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Empresa criadora de conhecimento

Artigo: Empresa criadora de conhecimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/3/2014  •  Artigo  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  942 Visualizações

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Aula-tema 02: A empresa criadora de conhecimento

Segundo Nonaka e Takeushi, autores do livro-texto, a visão mais tradicional que temos de uma empresa é a de que ela funcione como uma máquina, lidando com o conhecimento formal e sistemático, princípios universais e métricas claras.

O pensamento que predomina em parte das empresas é quantitativo e busca-¬se maior eficiência, custos mais baixos e melhor taxa de retorno sobre o investimento.

Já as empresas inovadoras do século XXI, entretanto, devem lidar com mudanças constantes, responder rápido a essas mudanças, prospectar novos mercados, gerar novos produtos e dominar novas tecnologias. Assim, a vantagem competitiva passa a ser agora a capacidade de se renovar, de criar e lidar com novo conhecimento na forma de novos produtos e novos processos.

Para que esse espírito inovador seja implementado, o que já ocorre nas grandes empresas japonesas, várias condições devem ser atendidas como:

I) Valorização dos palpites, “insights” e intuições dos empregados de todos os níveis. Tais “insights” tácitos devem migrar da mente do indivíduo para serem testados e aproveitados por todos na empresa. Para que isso ocorra (e aí está uma das diferenças entre as empresas orientais e ocidentais), segundo Nonaka, deve haver comprometimento e identidade do empregado com a missão da empresa.

II) Utilização de símbolos, imagens e slogans que mobilizem os empregados. Um exemplo é o slogan “Teoria da Evolução do Automóvel” que serviu de inspiração para a criação de novos modelos de automóvel na Honda.

III) Envolvimento de todos os empregados da empresa na criação do conhecimento. A idéia é de que a criação do conhecimento não deve ser uma atividade especializada e dedicada exclusivamente ao marketing e equipe da área planejamento estratégico. É fundamental que os empregados vejam a si mesmos como empreendedores.

O motor central desta teoria é a transformação do conhecimento pessoal (do indivíduo) em conhecimento organizacional. Retomamos aqui os conceitos de conhecimento tácito e conhecimento explícito, unidades estruturais básicas que se complementam e cuja conversão de uma para outra precisamos compreender claramente.

O conhecimento é freqüentemente dividido em duas categorias:

Conhecimento explícito: é o conhecimento facilmente comunicável, registrado em livros, revistas, artigos e documentos de um modo geral. É fácil de articular, manipular e transmitir. Esse foi o modo dominante de conhecimento na tradição ocidental. Um exemplo de conhecimento explícito ocorre quando um operário pede explicações a um colega sobre como operar uma máquina ou quando consulta o manual de funcionamento dessa máquina para aprender a operá-la.

Conhecimento tácito: é o conhecimento que existe na cabeça das pessoas, obtido através da experiência que cada uma adquiriu ao longo de sua vida. O conhecimento tácito é subjetivo, sensível ao contexto, por isso difícil de formalizar e comunicar. É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual envolvendo fatores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais, “perspectivas naturalizadas”, intuições, emoções, habilidades. É considerado como um importante fator de competitividade entre as organizações.

Ainda no exemplo da máquina, embora as explicações sobre como operá-la e o manual possam ser os mesmos, alguns operários mais experientes irão operar a máquina de forma muito melhor do que outros – eles têm um conhecimento tácito acumulado.

A interação entre essas duas formas

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