Engenharia Civil

Igor Alberto Dantas1

NATAL/RN JULHO 2011

1 Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios do Campus Natal Central.

Relatório apresentado a disciplina de Argamassas e Concretos, ministrada pelo Professor José Eurico de Queiróz. IFRN – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte.

NATAL;RN JULHO 2011

1 Introdução

No meio da construção civil, vários materiais predominam com papel fundamental para a realização das obras. O caso das argamassas não é diferente: serve diretamente para a construção de casas, edifícios e também para impermeabilizar superfícies, regularizar paredes, pisos e tetos, além de dar acabamentos. Para essas diversas funções, há várias misturas de ingredientes para uma argamassa, na qual se chama de traço (medida proporcional de cada ingrediente para formar uma argamassa). Com isso, o objetivo desta prática é definir o traço de três tipos de argamassas para possivelmente qualificá-las.

2 Materiais utilizados

Cone para ensaio de espalhamento Mesa de espalhamento Corpos de provas 5x10 Haste de adensamento Caixas de ferro de 20 L Bacias plásticas Betoneira Colher de pedreiro

3 Práticas

As práticas realizadas dividem-se em três etapas, cada uma com uma proporção diferente em suas composições, ou seja, cada qual com traços diferentes, mas com o processo de fabricação semelhante. Com isso, segue abaixo os materiais utilizados para o traço das mesmas:

1ª Prática: traço 1:4 (5 litros de cimento : 20 litros de areia) + 5 litros de água

2ª Prática: traço 1:1:6 ( 5 litros de cimento : 5 litros de cal : 30 litros de areia) + 6 litros de água

3ª Prática: traço 1: 6 + aditivo (5 litros de cimento : 30 litros de areia) + 5,5 litros de água + 15 ml de aditivo

3.1 Primeira prática

Na primeira prática foi feita uma argamassa no traço 1: 4 e sua posterior análise.

Primeiramente, preencheu-se 5 litros de cimento em uma bacia plástica, 20 litros de areia em uma caixa de ferro, e foram colocados 5 litros de água em um béquer.

A princípio, jogou-se o cimento e a areia dentro do misturador (betoneira) e esta foi ligada, adicionando água aos poucos. Com o fim do processo, percebeu-se uma argamassa grossa e áspera (os alunos foram sentir sua “trabalhabilidade”), além de não possuir alta aderência.

Em seguida, um cone de ensaio colocado em cima da mesa de espalhamento foi preenchido por argamassa, para analisar a qualidade dela através de seu diâmetro. Foram dados 10 golpes e notou-se que o diâmetro foi igual a 230 m. Qualificação normal, já que a média está entre 220 m e 240 m.

Após essa análise, dois corpos de prova 5x10 foram preenchidos aos poucos pelo mesmo material, sendo adensadas duas vezes de doze golpes cada, conforme foi adicionando o composto.

3.2 Segunda prática

Na segunda prática foi feita uma argamassa no traço 1:1:6 e sua posterior análise. A princípio, foram preenchidos 5 litros de cal, 5 litros de cimento, e 30 litros de areia em três recipientes diferentes. No misturador, colocou-se primeiramente o cal, seguido de cimento e areia; o misturador foi acionado e adicionou água conforme o processo de mistura. Após o fim desse procedimento, notou-se uma argamassa mole, com uma melhor trabalhabilidade e maior aderência.

Em seguida, foi realizado o processo da mesa de espalhamento e notou-se um diâmetro de 225 m, sendo considerado normal para os padrões. Posteriormente, dois corpos de prova foram preenchidos com a mistura.

3.3 Terceira prática

Na terceira prática foi feita uma argamassa no traço 1:6 juntamente com um aditivo plastificante e sua posterior análise. Primeiro, preencheu-se 5 litros de cimento, 30 litros de areia, e adicionou 15 ml de aditivo em 0,5 litros de água. Colocou o cimento,