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Estagio De Educacao Infantil

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Por:   •  16/9/2014  •  8.948 Palavras (36 Páginas)  •  1.101 Visualizações

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Trabalho Completo A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL”.

A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL”.

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Categoria: Outras

Enviado por: KARENSITA 30 setembro 2013

Palavras: 9854 | Páginas: 40

INTRODUÇÃO

No decorrer do curso de pedagogia, vemos a importância de estimular a educação psicomotora em todas as fases do desenvolvimento da criança, principalmente, dentro da Educação Infantil.

Para os PCN’s (1998) a criança é um ser humano completo (bio-psiquico e social) e está em pleno desenvolvimento. Suas aprendizagens são constantes, e a todo o momento elas se diferenciam dependendo da classe social ou grupo étnico. O educar está inserido em um grande contexto de aprendizagem, deve proporcionar situações de brincadeiras e aprendizagens orientadas, para que possam aprender e ensinar. Segundo Oliveira (2005) a educação infantil é o período onde as crianças deveriam ser estimuladas totalmente:

“A definição de uma proposta pedagógica para creche ou pré-escola deve considerar a atividade educativa como ação intencional e orientada para a ampliação do universo cultural das crianças, de modo que lhes sejam dadas condições para compreender os fatos e os eventos da realidade, habilitando-as a agir sobre ela de modo transformador”. (OLIVEIRA, 2005, p.48)

Essa pesquisa investiga o conhecimento da importância que a educação psicomotora tem no desenvolvimento das crianças, regularmente, matriculadas em um programa de educação infantil. Assim como a aplicação da mesma como recurso, para prevenir dificuldades futuras nos alunos.

Foram aplicadas questões que a professores da educação infantil, juntamente, com um trabalho de revisão bibliográfica, para que se mostre a importância da psicomotricidade, no processo de maturação da criança em fase pré-escolar. Chama-se assim a atenção do professor para a necessidade de observação da criança em seu desenvolvimento em todos os aspectos, utilizando-se de jogos e brincadeiras como forma de ensino-aprendizagem para uma educação psicomotora.

Segundo Lê Boulch (1987), a educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na escola primária. Ela condiciona o processo de alfabetização; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos.

Portanto, queremos chamar a atenção dos educadores para uma prática reflexiva fazendo com que educadores da Educação Infantil compreendam a necessidade de se atualizarem para que possam se conscientizar da importância de se desenvolver na crianças todos os aspectos conectivos, emocionais, sociais,físico e motor. E que possam compreendem sobre a importância da estimulação psicomotora desde a Educação Infantil.

Nesse contexto, o projeto pretende destacar alguns elementos considerados de grande relevância que envolve a Educação Infantil o brincar a educação psicomotora e principalmente a formação continuada do educador. Para tanto, o alvo em questão, principia–se, em seu Capítulo I, tratando da questão: Qual é o Papel da Educação Infantil, ou seja tentando mostrar para o leitor como seria uma educação de qualidade e principalmente quais aspectos a serem desenvolvidos na criança e principalmente mostrar a importância do brincar na educação infantil como forma de promover aprendizagem e de desenvolvimento pleno da criança.

No Capítulo II, um breve estudo sobre a Evolução da Histórica da Psicomotricidade e suas principais funções básicas.

No Capitulo III, abordaremos a questão principal deste trabalho de pesquisa: O Professor Conhece a Psicomotriciade, por tanto nesta passagem divulgaremos os resultados óbitos em nossa pesquisa, abordaremos neste momento também a questão: O Professor e a Psicomotricidade mostrando que o educador não precisa ser um especialista em psicomotricidade .

No Capitulo IV, focamos para algumas atividades que contribuíram para uma educação psicomotora tendo como objetivo fazer com que o educador possa compreender que com simples brincadeiras com certeza conseguira sanar grandes dificuldades.

2 QUAL É O PAPEL DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Na antiguidade (século I) pouca importância se dava a criança, pois eram vistas como um adulto em miniatura e a infância era considerada um período de transição. Segundo Áries ( 1981),

Ainda relata Oliveira (2005), as instituições pré-escolares nasceram no século XVIII em respostas à situações de pobreza, abandono e maus tratos de crianças pequenas cujo os pais trabalhavam em fabricas, fundições e minas criadas pela Revolução Industrial.

As instituições para atendimento das crianças pequenas nasceram com o objetivo de atender as famílias de baixa renda para combater a pobreza por isso as instituições eram vistas como assistencialistas. (BRASIL 1998),

[..] durante muitos anos,essa foi a justificativa para a existência de atendimentos de baixo custo, com aplicações orçamentárias insuficientes, escassez de recursos materiais; precariedade de instalações; formação insuficiente de seus profissionais e alta proporção de crianças por adulto.

( BRASIL,1998).

Nesse contexto fica claro que as crianças não eram inseridas na sociedade, as instituições visavam apenas combater a pobreza, fazendo assim com que o atendimento as crianças fossem somente através da higiene e da alimentação sem pensar na criança como ser humano, no seu desenvolvimento cognitivo, emocional, motor, ou seja no seu desenvolvimento pleno.

A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estrutura das famílias. (BRASIL, 1998).

Portanto na década de 70 e 80 surgiram movimentos operários e feministas que proporcionaram um vibrante movimento em luta pela democracia da educação pública brasileira. A Constituição Federal de 1988, relata que é dever do estado dar educação infantil gratuitamente em creches e pré-escola dando direito a criança de 0 á 6 anos de freqüentar a creche. O ECA de 1990, e a LDB lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 vem para reforçar este direito.

Foi na década de 80 e 90 que passaram a dar à devida importância a educação infantil e a partir deste momento passaram a se utilizar de mecanismos tecnológicos como a televisão, para levar para as crianças que ainda não freqüentavam uma instituição para que elas pudessem ter um contato com projetos educativos como no inicio dos anos 80 o projeto Curumim e nos anos 90 o programa Rá –Tim – Bum, transmitidos pela TV Cultura fazendo assim com que um maior numero de crianças pudessem ter acesso a aprendizagem. (OLIVEIRA 2005).

A educação de crianças até 6 anos em creches e pré escolas tem sido vista, cada vez mais, como um investimento necessário para seu desenvolvimento desde os primeiros meses até a idade de ingresso na escolarização obrigatória.( OLIVEIRA, 2005, p. 35)

Compreende-se que é na creche onde as crianças passam a maior parte do tempo. Por isso, procurando de fato estabelecer realmente qual é o verdadeiro papel da educação infantil. O RCN vem para sanar essas dúvidas dando novos conceitos para essa prática mostrando que o cuidado e o educar estão inseridos em um grande contexto de aprendizagem, pois se deve proporcionar situações de cuidado, higiene, jogos, brincadeiras e desenvolver a autonomia e identidade da criança.

Portanto, segundo RCN (1998), A criança é um ser humano completo (bio-psico e social) que está em desenvolvimento, suas aprendizagens são constantes. A todo o momento elas se diferenciam dependendo da sua classe social e grupo técnico. O educar está inserido em um grande contexto de aprendizagem, pois deve-se proporcionar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas, pois elas precisam aprender e ensinar.

O cuidar é base do desenvolvimento da autonomia e da identidade da criança e devemos valorizar e ajudar a desenvolver as suas capacidades. Ao cuidar devemos valorizar o choro de um bebe, pois devemos saber interpretar qual a sua necessidade naquele momento. Dar autonomia para as crianças para que elas possam aprender a escovar seus dentes, pentear os cabelos, comer sozinhos dando plena autonomia para que elas se desenvolvam em todos os aspectos.

Compreende-se então que a educação infantil deve oferecer condições que viabilizem as interações lúdicas favorecendo o uso dos jogos e brincadeiras, ou seja, que as crianças se sintam seguras e acolhidas no ambiente escolar, utilizando este novo espaço para ampliar suas relações sociais e afetivas, estabelecendo vínculos com as crianças e adultos ali presentes, a fim de construir uma imagem positiva sobre si mesma e sobre os outros, respeitando a diversidade e valorizando sua riqueza. Tornando-se, cada vez mais, capaz de desenvolver as atividades nas quais se engaja de maneira autônoma, e em cooperação com outras pessoas, crianças e adultos. Desta forma, desenvolver a capacidade de começar a coordenar pontos de vista e necessidades diferentes dos seus, socializando-se.

Interagir com o seu meio ambiente (social, cultural, natural, histórico e geográfico) de maneira independente, alerta e curiosa. Isto é, estabelecendo relações e questionamentos sobre o meio ambiente, os conhecimentos prévios de que dispõe suas idéias originais e as novas informações que recebe.

Apropriar-se dos mais diferentes tipos de linguagem construídos pela humanidade (oral, escrita, matemática, corporal, plástica e musical), de acordo com as suas capacidade e necessidades, utilizando-as para expressar o seu pensamento e as suas emoções, a fim de compreender e comunicar-se com as outras crianças e os adultos.

A educação infantil deverá ser para a criança um local onde ela ira receber conhecimentos, ou seja o educador deve ser um transmissor de conhecimentos, mas também levar em conta os conhecimentos prévios de seus alunos e principalmente em suas realidades sociais e culturais fazendo assim com que ocorram aprendizagens significativas. (Segundo Oliveira 2005).

Portanto, cabe ao educador criar situações para ajudar as crianças a organizarem melhor suas informações e as estratégias que encontram para solucionar as situações-problemas que acontecem no cotidiano, alem de contemplar todas as necessidades da criança.

O professor por meio de suas ações que devem ser planejadas e compartilhadas com seus pares e outros profissionais, também deve ser um aprendiz, refletindo constantemente sobre a sua prática e estar sempre comprometido com a prática educacional. Segundo RCN (1998).

A definição de uma proposta pedagógica para creche ou pré-escola deve considerar a atividade educativa como ação intencional orientada para a ampliação do universo cultural das crianças, de modo que lhes sejam dadas condições para compreender os fatos e os eventos da realidade,habilitando-as a agir sobre ela de modo transformador. (OLIVEIRA, 2005, p.48)

Segundo OLIVEIRA (2005), Celetin Freineit se destacou na metade do século XX sendo um dos educadores que renovou a prática educativa. Para ele, a educação que a escola dava as crianças deveria extrapolar os limites de sala de aula e interagir-se as experiências por elas vividas em meio social.

Portanto, a Pedagogia Frenetiana visa uma pedagogia ativa, aberta para vida, que mobiliza a experiência e os interresses das crianças, favorecendo a auto-sócio-construção de saberes múltiplos, e também: saber pensar, saber agir, saber dividir, saber fazer, saber viver junto.

“Preferimos Cérebros bem estruturados e mãos experientes e cabeças cheias de conhecimentos”. (Celestino Frenet)

A pedagogia Freinet é centralizada na criança e baseada sobre alguns princípios;

- senso de responsabilidade

- senso cooperativo

- sociabilidade

- julgamento pessoal

- autonomia

- expressão

- criatividade

- comunicação

- reflexão individual e coletiva

- afetividade.

( Bello,1999.)

[...] instituições de educação infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente, mais eles lhes possibilitaram a ampliação de conhecimentos acerca de si mesmos, dos outros e do meio em que vivem. (RCN, 1998).

Portanto, quando pensamos qual é o verdadeiro papel educação infantil, devemos sempre pensar em uma educação de qualidade onde o principal objetivo é pensar na criança com um ser em pleno desenvolvimento que precisa ser cuidado, educado, ser capaz de refletir sobre suas ações, ser critico e explorar o lúdico através do brincar como forma de lazer, mas também ser visto como forma de ensino-aprendizagem pelos educadores. Essa questão iremos nos aprofundar nesse próximo tópico tentando mostrar a importância do brincar na educação infantil como forma de promover aprendizagem e de desenvolvimento da criança.

2.1 O BRINCAR PROMOVENDO APRENDIZAGEM

Como falar do brincar e não pensarmos na infância e na família, pois é através da família que passamos a nos socializar e ocorre todo nosso desenvolvimento. A família é um local de ensinamentos e princípios que nortearão a vida de uma pessoa, pois desde o nascimento estamos em contato com o brincar seja em um simples banho, ao trocar de roupa ou brincar com objetos.

Portanto, o brincar se inicia no seio familiar, nas interações com as mães, com quem as crianças estabelecem uma forte relação. Na interação com os pais a criança se desenvolve, ri, chora pronuncia as palavras, movimenta-se.

A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais. [...] Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. ( OLIVEIRA, p.160).

Ao estimular as crianças durante a brincadeira os pais tornaram-se mediadores do processo de construção do conhecimento, fazendo com que elas passem de um estágio de desenvolvimento para outro. Brincar para as crianças agrega a oportunidade de estabelecerem vínculos, e se sentirem mais acolhidas e seguras. Isso favorece as relações inter-familiares, além de ajudar a estabelecer as relações de confiança entre pais e filhos, o brincar contribui para promover o equilíbrio físico e emocional.

A criança tem que andar descalça pisar numa folha, se espinhar, brincar na terra, para ter contato com outras texturas e descobrir o seu próprio corpo, ter novas sensações, desenvolver sua percepção. Para o seu sensorial esses contatos são importantes, pois ter contato com a natureza é viver.

No brincar as crianças interagem e socializam entre si nas negociações para a construção dos brinquedos trocam idéias entre as crianças e com os adultos.

É importante que a criança brinque sozinha ou em grupo, preferencialmente com crianças de idades próximas, ou seja, a criança que brinca ela esta se preparando para a vida adulta.

O brincar não é simplesmente um momento onde as crianças podem desenvolver atividades livremente, pois podemos utilizar estes momentos com fins pedagógicos, ou seja, como um importante instrumento da educação psicomotora.

Uma idéia chave deste capitulo é de que a criança aprende brincando. Sem duvida, é no momento que o lúdico se faz presente que percebemos como este é um ingrediente indispensável no relacionamento entre pessoas jogando e brincando, a criança terá a oportunidade de desenvolver capacidades indispensáveis a sua futura atuação, tais como a afetividade, a concentração, a cooperação, a coordenação, o equilíbrio e outras habilidades psicomotoras.

Pode-se dizer que é na brincadeira onde as crianças mostram reações tais como; gestos e sinais que podem valer e significar mais do que possa aparentar.

Segundo Moura (apud KISHIMOTO,2001, p.78), As situações de jogos são consideradas como parte das atividades pedagógicas, porque são elementos estimuladores do desenvolvimento.

Atualmente os jogos infantis são indispensáveis na educação infantil principalmente quando procuramos desenvolver habilidades que facilita o processo de alfabetização.

Os jogos permitem liberdade de ação, pulsão interior, naturalidade, atitude, conseqüentemente prazer raramente encontrados em outras atividades escolares, devendo por isso ser estudados pelos educadores como mais uma alternativa pedagógica a serviço do desenvolvimento integral da criança. (NEGRINE, 1994, p.16).

Portanto em um simples jogo de encaixe, podemos observar que estamos estimulando o desenvolvimento da coordenação motora fina da criança e através do jogo simbólico irá iniciar o processo de compreensão da importância que cada papel representa, ao pular corda, jogar peteca, pular na cama elástica a criança aperfeiçoa suas habilidades motoras básicas como: correr, saltar, lançar, equilibrar, rebater. Em um simples pega-pega a criança aprende a avaliar sua força e velocidade, criar estratégias e respeitar seus companheiros, através de jogos cooperativos aprendem a compartilhar e agir em grupo.

Segundo Negrini( 1994) , Goraigordobil destaca:

As contribuições do jogo no desenvolvimento integral, indicando que ele contribui poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões do jogo estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência

Compreende-se que o brincar contribui em inúmeras formas para o desenvolvimento cognitivo da criança, favorecendo a criatividade, espontaneidade, socialização e transmite atitudes e valores .

Mas o que se vê nas salas de alfabetização é totalmente ao contrario, pois nos deparamos com crianças com falta de concentração, de coordenação motora, e de tonicidade muscular.

O educador deve compreender que o momento do brincar não é um simples passatempo ao contrario é um momento de desenvolvimento que deve ser tratado com especifica metodologia, ou seja, através do brincar estaremos desenvolvendo na criança o seu desenvolvimento pleno e auxiliando para que a criança possa chegar à sala de alfabetização sem grandes dificuldades.

O jogo põe em função de maneira extremamente variada, todas as possibilidades da criança: força muscular, flexibilidade das articulações, resistência ao cansaço, respiração, precisão de gestos, habilidade, rapidez de execução, agilidade, prontidão de respostas, reflexos, espairecimento, equilíbrio, etc. (JACQUIN, 1963).

Portanto cabe ao professor oferecer situações variadas e inovadoras em sala de aula, as atividades não devem acontecer por acaso, pois devem ser fruto de um planejamento prévio partindo da realidade de seu grupo, proporcionando grandes aprendizagens.

Uma criança que brinca num local adequado e com jogos próprios para sua idade e desenvolvimento se tornam um individuo com menos ansiedade e mais feliz.

Para KISHIMOTO (2001), O uso do brinquedo e do jogo educativo com fins pedagógicos é importante instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil. Esta estratégia, num jogo planejado adequadamente, promove o interesse e a motivação que por sua vez, aumentam a atenção do aluno e criam a sensação de que aprender é divertido, proporcionando ao jogador desenvolver a capacidade de processar fatos e fazer inferências lógicas durante a resolução de um problema.

Acredita-se que é de grande importância trabalhar a educação psicomotora, na Educação Infantil e que através de jogos e brincadeiras conseguiremos sanar grandes dificuldades e principalmente auxiliar no processo de alfabetização.

No intuito de aprofundar a relevância do brincar como forma de aprendizagem no próximo capitulo abordaremos sobre a importância da educação psicomotora no desenvolvimento da criança, pois sem uma atividade psicomotora adequada a criança possivelmente não se desenvolvera no momento do brincar, e o aprendizado não ocorrera.

Portanto nos próximo capítulos abordaremos a questão da psicomotricidade, sua história seu conceito sua especificidade e principalmente qual o papel do professor na estimulação da educação psicomotora e através de um questionário aplicado com educadores da Educação infantil iremos analisar quais os conhecimentos que os educadores possuem e como eles lidam com essa questão em sala de aula.

3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PSICOMOTRICIDADE

Iniciaremos a partir deste capitulo uma breve revisão histórica sobre a origem definição e as principais funções básicas da psicomotricidade.

Ao fazer uma revisão histórica da psicomotricidade deveríamos fazer uma volta ao mundo falando da civilização oriental á civilização ocidental, da civilização grega passando pela idade média até os nossos dias atuais, ou seja, deveríamos estudar a significação do corpo ao longo da civilização humana. O que queremos abordar neste capitulo não é um estudo das civilizações ao longo dos anos e sim uma breve história da psicomotricidade.

Portanto, segundo OLIVEIRA 2007, o termo psicomotricidade apareceu pela primeira vez com Dupré em 1920, significando um entrelaçamento entre o movimento e o pensamento.

FONSECA 1995, ressalta que só em pleno século XIX o corpo começa a ser estudado, em primeiro lugar por neurologistas, por necessidades de compreensão das estruturas cerebrais e por psiquiatras para classificação de fatores patológicos.

Para Fonseca 1995 e Oliveira 1997, Henri Wallon foi um dos pioneiros no estudo da psicomotricidade.

Muito se fala sobre a psicomotricidade, por isso citaremos alguns autores que estudam esse assunto embora com pensamentos diferentes como:

“Merleau-Ponty ( 1971. p.113), numa visão muito própria, ultrapassa a divisão dualista entre corpo e mente. Para ele, o homem é uma realidade corporal, ele é seu corpo.” (Apud. OLIVEIRA, 2007, p.30).

Harrow (1972) faz uma analise sobre o homem primitivo ressaltando como desafio de sua sobrevivência estava ligado ao desenvolvimento psicomotor. As atividades básicas consistiam em caça, pesca e colheita de alimentos e para isto, os objetivos psicomotores eram essências para a continuação da existência em grupo. (Apud, OLIVEIRA, 2007, p. 30).

“Piaget (1987), estudando as estruturas cognitivas descreve a importância do período sensório-motor e da motricidade, principalmente antes da aquisição da linguaguem no desenvolvimento no desenvolvimento da inteligência.” (Apud, OLIVEIRA, 2007, p.31).

Podemos considerar que psicomotricidade abrange três campos de atuação como a reeducação psicomotora (RP), a terapia psicomotora (TP) e a educação psicomotor (EP).

3.1 DEFINIÇÃO DE PSICOMOTRICIDADE

“Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimentos, nas relações com seu mundo interno e externo.”

( MELLO,1989, p.31 apud FERREIRA, 2000, p.56).

“A psicomotricidade é o estudo do homem através do seu desenvolvimento na relação com os meios internos e externos, e por isso, tem amplas possibilidades de desenvolver o individuo com consciência critica de si e do mundo.”

( CARVALHO,1993 apud FERREIRA, 2000, p.56).

3.2 FUNÇOES BÁSICAS DA PSICOMOTRICIDADE

3.2.1 ESQUEMA CORPORAL

O esquema corporal é um elemento básico e indispensável para a formação da criança, ou seja, o corpo é um ponto de referencia que o ser humano possui par conhecer-se e interagir-se com o mundo.

Oliveira 2007 ressalta que o corpo, portanto é sua maneira de ser. É através dele que estabelecemos contato com o mundo e objetos e estabelecemos ligações afetivas e emocionais. Portanto, podemos concluir que o corpo fala, através de gestos que querem dizer alguma coisa, ou seja, o corpo tem um sentido que pode sempre ser interpretado e traduzido.É importante salientar a importância de se desenvolver o aspecto comunicativo do corpo, dando ao indivíduo a possibilidade de dominar seu corpo aperfeiçoando o seu equilíbrio como todo.A criança se sentirá bem na medida em que seu corpo lhe oferece, em que o conhece bem, em que pode utilizá-lo não somente para movimentar-se mas também para agir.

Um esquema corporal organizado, portanto, permite a uma criança se sentir bem, na medida em que seu corpo lhe obedece, em que conhece bem, em que pode utilizá-lo para alcançar um maior poder cognitivo. ( OLIVEIRA, 2007 p. 51)

3.2.2 IMAGEM CORPORAL

É uma junção do esquema corporal com a imagem corporal, pois um depende do outro para se desenvolver.

Portanto, um indivíduo precisa conhecer sua imagem, ou seja, saber como eu sou para então situar seus membros e dominar seu esquema corporal.

Segundo Shilder apud Oliveira 2007, o esquema corporal para ele é a imagem tridimensional que todo mundo tem de si mesmo.

O desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com objetos de seu meio, com pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais.

( OLIVEIRA, 2007, p. 47)

3.2.3 TONICIDADE

É a quantidade adequada de tensão para executar determinados gestos.

A tonicidade garante, por conseqüência, as atitudes, as posturas, as mímicas, as emoções, etc., de onde emergem todas as atividades humanas. A tonicidade tem um papel fundamental no desenvolvimento motor, psicológico. ( FONSECA, 1995, p.121)

3.2.4 LATERALIDADE

Nada mais é que a utilização do corpo, ou seja á uma dominância lateral onde um lado será mais forte, preciso e rápido.

Durante o crescimento, naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo. A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é influenciada por certos hábitos sociais. (A. DE MEUR E L. SATAES. 1989, p.11)

3.2.5 COORDENAÇÃO GLOBAL

É a ação simultânea de diferentes grupos musculares na execução de movimentos voluntários, amplos e relativamente complexos.

A coordenação global e a experimentação levam a criança a adquirir a dissociação de movimentos. Isto significa que ela deve ter condições de realizar múltiplos movimentos ao mesmo tempo, cada membros realizando uma atividade diferente, havendo uma conservação de unidade de gestos. (OLIVERIRA 2007, p. 41).

3.2.6 COORDENAÇÃO FINA

É a capacidade de realizar movimentos coordenados utilizando pequenos grupos musculares das extremidades.

A mão se transformou, em termos antropológicos, num melhor e mais eficaz meio de exploração do mundo exterior, e também do próprio corpo, permitindo o reconhecimento dos objetos pela textura, peso forma, temperatura,etc. Paralelamente, tornou-se num instrumento de preensão, forte e preciso, possibilitando a manipulação de pequenos objetos com os quais criou utensílios e ferramentas, meios privilegiados de transformação da natureza e da própria natureza do homem. ( FONSECA 1995, p. 245)

3.2.7 EQUILÍBRIO

É uma resposta motora da adequação corporal é preciso ter desenvolvido verto tônus muscular, o que permite o corpo reajustar a diferentes posturas. Podendo haver o equilíbrio estático que requer uma postura fixa como andar de bicicleta, já o equilíbrio dinâmico percebemos durante a locomoção, como andar, correr, saltar.

A equilibrarão compreende, em termos psicomotores, a integração da postura num sistema funcional e complexo, que combina a função Tonica e proporceptividade nas inúmeras relações com espaço envolvente. (QUEIRÓS E SCHVAGER, 1978, apud FONSECA 1995, p. 146).

3.2.8 ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL

É a capacidade de orientar-se adequadamente no espaço e no tempo sendo capaz de se situar-se nos acontecimentos antes, após e durante.

È a orientação temporal que lhe garantira uma experiência de localização dos acontecimentos passados, e uma capacidade de projetar-se para o futuro, fazendo planos e decidindo sobre a sua vida. ( OLIVEIRA, 2007,p.88).

3.2.9 ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL

É a tomada de consciência da situação de seu próprio corpo em um ambiente, sendo importante para nos situarmos através dos espaços, ou seja sendo capaz de situar seu corpo dentro ou fora de um espaço; distinguir diferentes formas e tamanhos de objetos, a posição de seu corpo referente a algum objeto, saber realizar diferentes movimentos de acordo com os espaços, saber diferenciar quantidades.

-a tomada de consciência da situação de seu próprio corpo em meio ambiente, isto é, do lugar e da orientação que pode ter em relação ás pessoas e as coisas;

-a tomada de consciência da situação das coisas entre si;

-a possibilidade, para o sujeito, de organizar-se perante o mundo que o cerca, de organizar as coisas entre si, de colocá-las em lugar, de movimentá-las. (A. DE MEUR E L. SATAES. 1989, p.13)

4 O PROFESSOR CONHECE A PSICOMOTRICIDADE

Neste capítulo nosso objetivo é divulgar os resultados de uma pesquisa desenvolvida em uma Escola Municipal na periferia da cidade de Bebedouro, tendo como participantes seis professores da Educação Infantil.

Esta pesquisa investigou quais os conhecimentos que os educadores tinham sobre a psicomotricidade e se aplicam essa prática em sala de aula.

Portanto, foi elaborado um questionário contendo 15 questões, esses são os dados levantados na pesquisa.

Ao buscar quais são os conhecimentos que os professores tinham sobre a psicomotricidade pudemos constatar que 67% dos professores não tinham nenhum conhecimento sobre o assunto e 33% tinha uma suposição a respeito.

Quando questionamos de que forma as educadoras tiveram contato com a psicomotricidade, 50% das entrevistadas não saibam responder se tiveram contato com o assunto e 50% disseram que provavelmente já ouviram falar em curso de graduação.

Ao questionar se o educador aplica em sala de aula o conceito da psicomotricidade podemos observar uma enorme diferença, pois apenas uma educadora que desenvolve seu trabalho no Berçário de 55 anos conseguiu responder essa questão.

Contudo, os educadores ao responder, se acha importante esta prática no dia a dia dos seus alunos podemos observar uma dúvida, pois pude perceber que 50% não sabem sobre o conceito e se é importante dessenvolver esse conceito em sala de aula, mas 50% sem ter muita certeza acreditam ser importante essa prática em sala de aula.

Ao observamos sobre essa questão, se a psicomotricidade influencia diretamente no processo de ensino aprendizagem também constataremos que 50% não sabem se a psicomotricidade influencia, pois desconhecem o assunto, mas 50% acreditam que sim mesmo sem ter muita certeza.

Os educadores ficaram um pouco confusos com esta questão, pois por não conhecerem sobre o assunto não sabiam quais seriam os matérias adequados para aplicar uma educação psicomotora, portanto 33% não sabiam quais eram os materias e se a escola proporciona os meios adequadas, enquanto 67% acreditam que a escola proporciona meios e material.

Está questão me chamou muito atenção, pois 83% das entrevistas disseram que sim, que o brincar pode estar presente no processo de aprendizagem.

Entretanto, essa questão também deixou os participantes confusos, pois não saibam responder por não saberem sobre o assunto e principalmente não ter informações sobre quais são as dificuldades que podem ocorrer se a criança não tiver uma educação psicomotora adequada e por isso, não podiam afirmar que algumas dificuldades em sala de aula poderiam ser sanadas com uma educação psicomotora adequada, ou seja 100% dos pesquisados responderam não saber.

• Porém, ao questionarmos o que os educadores pensam sobre a Educação Infantil e se ela é importante para os alunos terem sucesso nos anos escolares posteriores constatamos que eles fielmente acreditam que sim.

Constatamos em nossa pesquisa que 67% das participantes não tinham pedagogia só tinham o antigo magistério uma da participantes de 55 anos já é aposentada e trabalha na educação á 37 anos o que pude perceber foi que as educadores se formaram e se acomodaram sem pensar em atualizar seus estudos suas teorias e principalmente sua prática, mas as educadoras que tem Pedagogia representa 33% na pesquisa, também demonstrou serem desatualizadas não refletindo sobre a sua prática fixando somente na rotina do dia a dia de todos os anos sem pensar em uma prática reflexiva e transformadora.

No próximo item abordaremos a conclusão da nossa pesquisa tentando mostrar a importância da prática reflexiva no ofício de professor fazendo com que possa repensar sobre a sua prática se tornando um indivíduo crítico e reflexivo sobre sua metodologia.

4.1 – A PRÁTICA REFLEXIVA NO OFÍCIO DO PROFESSOR

Através desta pesquisa pudemos constatar que os profissionais da Educação Infantil de uma determinada instituição de Bebedouro não tinham nenhum conhecimento sobre a psicomotricidade deixando á desejar a forma com que elas atuam em sala de aula.

Portanto, esse artigo nos levou a pensar sobre outra questão, pois os profissionais pesquisados somente 33% têm pedagogia e 67% tinham o antigo magistério e a maior preocupação foi que 100% dos entrevistados não tinham formação continuada a partir do ano de formação inicial, ou seja fazendo com que sua teoria e prática fiquem defasada.

Contudo, podemos justificar que os educadores participantes desta pesquisa não souberam responder adequadamente ao questionário aplicado por falta de especialização no decorrer de suas carreiras.

[...] conquista-os mediante iteração com outros profissionais. Essa reflexão constrói novos conhecimentos, os quais, com certeza são reinvestidos em ação. Um profissional reflexivo não se limita ao que aprendeu no período de formação inicial, nem o que descobriu em seus primeiros anos de prática. Ele reexamina constantemente seus objetivos, seus procedimentos, suas evidências e seus saberes. Ele ingressa em ciclo permanente de aperfeiçoamento, já que teoriza sua própria prática, seja consigo mesmo, seja com uma equipe pedagógica. ( PERRENOUD, 2002, p. 44)

É interessante acrescentar que o educador é responsável por sua formação continuada devendo fazer parte de um processo permanente de desenvolvimento profissional e pessoal.

A partir de todos esses conhecimentos queremos salientar que a formação continuada não significa acumulo de diplomas de cursos e sim que o educador possa sempre refletir sobre o que aprendeu se ele pode utilizar essa prática em sala de aula e principalmente fazer uma reflexão critica durante e após o aprendizado.

Um professor reflexivo não para de refletir a partir do momento em que consegue sobreviver na sala de aula, no momento em que consegue entender melhor sua tarefa e em que sua angústia diminui. ( PERRENOUD, 2002, p. 43).

Salientamos que no ano de 2010 dentro da instituição pesquisada encontramos a maioria dos profissionais da Educação Infantil com formação somente no antigo magistério.

Segundo a Lei de Diretrizes de Base – LDB, 20 de dezembro de 1996 de nº 9394/96 e PCN’s, diz que os educadores da Educação Infantil não podem mais possuir somente o antigo magistério, pois os conhecimentos não atendem as exigências do novo curriculo.

Contudo, não significa que o profissional que tem graduação em Pedagogia se torne o melhor profissional na Educação infantil, pois se ele não tiver também uma formação continua e uma prática reflexiva se tornara um profissional desqualificado para atuar em sala de aula.

Para PERRENOUD 2002, as sociedades se transformam- vão e vem. As tecnologias mudam o trabalho, a comunicação a vida cotidiana e até mesmo o pensamento.

As universidades não formam educadores críticos e reflexivos e sim tenta fazer com seus alunos compreendam e adquiram essa prática com o passar do tempo e com a formação contínua do educador.

A universidade parece ser o contexto privilegiado dedicado a uma formação em prática reflexiva. No entanto, veremos que isso não corresponde exatamente á realidade e que a conjugação de uma formação teórica e uma iniciação ás metodologias de pesquisa não gera, de forma automática, um profissional reflexivo.

Para que esse objetivo ocupe o centro do programa, a universidade ainda deve evoluir. ( PERRENOUD, 2002, p. 89)

A formação de professores para uma prática crítica e reflexiva vem sendo discutida por inúmeros pesquisadores da área ( por exemplo Paulo Freire 1970; Schon 1992,1987; Geroux 1992; kencheloe 1993; Perez Gómez 1998; McLaren 1997, entre outros).

Esses autores salientam a necessidade da introdução de mudanças na teoria educacional que embasa a organização espaço-temporal e a pedagogia dos cursos de licenciatura e ou de formação continuada. (MAGALHÃES, 2004, p. 59).

[...] é preciso orientar com clareza a formação dos professores para uma prática reflexiva, valorizar os saberes advindos teoria-prática e uma verdadeira profissionalização. ( PERRENOUD, 2002, p. 90).

A construção do saber é importante quando o individuo busca indicativos de respostas as questões, sempre visando melhoria e aprofundamento de seus conhecimentos. E através de dinâmicas coletivas em reuniões pedagógicas ou em cursos de capacitação o indivíduo será capaz de socializar fazendo com que possa interagir na produção do conhecimento e de formar cooperativa elaborar novas hipóteses para realizar novas práticas.

A pedagogia enquanto ciências usa a educação para transformar a realidade através de pesquisa-ação ela tenta buscar formas de aprendizagens, ou seja se pensarmos como educadores e formadores de seres humanos devemos trabalhar com a aprendizagem do aluno buscando novas formas de didáticas e fazer com que a criança cada vez mais se torne capaz de aprender, refletir, criticar.

Ao ensinarmos uma nova brincadeira para a criança estamos praticando ciências e a partir do momento que a criança compreende e põe em prática essa atividade ela estará realizando ação.

Portanto, neste item queremos chamar a atenção dos educadores para uma prática reflexiva fazendo com que educadores da Educação Infantil compreendam a necessidade de se atualizarem para que possam se conscientizar da importância de se desenvolver na crianças todos os aspectos conectivos, emocionais, sociais,físico e motor. E que possam compreendem sobre a importância da estimulação psicomotora desde a Educação Infantil.

O bom senso leva-nos a crer que, se a sociedade muda, a escola tem de evoluir junto com ela, antecipar e ate inspirar transformações culturais.

( PERRENOUD,2002, p. 190).

Nos próximos item conheceremos um pouco sobre qual é o papel do professor na estimulação psicomotora e quais são as atividades que contribuem para uma educação psicomotora.

4.2 O PROFESSOR E A PSICOMOTRICIDADE

Nesta etapa é preciso deixar claro que o queremos abordar neste estudo não é que o professor não precisa ser graduado em psicomotricidade e sim que ao trabalhar na área da educação infantil o educador precisa buscar conhecimentos sobre o assunto, ou seja que ele faça uma reflexão sobre sua prática e pense na criança em seu desenvolvimento pleno e por isso precisa buscar novos conhecimentos, novas didáticas e metodologias para que ocorra o desenvolvimento emocional, motor e cognitivo do indivíduo.

A nova lei de diretrizes e bases da Educação Nacional ( lei nº 9.394) – LDB – promulgada em dezembro de 1996, reconhece a necessidade de que a educação promova a integração entre os aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sócias da criança.( FERREIRA, 2000, p. 87).

Portanto neste trabalho quero mostra a importância de se estimular a criança através da psicomotricidade desde a educação infantil através de jogos e brincadeiras, como forma de momentos lúdicos e sua utilização como instrumento psicopedagógico.

Espera-se que esse trabalho possa contribuir para que educadores se conscientizem da importância da Educação psicomotora na Educação Infantil.

Através de observações durante o período de estágio pode-se perceber que crianças da Educação Infantil com idades entre 4 á 6 anos, precisam ser trabalhadas não somente com cuidados e higiene, mas também em todos aspectos do seu desenvolvimento como cognitivo, emocional e motor, ou seja, seu desenvolvimento pleno.

Embora todos esses aspectos sejam relevantes no desenvolvimento da criança, o que mais chamou a atenção foi à parte psicomotora onde crianças não sabem segurar uma tesoura, brincar de pega-pega e correr e esticar os braços para pegar o amigo.

Portanto, o professor precisa conhecer as etapas do desenvolvimento psicomotor da criança, características das faixas etárias, necessidades e interesses, para melhor planejar a ação docente.

O educador, nesse sentido é um facilitador das trocas entre crianças e adultos, sendo sensível ao acolher pedidos, respeitador das necessidades e preferenciais individuais. ( PINTO, apud FERREIRA,2000, p. 88).

Freire no livro Educação de Corpo Inteiro tenta mostrar que é na pré-escola que as crianças passam a maior parte de suas vidas, por isso deve-se pensar na importância do movimento, ou seja, de atividades corporais através de jogos e brincadeiras, pois nesta fase as crianças precisam brincar livremente sem serem padronizadas seus movimentos, pois os nossos movimentos são inatos e nosso esquema motor se desenvolve de acordo com as suas necessidades.

Através do faz-de-conta as crianças transformam simples objetos em verdadeiros brinquedos, por isso na pré-escola os professores precisam ter consciência de como o faz-de-conta é importante para desenvolvimento físico, emocional, cognitivo, e que as crianças são corpos em movimentos que precisam ser trabalhados adequadamente.

Compreende-se que a uma grande possibilidade de se trabalhar com diferentes matérias que são de fácil acesso e de baixo custo, pois podem ser recicláveis sucatas que não são mais utilizáveis e que através de simples brincadeiras estaremos desenvolvendo nas crianças equilíbrio, domínio de suas imagem corporal e coordenação psicomotora, pois estamos construindo seres humanos que precisam ser completos.

Por isso, caberá ao educador ter conhecimento sobre a educação psicomotora para que ele possa perceber em seus alunos problemas e conseguir elaborar atividades prazerosas através do brincar onde com certeza poderão ser sanadas.

O educador precisa ter um olhar atento principalmente compreender que cada criança tem período de maturação, ou seja uns desenvolve mais rápido do outros.

Portanto queremos salientar que o educador pode e deve usar do momento do brincar para estimular a psicomotriciade, no próximo capitulo estaremos mostrando algumas brincadeiras e atividades que o educador poderá desenvolver com crianças da educação infantil.

5 ATIVIDADES QUE CONTRIBUEM PARA UMA EDUCAÇÃO PSICOMOTOR

O educador deve compreender que a melhor forma de ocorrer aprendizagem é no momento do brincar e por isso o educador deve favorecer o momento do faz-de-conta das brincadeiras dirigidas, brincadeiras de rodas, brincadeiras tradicionais, brincadeiras com circuitos motores e principalmente as brincadeiras que desenvolvam habilidades motoras.

Nessa concepção, os jogos e as brincadeiras acabam por se tornar os principais norteadores de um processo de educação corporal, já que oferecem interessantes situações de aprendizagem dentro de um contexto rico de significados para as crianças, uma vês que, na perspectiva da criança, brinca-se pelo prazer de brincar, e não porque suas conseqüências são eventualmente positivas ou preparadoras de alguma outra coisa. (SOUZA 2006, p.69)

A partir deste momento organizamos em temas algumas brincadeiras para serem desenvolvidas pelos educadores na educação infantil.

5.1 JOGOS DRAMÁTICOS ( BRINCADEIRAS DE FAZ-DE-CONTA)

Os jogos dramáticos contribuem muito para a aprendizagem, sobre tudo pensando que o lúdico deve estar presente em todo processo ensino/aprendizagem. Ao brincar e dramatizar, a criança cria e recria situações. (SOUZA, 2006, p.72).

Caixa de Fantasias

Desenvolvimento: Solicite aos pais que mandem roupas que já não estão mais em uso para compor a caixa de fantasias. Disponibilizar essa caixa com roupas para que as crianças escolham o que querem vestir e se expressem livremente. Se possível, deixe á disposição um espelho do tamanho das crianças para que elas possam se olhar.

Cabeleleiro

Desenvolvimento: Peça aos pais que ajudem na montagem do salão de cabeleiro da turma, mandando para escola embalagens de xampus e cremes, fivelas, elásticos, pentes,vidros de esmalte vazio. As proporias crianças podem ser os clientes.

5.2 JOGOS DE COMANDO VERBAL QUE ENCOLVAM A INTERAÇÃO A IMITAÇÃO EO RECONHECIMENTO DO CORPO

As brincadeiras dão às crianças a possibilidade de imitarem animais, reproduzirem movimentos que estão sendo feitas por outra criança ou representarem experiências observadas e vividas como, por exemplo, brincar de se balançarem como as folhas, derreterem como uma pedra de gelo, voarem como um pássaro.

(SOUZA 2006, p.76)

CALDEIRÃO DA BRUXA

Desenvolvimento: O professor é a bruxa e vai mexendo o caldeirão enquanto fala:

“ Tchica, tchica, tchica, bum, vou mexer meu caldeirão e todo mundo vai virar ......”

E diz então o nome de um animal que as crianças deverão imitar.

ESPELHO

Desenvolvimento: Pede-se que as crianças formem pares, ficando de pé e uma em frente da outra. Uma criança é escolhida para ser o espelho, ou seja, imitar tudo o que a outra fizer. Depois de algum tempo, invertem-se os papéis.

MAMÃE POSSO IR?

Desenvolvimento: Uma criança é escolhida para ser a mãe e as outras serão filhas. De uma distancia, é estabelecido o seguinte diálogo:

- Mamãe, posso ir?

- Pode.

- Quantos passos?

- Três de elefante.

- Mamãe , posso ir?

- Pode.

- Quantos passos?

- Dois de cabrito.

A crianças dá dois passos médios em direção á mãe .

- Mamãe , posso ir?

- Pode. Quantos passos?

- Quatro de formiguinha.

A criança dá quatros passos pequenos em direção á mãe. O primeiro dos filhos que atingir a mãe assume o posto.

5.2 BRINCADEIRAS DE RODA

As cantigas e brincadeiras de roda são manifestações espontâneas da cultura popular que, na simplicidade de suas melodias, ritmos e palavras, refletem o imaginário popular, perpetuam a cultura infantil e desenvolvem formas de convívio social; ( SOUZA, 2006, p.77).

CIRANDA CIRANDINHA

Desenvolvimento: As crianças formarão uma roda com as mãos dadas. Enquanto cantam, giram para o lado esquerdo. Quando a letra da musica disser: “meia volta vamos dar”, as crianças devem girar ao contrário, ainda em roda. Quando terminar a música a criança escolhida ira cantar um verso e a brincadeira se reinicia.

PIÃO

Desenvolvimento: Em roda, todas as crianças, juntas representarão os acontecimentos da música, balançando-se e sapateando.

ESCRAVOS DE JÓ

Desenvolvimento: Sentados em circulo, nop chão cada criança deverá ter um objeto nas mãos, que será passada da esquerda para a direita em movimentos refulares que acompanhem o tempo da música. Realizar o movimento que a letra segurnado o objeto na mão ( tira, põe / deixa ficar). Na ultima parte da música ( Guerreiros com guerreiros / fazem zigue, zigue, zá) as crianças deverão pegar o objeto e fazer o momento de zigue zigue, zá.

5.3 CIRCUITOS MOTORES

É um momento no qual as crianças realizam um percurso simultaneamente, defrontando-se com alguns obstáculos propostos pelo professor, o que implicará na exploração e treino de diferentes habilidades motoras. ( SOUZA 2006, p.81).

- Desenhar uma amarelinha em caracol para as crianças pularem.

-Dispor pneus ou bambolês no chão para as crianças pularem dentro deles com um pé só.

- Dar cambalhotas ou rolarem sobre um colchonete.

- Passar em baixo de uma mesa

- Dispor uma corda no chão para as crianaçs andarem em cima dela.

IDENTIFICAR AS PARTES DO CORPO

Desenvolvimento: A criança deve colcar-se de frente para o professor a uma distancia de aproximadamnete3,0 m. Peça que toque as seguintes parte so corpo – joelhos, ombros, quadris, cabeça, pés, olhos, cotovelos, bocas e tórax . caso as crianças sejam testadas em grupo, devem manter os olhos fechados ou serem vendadas.

PASSEAR NA PRANCHA

Desenvolvimento: O professor se matem no extremo da prancha. ( Para construir a prancha, use uma tábua de mais ou menos 40 cm apoiada em suporte de 5 a10 cm de altura que mantenham firme na horizontal). O aluno deve caminhar pela prancha com o olhar fixo na mão do professor, que deve ser mantida na altura dos olhos da criança.

5.4 ESQUEMA CORPORAL

Conhecimento intuitivo imediato que a criança tem do próprio corpo, conhecimento capaz de gerar as possibilidades de atuação da criança sobre as partes do seu corpo, sobre o mundo exterior e sobre os objetos que a cercam.

Exercício 1 : Reconhecendo as partes essenciais do corpo - O profissional diz os nomes das seguintes partes do corpo: cabeça, peito, barriga, braços, pernas, pés, explorando uma parte por vez. A criança mostra em si mesma a parte mencionada pelo profissional, respeitando o nome que designa. Primeiramente o trabalho deverá ser realizado de olhos abertos, e a seguir de olhos fechados.

Olhos abertos: Aprendizado.

Olhos fechados: Quando dominar as partes do corpo.

Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, olhos, boca, queixo, sombrancelhas, cílios, trabalhar também com os dedos com a mão apoiada sobre a mesa a criança deverá apresentar o pulso, o dedo maior e o dedo menor, os nomes dos dedos são ensinados a criança pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos dedos.

Exercício 3: Trabalhar com os olhos - Em pé ou sentado a criança acompanha com os olhos sem mexer a cabeça, a trajetória de um objeto que se desloca no espaço.

Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as mãos sobre os rins a criança dobra os joelhos e encosta-os no peito. Comentar com a criança que a parte do corpo que se apoia com força sobre suas mãos chama-se rins.

Exercício 5: Automatizando a noção de direita e esquerda

Conhecendo a direita e a esquerda do próprio corpo mostrar a criança qual é a sua mão direita e qual é a sua mão esquerda. Dominando este conceito, realizar o exercício em etapas:

- fechar com força a mão direita;

- depois a esquerda;

- Levantar o braço direito;

- depois o esquerdo;

- bater o pé esquerdo;

- depois o direito;

- mostrar o olho direito;

- depois o esquerdo;

- mostrar a orelha direita;

- depois a esquerda;

- levantar a perna esquerda;

- depois a direita.

Trabalhar com os olhos abertos, e quando a criança estiver dominando o exercício trabalhar com os olhos fechados.

Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de que lado está a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si mesma. Durante a realização do exercício, não deixar a criança cruzar os braços, pois isso dificulta sua orientação espacial.

5.5 COORDENAÇÃO ÓCULO-MANUAL

A finalidade dos exercícios de coordenação óculo-manual têm como finalidade o domínio do campo visual, associada a motricidade fina das mãos.

Exercício - Realizar este jogo em duas etapas:

A criança bate a bola no chão, apanhando-a inicialmente com as duas mãos, e depois ora com a mão direita, ora com a mão esquerda. No início a criança deverá trabalhar livremente. Numa segunda etapa o professor determinará previamente com qual das mãos a criança deverá apanhar a bola.

A criança joga a bola para o alto com as duas mãos, apanhando-a com as duas mãos também. Em seguida, joga a bola para o alto com uma só mão, apanhando-a com uma só mão também.

Variar o uso das mãos. Ora com a direita ora com a esquerda.

Jogo de Pontaria no Chão - Desenhar um círculo no chão ou utilizar um arco. As crianças deverão jogar a bola dentro do círculo. Aumentar gradativametne a distância. Variar jogando a bola na frente, atrás, do lado esquerdo, do lado direito do círculo.

5.6 COORDENAÇÃO DINÂMICA GERAL

Estes exercícios possuem a função de equilíbrio que é a base essencial da coordenação dinâmica geral que possuem a finalidade de melhorar o comando nervoso, a precisão motora e o controle global dos deslocamentos do corpo no tempo e no espaço. Constituem-se de exercícios de marchas e saltos. Apresentamos exercícios em que a criança a nível de experiências vividas, manipula conceitos espaciais importantes para o seu preparo para a alfabetização.

Os conceitos espaciais: direita, esquerda, atrás, na frente, entre, perto, longe, maior, menor; são vivenciados através de movimentos específicos. A partir daí propomos exercícios com maior intensidade. Se coloca a medição de um raciocínio, de uma reflexão sobre os dados vivenciados no primeiro nível. Dessa forma permite a criança passar para a etapa de estruturação temporal requerida para o aprendizado da leitura e da escrita.

Exercício: Andando, saltando e equilibrando-se.

1. Andando de cabeça erguida

A criança anda com um objeto sobre a cabeça ( pode ser um livro de capa dura). Dominada esta etapa a criança para, levanta uma perna formando um angulo de noventa graus e coloca-se lentamente no chão. O mesmo trabalho deverá ser feito com a outra perna.

2. Quem alcança ?

O professor segura um objeto a uma determinada altura (pode ser um lápis, uma bola ) a criança deverá saltar para alcança-lo . Inicialmente fazer o exercício em pé, depois de cócoras.

5.7 MOTRICIDADE FINA DAS MÃOS E DOS DEDOS

Os exercícios de motricidade fina são muito importantes para a criança, na medida em que educam é gesto requerido para a escrita, evitando a apreensão e a prisão inadequados que tanto prejudicam o grafismo, tornando o ato de escrever uma experiência aversiva a criança.

CUIDANDO DAS MÃOS

Exercício de Motricidade Fina :

Trabalhando só com os braços - Este exercício tem como objetivo desenvolver a independência segmentar do braço em relação ao tronco, o que beneficia e facilita o trabalho da mão no ato de escrever. Apresentamos uma série de gráficos (traçados) que o professor deverá reproduzir em tamanho grande no quadro de giz ou programá-los em cartões. As crianças por sua vez deverão reproduzí-los com gestos executados no ar.

AMASSANDO A MASSA

Fazendo Bolas de Massa - O professor distribui a classe bolas de massa de tamanhos variados (usar massa para modelar) sentada, com o cotovelo apoiado sobre a carteira, a mão para o alto, a criança aperta as bolas de massa com força, amassando-as. Orientar a criança para que trabalhe com dois dedos por vez. Trabalhar primeiro uma das mãos, depois com a outra e, finalmente, com as duas juntas.

Fazendo as bolas de massa - Realizar o mesmo trabalho do exercício anterior, neste caso, porém a massa é apresentada em forma de disco, com a qual a criança deverá fazer uma bola.

5.8 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL

Esse mediador trabalha com noções importantes para o aprendizado da escrita e particularmente da leitura, favorecem o desenvolvimento da atuação da memória. A estruturação temporal fornecerá as possibilidades de alfabetizar-se.

Exercício: Reproduzindo ritmos com as mãos. O professor executa um determinado ritmo, seguindo algumas estruturas rítmicas (.. ... ...) por exemplo, batendo a mão sobre a carteira, durante um certo tempo, a criança apenas escuta, depois reproduz o rítmico executado pelo professor, batendo a mão sobre a carteira também. Variar o ritmo. Lento, normal e rápido. Fazer o exercício inicialmente com os olhos abertos e em seguida, de olhos fechados.

5.9 EXERCÍCIO DE ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL

Deslocando um objeto no espaço, a criança coloca um objeto qualquer ora a sua frente, ora atrás, ora a direita, ora a esquerda, segundo o comando do professor.

Pode-se compreender que os principais objetivos dos jogos e exercícios corporais são:

• a conscientizarão e domínio do corpo;

• apropriação do esquema corporal;

• coordenação psicomotor;

• ajustamento de gesto, e de movimentos;

• aumento das discriminações perceptivas;

• percepção e integração da noção de espaço imediato (posições relativas, deslocamentos e itinerários);

• noção espacial pessoal (coordenação dos movimentos e exercícios rítmicos)

CONSIDERAÇÃO FINAL

Com este trabalho, diante de tudo que foi apresentado acreditamos ter dado mais um passo no sentido de contribuir para que educadores da educação infantil possam desenvolver um trabalho voltado ao desenvolvimento pleno da criança. E possam compreender que através do brincar e do momento do lúdico ele poderá desenvolver grandes habilidades nas crianças e ainda conseguir sanar grandes dificuldades.

Portanto, é necessário que o educador compreenda que não é preciso ser um especialista em psicomotricidade e sim que ele possa ter uma formação continuada para que possa sempre refletir sobre sua pratica e metodologia e a sua maneira de percebe a criança, pois a criança é um ser em desenvolvimento e seus movimentos mostram muito mais do que simples palavras por isso o educador deve estar preparado na Educação Infantil para olhar o individuo com ser físico, cognitivo, emocional, afetivo e principalmente motor.

Concluímos, portanto, que através de uma educação psicomotora desde a Educação Infantil poderemos sanar grandes dificuldades de aprendizagem e conseguiremos fazer com que a crianças possam se desenvolver através do brincar.

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