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Engenharia Ambiental

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Por:   •  22/3/2015  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  221 Visualizações

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Efeito estufa

Mecanismo atmosférico natural que mantém o planeta aquecido nos limites de temperatura necessários à preservação da vida. Se não houvesse a proteção do efeito estufa, os raios solares que aquecem o planeta seriam refletidos para o espaço e a Terra apresentaria temperaturas médias abaixo de -10°C.

O efeito estufa ocorre quando uma parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, entre os quais o gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

Segundo alguns pesquisadores, o aquecimento global ocorre em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente os derivados da queima de combustíveis fósseis. Esses gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes de difícil dispersão, provocando o efeito estufa. A emissão desenfreada desse e de outros gases acentua o efeito estufa, a ponto de não permitir que a radiação solar, depois de refletida na Terra, volte para o espaço. Isso bloqueia o calor, aumentando a temperatura do planeta e provocando o aquecimento global.

Trata-se do aumento da temperatura média da superfície terrestre. Alguns cientistas acreditam que, em breve, as temperaturas médias poderão estar entre 1,4°C e 5,8°C mais altas, quando comparadas às temperaturas de 1990.

Entre as principais consequências do aquecimento global, é o aumento do nível dos oceanos, provocado pelo derretimento das calotas polares, o que pode provocar, no futuro, a submersão de cidades litorâneas, aumento da temperatura somado ao desmatamento provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando os ecossistemas e, muitas vezes, criando desertos, ampliação do número de furacões, tufões e ciclones (a maior evaporação das águas dos oceanos potencializa esses fenômenos) e surgimento de violentas ondas de calor, o que pode provocar a morte de idosos, crianças e várias espécies de animais.

Buraco na camada de ozônio

O gás ozônio envolve a Terra na forma de uma frágil camada que protege a vida da ação dos raios ultravioleta (emitidos pelo Sol). Os raios ultravioletas causam mutações nos seres vivos, modificando as moléculas de DNA. Em seres humanos, o excesso de ultravioleta pode causar câncer de pele e afetar o sistema imunológico.

Nos últimos anos, contudo, cientistas detectaram um "buraco" na camada de ozônio, exatamente sobre a Antártida, o que deixa sem proteção uma área de cerca de 30 milhões de km2.

Pesquisadores acreditam que o gás clorofluorcarbono (CFC) é o principal responsável pela destruição da camada de ozônio. Esse gás é utilizado em aparelhos de refrigeração, sprays e na produção de materiais como, por exemplo, o isopor. Ao chegar à atmosfera, o CFC entra em contato com grande quantidade de raios ultravioleta, que quebram as moléculas de CFC e liberam cloro. Este, por sua vez, rompe as moléculas de ozônio (O3), formando monóxido de cloro (ClO) e oxigênio (O2). Ocorre que esses dois gases não são eficientes para proteger a Terra dos raios ultravioleta. Em 1985, vários países assinaram a Convenção de Viena - e, dois anos depois, o Protocolo de Montreal -, se comprometendo

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