Ergonomia E Segurança Do Trabalho

ETAPA 3

PASSO 1

Estudo de caso: O controle no transporte coletivo

O Controlador era constantemente exigido para tomar decisões, para tanto uma das maiores solicitações do controlador era no uso da memória de curta duração. Ele permanecia o tempo todo compatibilizando a entrada e saída dos ônibus da garagem da empresa com as demandas exigidas para cada troca de turno da empresa contratante. Outro problema enfrentado pelo controlador era com a postura para poder alcançar os escaninhos que ficavam no nível do chão, onde continham as pastas referentes a cada ônibus. O controlador precisava, constantemente, se voltar para trás para atender as pessoas que se colocavam em suas costas, além de ter que atender os telefones, em muitos casos, mais de um simultaneamente. Como se já não bastasse, em muitos momentos do dia o controlador trabalhava em pé, tenso e muito sobrecarregado, pois não podia esquecer-se de nenhum detalhe, além da sala ser muito escura, barulhenta e quente, pois nunca foi desenvolvido nenhum projeto de análise ambiental em relação ao conforto térmico, acústico e visual.

PASSO 2

PASSO 3

1-Quais são as principais causas do estresse no trabalho?

Ter que trabalhar sob pressão é a principal causa de estresse para 28% dos profissionais brasileiros, sondados em uma pesquisa do trabalhador com equipamentos que não funcionam e mau humor dos chefes e colegas também foram apontados como fatores de estresse

Ter que trabalhar sob pressão: 28%

A falta de ferramentas adequadas de trabalho (computador ruim, cadeira desconfortável e etc.): 26%

Mau humor dos chefes ou dos colegas de trabalho: 22%

Trabalhar mais horas do que deveria: 10%

Ter um salário menor que o do colega: 10%

Outros motivos: 4%

2- Como ocorre a insatisfação dos trabalhadores?

INSEGURANÇA

Queda de produtividade e motivação. Esses fatores levam ao presenteísmo - quando o profissional está no escritório, porém seu rendimento é baixo -, pois a pessoa está mais preocupada com a manutenção do emprego do que com a qualidade do que faz.

SOBRECARGA DE TRABALHO

Nervosismo, irritabilidade e insônia. Uma bomba-relógio de estresse que desencadeia doenças cardíacas e gastrointestinais. Os danos para a saúde se refletem em baixa produtividade e falta de criatividade.

SENTIR-SE DESVALORIZADO

Baixa na autoestima e insatisfação com a empresa. Isso acontece quando você faz um ótimo trabalho e não recebe o devido reconhecimento.

CONFLITOS COM CHEFE OU COLEGAS

Isolamento, irritabilidade, estresse alto e depressão.

ESTAR NO CARGO OU EMPRESA ERRADA

Falta de significado no trabalho. Se os valores da empresa não batem com os seus, surge um conflito interno entre o que você gostaria de fazer e o que precisa fazer para garantir sua sobrevivência.

3-Como se pode aumentar a flexibilidade do trabalho?

A flexibilidade no trabalho, tanto de horários quanto de local, foi apontada como um dos fatores determinantes para aumentar a produtividade dos funcionários e a rentabilidade nas empresas. É isso que mostra a pesquisa realizada pela Regus, empresa belga fornecedora de soluções para ambientes corporativos, que coletou dados de mais de 16 mil executivos de 15 países diferentes, entre eles o Brasil.

De acordo com o estudo, 72 % dos entrevistados brasileiros responderam que são mais produtivos quando trabalham em condições mais flexíveis, pois se sentem mais motivados e estimulados. Ao eliminar as longas horas no trânsito e disponibilizar maior tempo para a administrar a vida pessoal, as empresas conseguem aumentar a rentabilidade e reter talentos, já que 76% dos executivos declararam que trabalham mais quando têm que se deslocar até o escritório e 68% dos entrevistados afirmaram que os profissionais na sua empresa levam uma vida mais saudável se trabalham meio período ou fazem home office em alguns dia da semana.

A pesquisa também mostrou que as pequenas empresas aderiram às novas práticas de trabalho mais rapidamente do que as grandes empresas: 81% dos colaboradores de pequenas empresas disseram que as condições de trabalho são mais flexíveis hoje em dia, enquanto somente 61% dos entrevistados que trabalham em grandes empresas afirmaram o mesmo.

4- Quais são as principais recomendações para o trabalho em turnos?

Segundo um estudo de 2005, os portugueses dormem pouco e cerca de 50% estão insatisfeitos relativamente ao seu sono.Entre outros fatores, o trabalho por turnos e o trabalho noturno podem contribuir para uma diminuição da qualidade do sono, uma vez que implicam alterações do nosso ritmo circadiano.O FIOH - Finnish Institute of occupational Health faz algumas recomendações para minimizar os efeitos adversos do trabalho por turnos:Trabalhar o menos possível de noite.Preferir a rotação rápida em relação à rotação lenta.Ter uma rotação dos turnos regular.Evitar os turnos longos (mais de 8h).Evitar os turnos que começam de madrugada, se a organização do trabalho não prevê trabalho noturno.Planear um período entre os turnos de pelomenos 11h.Evitar as mudanças rápidas de turno.Prever turnos em que os trabalhadores tenham dois dias de folga ao fim-de-semana.Preferir a rotação para a frente (manhã-tarde-noite-folga).Considerar dois dias de folga após um turno noturno.

5- Como se faz a programação do treinamento e o controle da aprendizagem?

O treinamento é uma instituição fundamental na gestão empresarial. Esse papel

generalizadamente reconhecido deve-se à correlação entre competência e

otimização de resultados, já observada nos primórdios do “sistema de fábrica”,

e que coloca a competência profissional como elemento-chave da eficácia

empresarial. Para atender a essa nova demanda, o treinamento começou a ser