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Engenharia civil e sua evolução tecnológica - inovações

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Por:   •  3/11/2014  •  Resenha  •  1.692 Palavras (7 Páginas)  •  293 Visualizações

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A Engenharia Civil e sua Evolução Tecnológica - Inovações

As inovações tecnológicas tanto na Engenharia Civil como em tantas outras áreas, teve início na Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII. O aspecto revolucionário desse fenômeno foi marcado no âmbito tecnológico, que desde então passou as sociedades de agrárias e artesanais a industriais com manufaturas mecanizadas.

Dessa forma, a sua principal características foi a criação de fábricas que transformou a agricultura em atividade industrial, acelerando a produção de mercadorias que passaram a ser produzidas em larga escala. Com isso, a exigência por matéria prima, mão de obra especializada e mercado consumidor foi cada vez maior. Implicando na migração das pessoas do campo para cidade, a aceleração dos meios de transporte de pessoas e mercadorias, como locomotiva a vapor (ou “trem de ferro”), que exigia uma malha ferroviária para estabelecer uma ligação entre as regiões.

Entretanto, os avanços industriais não vieram de uma só vez. Ao final do século XIX, observa-se algumas características de uma chamada segunda revolução industrial. Sendo a descentralização da fonte de energia mecânica; o estabelecimento de processos de produção em massa; o oferecimento de produtos com baixo custo e acessíveis aos empregados da indústria; a automação e fluxo automático de materiais e informação; o desenvolvimento da indústria química, o uso das ciências para criar conhecimento; a exigência de um maior nível de compreensão no processo produtivo, necessitando maior qualidade e universalização da escola elementar.

Neste segundo momento evidenciou-se um movimento de descentralização irreversível. A engenharia precisou então a apoiar-se na ciência. Mas com isso, algumas questões sociais foram levantadas, quando Ford percebeu que para dar uma vazão e aumento na produtividade de suas linhas de montagem era necessário estender o mercado consumidor aos empregados de suas próprias fábricas.

Assim, a terceira parte da revolução industrial trouxe novos paradigmas à sociedade. Como a descentralização da “inteligência” pela consequente evolução dos computadores e da informática; a redução do valor das matérias primas; a criação da “terceirização”; a automação; a liberação da criatividade como ferramenta profissional; valorização da inovação; maior alcance social da educação.

A descentralização das decisões exigiu que as atividades econômicas contassem com a participação do ambiente técnico. Ou seja, o menor elemento da sociedade – o homem- tornou-se centro do processo produtivo; o que gerou um “paradoxo global”. Pois o indivíduo consumidor é a mola mestra do mercado e o empreendedor o grande elemento que transforma oportunidades em realidades econômicas.

Com isso, observa-se que os efeitos da globalização não são recentes, mas a palavra associou-se a fatos que decorreram dos recentes avanços das telecomunicações e informática, como as finanças; o comércio, que se tornou uma atividade planetária; e o processo produtivo que independe das fronteiras.

Com todos esses acontecimentos, avanços e transformações, que foi fundamental para a engenharia civil, o sistema produtivo passou a depender também das pequenas empresas e dos empreendedores. As sucessivas ondas de globalização envolveram cada vez mais a produção e a disseminação do conhecimento.

Porém, esses fatos exigiram a revisão do pensamento estratégico em dois aspectos. Por um lado, foca as funções tradicionalmente conhecidas como técnicas. Por outro lado, a sociedade civil coloca o sujeito com pensamento estratégico, relacionado à formação de um engenheiro adaptado a um novo ambiente, em que há preocupações ambientais cada vez mais relevantes em âmbito internacional.

As mudanças sociais e de mercado exigem a revisão da função do engenheiro e, portanto, de sua formação. Essas mudanças, entretanto, não podem ser feitas apenas no interior do ambiente acadêmico, mas sim em um processo que envolve o setor produtivo e outros representantes da sociedade civil e do governo.

Agora tratando mais especificamente da construção civil, observa-se que é um setor consideravelmente atrasado, porém passa-se por significativas mudanças em sua cultura. Muitas empresas tem buscado melhorar seus sistemas produtivos com a implantação de novas tecnologias. Se tornando evidente a necessidade de se atualizar para se destacar no mercado de trabalho, e isso é o que as empresas buscam.

Com a implantação de inúmeras inovações nas empresas construtoras, já pode-se observar benefícios gerados, tais como: o aumento da produtividade, redução de perda de materiais, racionalização dos processos construtivos e maior agilidade ao trabalho.

Uma tecnologia utilizada por uma determinada empresa, pode ou não ser inovadora para outra. Assim, os motivos que levam as empresas a terem interesse em buscarem inovação são: Restrições do mercado; clientes mais exigentes; influência do setor de construção pesada e de montagem; mão de obra mais exigente; abertura para o mercado externo; implantação do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade no Habitat.

A implantação de inovações tecnológicas não é uma tarefa fácil, mas é de extrema importância. Para ser de forma efetiva, as empresas devem se comprometer com a mudança, disponibilizando todos os recursos necessários. Deverá haver coordenação das ações empreendidas para que ocorra evolução gradual e contínua no processo de produção.

A população aumentou a sua renda, e portanto, a procura pelo primeiro imóvel aumentou. Devido a essa crescente demanda, aumentaram o número de lançamentos e os prazos para execução de obras residenciais diminuíram. O atual gargalo do processo produtivo é a escassez de trabalhadores da construção civil e, em decorrência disso, as construtoras buscam alternativas não convencionais para reduzir a dependência da mão de obra. Dessa forma, o aprimoramento de componentes e tecnologias surge constantemente.

Pode-se observar alguns exemplos na prática, para que entenda-se cada uma das posições dadas no referido contexto.

-Em um sistema estrutural diferentes formas de composição das estruturas para edificações são abordadas, principalmente quando se trata de lajes e vigas, com a finalidade de prolongar sua vida útil e resistente à carregamentos. Dentre eles estão o Steel Deck, um sistema que atua como forma e armadura simultaneamente; fôrmas de alumínio e plástico; laje zero, com sua utilização não é necessário fazer o contrapiso; sistema metálico com contato em madeira

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