Empregabilidade
Projeto de pesquisa: Empregabilidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kalvesreis • 8/10/2014 • Projeto de pesquisa • 4.936 Palavras (20 Páginas) • 258 Visualizações
DESENVOLVIMENTO
A empregabilidade significa o conjunto de competências e habilidades necessário para uma
pessoa manter-se colocada em uma empresa. Significa a capacidade de conquistare de manter
um emprego de maneira sempre firme e valiosa. E como a natureza do emprego está mudando
rapidamente, essa capacidade deve necessariamente incluir flexibilidade e inovação da pessoa
para acompanhar essa mudança irresistível. O emprego está se tornando temporário, parcial,
fugidio e passageiro. Mais do que isso: multifuncional, flexível e mutável.
Além disso, a tecnologia vai queimando velhas ocupações e criando novos empregos. O
importante agora não é mais somente conseguir um emprego, mas assegurar a empregabilidade:
tornar-se e manter-se empregável ao longo do tempo apesar das mudanças na natureza do
emprego. Conseguir manter-se surfando na crista das ondas que aparecem e se alternam
continuamente neste tempestuoso mar de mudanças. Estamos vivendo na era da
empregabilidade.
Na verdade, o emprego está se tornando um artigo escasso nos tempos de hoje. A carteira
assinada é um documento que está rareando na praça. As empresas estão fazendo um intenso
regime de recursos e suas estruturas organizacionais estão emagrecendo dia a dia, reduzindo
níveis e cortando pessoas. Nessas condições, os gerentes que restam não têm condiçõesde dar
atenção à carreira de sua equipe. A carreira tornou-se um bem muito precioso para ser relegado a
terceiros. A direção da carreira foi devolvida a cada executivo ou funcionário. Quem tem de cuidar
da carreira é cada um.
As empresas também abandonaram a postura paternalista de garantia de emprego eterno que
predominou durante décadas a fio. Antes, a carreira exigia dedicação, lealdade e garra para
galgar os patamares da hierarquia da empresa. Em troca, a empresa oferecia um emprego
vitalício até a aposentadoria e cuidava da carreira do empregado como se ele fosse seu
dependente. Com a nova visão do mercado e do trabalho, houve uma profunda mudança no
contrato de trabalho e, em conseqüência, a quebra do vínculo trabalhista, desestabilizando a
relação entre empresa e empregado. Agora, a peteca está nas mãos de cada funcionário.
Depende de cada um a administração de sua carreira e das condições pessoais de sobrevivência
e crescimento nessa luta incessante. É o autogerenciamento de carreira. Com a necessidade de
funcionar com estruturas enxutas e simples, mas com o mesmo nível de qualidade e de
produtividade, o emprego tende a reduzir-se cada vez mais e as pessoas que nele permanecerem
terão suas funções e atividades modificadas para acompanhar a evolução do mercado. A
competitividade está exigindo de cada pessoa um incessante investimento em sua carreira e em
sua preparação e qualificação profissional.
As Bases da Empregabilidade
Conquistar e manter o território profissional requer muito jogo de cintura.
As bases da empregabilidade repousam sobre competências que as empresas requerem de seus
executivos em diferentes graus, como:
1. Agregar valor e contribuir para a empresa:
O primeiro dos malabarismos: é não mais perguntar o que a empresa pode fazer por você, mas
sim o que você pode fazer por ela e que seja relevante para o seu negócio e para o seu sucesso.
A sua contribuição pessoal à empresa deve ser valiosa e relevante. E diretamente relacionada
com o sucesso empresarial. O seu desempenho profissional será medido por isso. É dando que
se recebe, mas é, sobretudo dando aquilo que é relevante e básico para a empresa. É essa sua
contribuição pessoal que irá determinar o seu sucesso na empresa. É preciso agregar valor ao
negócio e ao cliente. As pessoas que não o souberem fazer ou não o conseguirem certamente
ficarão de lado na corrida para o sucesso.
2. Ser responsável:
O segundo dos malabarismos: é ser responsável, assumir compromissos com a empresa e
responder por eles, mesmo não tendo suficientes recursos pessoais para poder chegarlá. O bom
funcionário não é mais aquele que cumpre ordens e faz a sua rotina quotidiana exatamente da
maneira como aprendeu na época em que ingressou na empresa. Hoje, o bom funcionário não é
o que localiza e aponta o problema, mas aquele que traz a solução. Não é mais o que executa
perfeitamente a rotina burocrática, mas o que satisfaz a necessidade do cliente.
3. Ser leal:
O terceiro malabarismo é ser leal à empresa. Isto significa não somente vestir a camisa da
empresa, mas aportar valor ao negócio,
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