômeno que nos leva a ele é a questão da empregabilidade, ou a falta dela, diante de um mercado muito turbulento, veloz e que demanda das organizações competência, agilidade e flexibilidade.
E o que é empregabilidade?
O melhor método para prolongar a vida é trabalhar.
Hipócrates
Hipócrates
No início do século passado e até a década de 90, o mercado de trabalho era outro. A vasta maioria dos trabalhadores era constituída por pessoas que trabalhavam com as mãos.
Posteriormente, o mercado de trabalho ganhou algumas nuances. Porém, até aí, bastava ter o conhecimento técnico específico relacionado à vaga, que o candidato estava contratado, sem pestanejar; e, tinha a seu favor, um emprego quase que vitalício.
Antes da Primeira Guerra Mundial, não havia sequer uma palavra para designar as pessoas que ganhavam a vida realizando atividades não-manuais. A expressão trabalhador do setor de serviços foi cunhada por volta de 1920, nos Estados Unidos. (Peter Drucker, 2001)
O modo de produzir, no século passado, por sua vez, era outro também. As empresas que possuíam uma estrutura de treinamento, focavam no adestramento.Todas as ações de treinamento limitavam-se a simulações ou a treinamentos formais em sala de aula, dentro das próprias fábricas.
Treinamento individual, sistemas tutorias inteligentes, aprendizagem baseada no conhecimento, transformação do conhecimento individual em conhecimento grupal, para mencionar alguns, são métodos e técnicas que só hoje a área de recursos humanos pontua na busca da melhor qualificação de seus colaboradores.
No que que diz respeito às empresas e as carreiras; elas eram projetadas para que o funcionário subisse “degrau por degrau”, escalando verticalmente o organograma de funções.
O tempo de casa era o fiel da balança para uma possível promoção e/ou aumento de salário. O mérito era preterido pelas empresas. As regras de ascensão profissional eram estas. Não se discutia este modelo.
Hoje em dia isto mudou. Os trabalhadores do século XXI precisam ter a legítima formação naquilo que se predispõem a trabalhar / desempenhar, bem como ser possuidores de uma educação geral. E, o mais importante de tudo, aprender continuamente.
Empregabilidade, portanto, deriva do termo em inglês employability, que significa ter a capacidade ou a habilidade de se manter empregado e/ou tornar-se empregado.
Por outro lado, emprego é uma relação contratual de trabalho, onde, via de regra, o trabalhador oferece por prazo determinado suas qualificações / especialidades / experiência, em troca de dinheiro. Simbolizado pelo salário.
O Brasil e o Trabalhador Qualificado
Escolha um um trabalho que você ame e não terás que trabalhar um único dia em sua vida.
Confúcio
Essas exigências, pela Educação Continuada, passaram a ser vitais para manter os trabalhadores empregados e/ou aptos a conquistar as vagas disponíveis no mercado de trabalho.
Neste século a tecnologia entrou como a grande vilã das transformações do mercado de trabalho. Ela, a tecnologia, exige um trabalhador mais educado / qualificado, que há 35 / 45 anos atrás não era exigido .
O Brasil está em 37o lugar no ranking mundial de trabalho qualificado, o que
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