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Estaçao De Tratamento De Esgoto

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Por:   •  26/11/2014  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  235 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Todo organismo tem como necessidade básica à utilização de água e matéria orgânica para realizar suas reações fisiológicas, com o objetivo de obter energia. Essas reações geram resíduos que são eliminados como excreção do organismo, onde outros estarão se alimentando desses resíduos e assim sucessivamente. Isso tudo ocorre quando os organismos estão em equilíbrio com o ambiente, onde irão ocorrer os ciclos Biogeoquímicos, com o objetivo de renovar e suprir todas as necessidades dessa energia.

O corpo humano necessita de energia como qualquer outro ser vivo energia essa que nos da condição de vida aonde é retirada de recursos naturais que se encontravam em equilíbrio, pois agora presenciamos consequências de nossos despejos de aguas residuais no meio ambiente.

O problema esta na quantidade de despejo de resíduos gerados pelo homem e despejados em lugares impróprios.

No Interior, além das estações convencionais a Sabesp dispõe de lagoas de tratamento, tendo-se observado resultados satisfatórios em termos de qualidade de efluente, sempre quando o projeto é tecnicamente adequado e existe um mínimo de operação e manutenção. Como diz o próprio nome o objetivo principal destas lagoas de estabilização é estabilizar, ou seja, transformar em produtos mineralizados o material orgânico presente na agua residuária a ser tratada. Para atingir este objetivo, utilizam-se processos de tratamento que se baseiam na atividade metabólica de micro-organismos, particularmente bactérias e algas. As algas produzem oxigênio através da fotossíntese e este oxigênio pode ser usado por bactérias para oxidar o material orgânico biodegradável. Alternativamente, na ausência do oxigênio bactérias anaeróbias podem transformar o material orgânico em biogás, por meio de digestão anaeróbia. O resultado do tratamento biológico, anaeróbio e aeróbio, é que a concentração de material orgânico se reduz drasticamente no decorrer do processo de tratamento, obtendo-se um efluente final com baixo valor de DBO. Todavia, o tempo de detenção do liquido, ou o tempo de detenção hidráulica, necessário para que se complete o tratamento, é longo. Mesmo no Brasil, onde se tem as condições favoráveis do clima tropical (temperatura elevada, alta incidência de irradiação do solar), necessita-se de um mínimo de 20 a 30 dias.

O longo tempo de detenção, necessário para a estabilização do material orgânico, tem uma vantagem indireta importante: o liquido permanece no sistema de lagoas por um período de tempo suficiente para que haja remoção completa dos ovos de helmintos e eficiência elevada de remoção de coliformes fecais (CF) garantindo, automaticamente, uma efluente final com boa qualidade microbiológica. Conclui-se, portanto, que sistemas convencionais de lagoas de estabilização podem produzir um efluente final com concentrações de DBO e SST baixas e boa qualidade microbiológica, mas que, para este bom desempenho, necessita de um tempo de detenção longo e, consequentemente, de grandes volumes e áreas.

Já no Litoral, as instalações adotam o método de lodos ativados e em algumas cidades há emissários submarinos para lançar os esgotos tratados no mar.

As instalações de tratamento podem gerar odores em função dos processos adotados e das condições operacionais empregadas, por consequência estas instalações tornam-se indesejáveis a suas vizinhanças justificando a implementação da gestão das emissões odorantes, seja na adoção de medidas de prevenção na sua produção ou na ação de tratamento dos gases.

Os maus odores são provenientes de uma mistura complexa de moléculas com enxofre. Nas estações de tratamentos de efluentes líquidos esses compostos estão presentes em diversos níveis operacionais.

Em processos anaeróbicos de tratamento de esgotos, os compostos odorantes provenientes da atividade bacteriana são: gás sulfídrico, mercaptanas, amônia, aminas com baixo peso molecular, indol, escatol, ácidos graxos voláteis, álcoois, aldeídos, cetonas e ésteres.

2 OBJETIVO

Este material tem como objetivo dar noções básicas sobre o esgoto, mostrando a importância e como funciona esse “cuidado” que devemos ter com nossos resíduos, tendo como exemplo a estação de tratamento de esgoto da cidade de Barretos, interior do estado de São Paulo.

A Estação de Tratamento de Esgoto objetiva reproduzir, em um menor espaço de tempo, a capacidade dos cursos d’água de decompor naturalmente a matéria orgânica.

O tratamento deste esgoto consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas.

O pós-tratamento de esgoto digerido em lagoas de polimento tem como objetivo adequar a qualidade do efluente anaeróbio à qualidade exigida pelas normas vigentes, para lançamentos em aguas de superfície ou uso em culturas irrigadas, sem que haja um impacto adverso no meio ambiente ou possibilidade de problemas de saúde publica

O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.

O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio).

O tratamento do esgoto consiste na separação da parte líquida da parte sólida e no tratamento de cada uma delas separadamente. O objetivo é reduzir a carga poluidora de modo que elas possam ser dispostas adequadamente, sem causar prejuízos ao meio ambiente.

2.1 Fase Líquida

O tratamento da fase líquida do esgoto é composto pelas seguintes etapas:

• Peneiramento: o esgoto é peneirado em grades para retenção das sujeiras de maior volume;

• Caixa de areia: a caixa de areia é responsável pela retirada da areia contida no esgoto;

• Decantação primária: em um decantador primário ocorre a sedimentação das partículas mais pesadas;

• Aeração: nos tanques de aeração, é fornecido

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