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Por:   •  26/9/2014  •  1.760 Palavras (8 Páginas)  •  246 Visualizações

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A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL NAS

EMPRESAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Aridelmo José Campanharo Teixeira

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela USP -

Vínculo institucional: Fucape – Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade,

Economia e Finanças - Avenida Fernando Ferrari, n.º 1358, Bairro Boa Vista

Vitória/ES – CEP: 29075-505

E-mail: aridelmo@fucape.com

Rosimeire Pimentel Gonzaga

Mestre em Contabilidade pela FUCAPE

Vínculo institucional: Fucape – Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade,

Economia e Finanças - Avenida Fernando Ferrari, n.º 1358, Bairro Boa Vista

Vitória/ES – CEP: 29075-505

E-mail: ropgonzaga@gmail.coom

Angélica de Vasconcelos Silva Moreira Santos

Mestranda em Contabilidade pela FUCAPE

Vínculo institucional: Fucape – Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade,

Economia e Finanças - Avenida Fernando Ferrari, n.º 1358, Bairro Boa Vista

Vitória/ES – CEP: 29075-505

E-mail: angelicavms@gmail.com

Valcemiro Nossa

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela USP

Vínculo institucional: Fucape – Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade,

Economia e Finanças - Avenida Fernando Ferrari, n.º 1358, Bairro Boa Vista

Vitória/ES – CEP: 29075-505

E-mail: valcemiro@fucape.com

Resumo

O presente trabalho buscou, por meio de análise empírica – analítica exploratória, identificar

se as empresas do estado do Espírito Santo utilizam artefatos modernos de contabilidade

gerencial, bem como, a relação entre a utilização de artefatos tradicionais e modernos com o

êxito econômico das empresas da amostra. Utilizou-se como amostra, as empresas presentes

no ranking das 200 maiores empresas do Estado do Espírito Santo, publicado pela revista

Findes edição de 2007, no período de 2006 e 2007, sendo a coleta de dados ocorrida por meio

de entrevista pessoal in loco, utilizando questionário semi-estruturado. Para análise dos dados,

utilizaram-se testes estatísticos não-paramétricos em função do tamanho da amostra. Foram

encontradas evidências que sugerem que as empresas do estado do Espírito Santo utilizam

ferramentas consideradas tradicionais de contabilidade gerencial, porém não foram

encontrados indícios de relação entre a utilização de artefatos considerados tradicionais e

modernos e o êxito econômico das empresas da amostra.

Palavras-chave: Ferramentas modernas e tradicionais. Contabilidade gerencial.

1 INTRODUÇÃO

O êxito econômico-financeiro das instituições pode depender em parte da gestão da

informação. Atualmente, muitas empresas têm passado por significativas mudanças em suas

2

estruturas organizacionais, na tecnologia da informação e no ambiente competitivo em que

estão inseridas, demandando novas técnicas de gestão. Para alguns estudiosos isto tem

conduzido a uma ampla necessidade de mudanças na gestão contábil (BURNS; VAIVIO,

2001).

Assim, alguns autores analisaram o conjunto de elementos que constituem a gestão

contábil e a contabilidade gerencial, considerando-os quanto a sua aderência, evolução e

utilização em diversos países (AMAT; CARMONA; ROBERTS, 1994; BESCOS;

MENDOZA, 1995; WIJEWARDENA; DE ZOYSA, 1999).

Nesse contexto, persistem os questionamentos de alguns autores quanto à adequação

dos sistemas de contabilidade gerencial à realidade atual. Com este propósito, Johnson e

Kaplan (1996) retrataram a falta de tempestividade na geração de informação no processo

contábil, qualificando-a como demasiadamente agregada e distorcida para que seja relevante

para as decisões de planejamento e controle gerencial. Para outros autores (SCAPENS, 1988;

SULAIMAN et al., 2004), existe um gap entre a teoria e as práticas gerenciais utilizadas

pelas empresas, e, portanto, têm buscado a reestruturação dessas práticas gerencias de forma

a refletir melhor as necessidades práticas das empresas.

Contudo, as práticas de contabilidade gerencial sofreram algumas mudanças e

evoluções. O International Federation of Accountants (IFA) emitiu, em 1998, um estudo

intitulado "International Accounting Management Practice 1” (IMAP 1). O trabalho visava

descrever a atividade conhecida como contabilidade gerencial, segregando suas atividades,

práticas, ferramentas, filosofias, artefatos (instrumentos e ferramentas da contabilidade

gerencial), modelos de gestão e sistemas em quatro estágios evolutivos. O estudo foi

divulgado sob a forma de conceptual framework

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