Engenharia Civil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

“Problemática da privatização dos aeroportos brasileiros”

Professor : Dario Cardoso de Lima

Estudantes: Klinger Senra Rezende 64971

Arlan do C. Mendonça 64967

VIÇOSA

MINAS GERAIS- BRASIL

DEZEMBRO DE 2012

Introdução

Ano de 2012. O mundo cada vez mais volta seus olhos para o Brasil, uma vez que Copa do Mundo e Olimpíadas se aproximam. Porém, nosso país não se tem mostrado com tamanha eficiência para “importar”, ainda que momentaneamente, tamanhos eventos e contingente populacional de tal grandeza, uma vez que ataques de “baderna”, comandados por prisioneiros, são executados de dentro de penitenciárias, causando caos em várias cidades brasileiras por rebelião ao combate ao tráfico de entorpecentes e outras alegações; transtornos aeroviários em diversos aeroportos brasileiros, devido a atraso de vôos, congestionamentos e acidentes aéreos são acontecimentos eminentes no país, colocando à mostra o que tem acontecido no Brasil para o mundo ver e tirar suas conclusões.

Mas, mais que o enfoque nas precipitações em que o país se encontra diante do decorrer do tempo, é importante ressaltar uma das soluções que o governo federal tem encontrado e, com isso, gerado grande polêmica, para resolver os questionamentos que têm tomado conta da mídia e jornais nos últimos meses(“como trazer O MUNDO para dentro do Brasil e como levar o Brasil para todo o mundo). Essa solução, no âmbito das relações aeroviárias, é a privatização de aeroportos brasileiros.

Contexto atual

Em fevereiro deste ano, o governo federal realizou, em São Paulo, o leilão de privatização dos aeroportos de Cumbica (SP), Viracopos (SP) e de Brasília, arrecadando R$ 24,535 bilhões. A justificativa para a medida seria a necessidade de acelerar o processo de modernização dos aeroportos em vista dos eventos internacionais que serão sediados no País nos próximos anos (Sítio do ESTADÃO.COM.BR).

Frases como “O caos vai acabar? Como a vida dos passageiros vai melhorar com a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília - e como os novos donos prometem modernizar o setor aéreo até a Copa”, “Lotação no Aeroporto de Guarulhos: privatização é a única saída para melhorar o conforto dos passageiros”, “Altamiro Borges: O erro da privatização dos aeroportos” e “Privatização dos aeroportos: vergonha nacional!” são temas deste assunto que têm demonstrado haver divergências entre os brasileiros, quanto à aprovação ou reprovação desta medida.

O que tem sido alegado

A revista ISTOÉ em seu número de edição 2205 apresenta uma reportagem de caráter totalmente a favor desta privatização: “Para o governo, foi um grande negócio.”, alegando o alto valor recebido pelo governo e o fato de o mesmo se “livrar de administrar uma atividade complexa que só tem gerado desgaste junto à opinião pública” (Amauri Segalla e Adriana Nicacio).

“Uma de nossas prioridades é tornar o aeroporto um lugar muito mais confortável para os passageiros”, diz Gustavo Rocha, presidente da Invepar, consórcio que arrematou Guarulhos em parceria com a operadora sul-africana ACSA. “Vamos aumentar a oferta de serviços oferecidos às pessoas.” Ressaltou-se ainda o exemplo da África do Sul, onde “quem viajou ao país na copa de 2010 pôde desfrutar da reforma do aeroporto”.

Expectativa das empresas para o sistema aeroviário nos próximos anos

Análise da problemática em questão

O fato de empresas oferecerem altos valores pela venda dos aeroportos citados é assunto preocupante, uma vez que as mesmas, de alguma forma, vão tentar conseguir a obtenção de lucros o mais rápido possível, a começar por obter de volta o valor concedido nas transições de privatização. Todo este capital terá de surgir de algum lugar, e, o que muitos alegam, é que este dinheiro virá do aumento de tarifas e impostos para os usuários, sem dúvida: “A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília na segunda-feira significará passagens ainda mais caras e maiores impostos para as empresas aéreas.”. Este foi o