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Estagio

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Por:   •  16/3/2015  •  2.804 Palavras (12 Páginas)  •  223 Visualizações

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ANÁLISE SITUACIONAL

Fundada em 1953, pelo imigrante italiano Nello Mazzaferro, a empresa é voltada para a indústria química e petroquímica, tendo atualmente três unidades de negocio: Produtos para monofilamentos técnicos para aplicações diversas, como filtração, zíper, sutura e etc.; Produtos para pesca, como cordas, rede de descanso, boias e etc.; Produto de utilidades domestica, como vassouras, rodos, pás e etc.

Com 820 funcionários e R$ 200 milhões de faturamento apresentado no ano de 2010, a empresa exporta seus produtos para mais de 30 países, tendo seus centros de distribuição em São Paulo, Diadema e Manaus.

É reconhecida como a melhor opção de negocio, por conciliar tradição e modernidade numa empresa confiável e competitiva.

A história se inicia quando Nello passou a trazer os fios de nylon de suas viagens para a Europa e, com o passar do tempo convidou seu irmão Mario a juntar-se ao negocio, e mais tarde convidaram Pier Luigi Como, e Massimo Ballardini para se juntar a sociedade, que durou durante muitos anos.

Nello e Mario permaneceram na empresa como os dois principais executivos da companhia até 1990 e Pier e Massimo, até 2007. A partir de então, seus filhos assumiram cargos importantes na empresa saindo todos no momento de uma reestruturação da empresa, que buscou profissionalizar a gestão.

Hoje, estão a frente da empresa, a 2ª geração da família de Nello Mazzaferro, Claudio e Maurizio, atuando como presidentes executivos e Giovanni, atuando como presidente do conselho.

GESTÃO CORPORATIVA

A percepção de que a empresa não poderia avançar no longo prazo se não fossem alinhados os problemas sucessórios da própria família, levou a empresa a adotar melhores praticas de governança corporativa.

Através do conhecimento de boas praticas de governança corporativa, os herdeiros de Nello Mazaferro passaram a dar mais importância na transparência de informações, sendo necessário deixar todos os acionistas inclusive os minoritários, focados nas necessidades da companhia.

Sabendo que em algum momento a 3ª geração deveria juntar-se a esses mesmo objetivos, também foi um fator motivador para a adoção dessa governança, já que a intenção é de profissionalizar a empresa para que todos passem a ser apenas acionistas, presentes ou não no conselho de administração.

A família de Nello Mazzaferro constituiu o conselho de família em 2002, que se reúne trimestralmente, a fim de melhorar as praticas de governança da empresa, entrada e saída de sócios e membros da família da companhia.

Uma das decisões deste conselho, é que a 3ª geração, ainda muito jovem, com idades variadas entre 12 e 20 anos, será acionista, mas não participará necessariamente da gestão diretamente.

O processo de preparação da 3ª geração, liderado por Giovanni Mazzaferro, teve inicio em 2010, com a criação do código de conduta da 3ª geração, que trata entre outros assuntos, da entrada de familiares na empresa e das regras para relacionamento entre as partes.

As assembleias realizadas regularmente por acionistas a partir de 2007, é um instrumento importante para a Mazzaferro, principalmente pela existência de minoritários na empresa, pois promove a participação desses minoritários como acionistas, principalmente após sua saída da gestão.

Nessas assembleias, que acontecem efetivamente três vezes por ano, são discutidos os resultados da Companhia e assuntos ligados a sociedade, como parcerias, vendas ou compras de ativos e decisões de entrada e saída de ramos de negocio, visando dar transparência e aproximar os minoritários nos momentos de grandes decisões e também colaborando um sistema de informações on-line que permite a visualização pelos acionistas de diversos relatórios sobre seu desempenho operacional e financeiro.

PENSAMENTO SISTÊMICO

Nello Mazzaferro foi o principal gestor desde a fundação até o inicio de 1990, e com sua substituição q empresa teve de ser muito bem preparada e organizada para evitar transtorno familiar e também na administração da empresa.

Ao longo de três anos, ele conseguiu montar uma empresa bem estruturada no setor operacional, porém não sentia a necessidade de estruturar uma boa governança corporativa. Essa necessidade veio junto a sucessão dos filhos, que decidiram que queriam ser sócios dando continuidade no processo e fortalecendo a companhia.

O conselho consultivo com função de conselho de administração foi criado em 2005, quando foram concluídas as questões de propriedade e a reestruturação da gestão.

Em 2008, os cargos de diretor executivo e presidente do conselho foram separados. O conselho da Mazaferro é presidido por Giovanni Mazzaferro, contando com a participação de Claudio e Maurizio, junto com dois conselheiros independentes.

Reunindo-se seis vezes ao ano, apesar do sistema de informações da Mazzaferro, que permite acesso a todos os dados operacionais e financeiros online, o conselho conta com a presença de Giovanni, que reside na Itália e vem ao Brasil para as reuniões, tratar assuntos estratégicos e de monitoramento da companhia.

As decisões dos irmãos costumam ser em colegiado, a fim de superar eventuais riscos que a divisão do poder possa acarretar. Além de o papel do presidente do conselho ser o mais relevante na moderação entre os executivos, são os presidentes executivos que avaliam formalmente os diretores executivos.

ATUAÇÃO EM REDE

Com a maior parte das ações, a família de Nello Mazzaferro, detém o controle em relação aos direitos aos votos da companhia.

Representando 20% e 80% do faturamento, as operações da empresa dividem-se em duas unidades, a Mazaffero Monofilamentos Tecnicos e Ltda, onde a família de Nello Mazzaferro controla 100% de suas ações ordinárias, e a Mazzaferro Polimeros e Fribas S.A., que possuiu outros acionistas.

Contando com um sistema de informações satisfatório, a companhia controla de perto as operações, tanto por parte da diretoria executiva, quanto do conselho, e ainda mesmo não sendo obrigada, passou a ser auditada por uma das quatro grandes firmas de auditoria em 2009.

Os executivos familiares, a fim de conquistar a confiança dos conselheiros independentes, e principalmente dos acionistas minoritários, utilizam-se de praticas rígidas, como por exemplo, o recebimentos de salários menores

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