Estol E Parafuso
Pesquisas Acadêmicas: Estol E Parafuso. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ricardolh • 14/10/2014 • 646 Palavras (3 Páginas) • 293 Visualizações
Estol e teoria do parafuso
Porto Alegre 08/04/13
Segundo o dicionário, estol (ou stall em inglês) é a situação em que um avião perde velocidade para além do ponto em que a diferença de pressão do ar nas asas não é suficiente para compensar o seu peso, levando-o a cair em vez de voar; perda de sustentação.
O estol ocorre com o aumento exagerado do angulo de ataque do avião. Pois conforme este ângulo vai aumentando, o descolamento da camada limite, ponto onde o fluxo de ar passa de linear para turbilhonado, vai movendo-se em direção ao bordo de ataque das asas, chegando a um ponto onde as asas tornam-se incapazes de gerar a diferença de pressão necessária e conseqüentemente incapazes de gerar a sustentação necessária para anular o peso do avião. Fazendo com que o mesmo não consiga mais se manter voando e venha a cair.
Para se recuperar do estol, devemos ceder o manche do avião, fazendo com que o ângulo de ataque diminua, em seguida aplicando potência e retornando para a atitude de voo nivelado ao atingir uma velocidade segura.
É possível reconhecer que o avião está se aproximando do estol com o aparecimento do "buffet", vibração causada pelo impacto do fluxo turbilhonado gerado pelas asas ao atingir o profundor do avião. Também existem outros sinais, como a redução da velocidade, os comandos do avião tornando-se sensíveis, e é claro, o alarme de estol.
Podemos dizer que existem dois tipos de estol nas asas. O de raiz, onde o avião perde a sustentação nas raízes das asas e o estol de ponta de asa, onde o avião perde a sustentação nas pontas das asas. O estol de ponta de asa deve sempre ser evitado, uma vez que uma das principais superfícies de comando, os ailerons, ficam localizados nas pontas das asas. Para evitar que o estol ocorra primeiramente nas pontas das asas, podemos utilizar algumas técnicas na fabricação do aerofólio como a torção da asa, uma peça colocada no bordo de ataque próximo a raiz, a forma da asa ou até mesmo dois tipos de aerofólios em uma mesma asa.
O principal perigo do estol de ponta de asa, é uma entrada acidental em um parafuso. Veja bem, para comandar um parafuso intencional, o piloto deve tirar a potência do motor, cabrar o manche, e quando estiver prestes a estolar, acionar o leme de direção para um dos lados, causando uma derrapagem e em seguida o estol em uma das asas, dando inicio ao parafuso. Para executar um estol intencional em treinamento, é necessário retirar a potencia do motor, cabrar o manche e então esperar pelo estol. O perigo é que com o fluxo turbilhonado atingindo os ailerons, qualquer movimento do manche causará uma diferença de sustentação entre as asas e uma vez que as asas já encontravam-se muito próximas do estol, isso fará com que uma delas entre em estol antes da outra (a asa que abaixou o aileron terá mais sustentação, e a que levantou o aileron terá menos, conseqüentemente sendo ela a estolar) fazendo assim com que o avião entre em parafuso. Para evitar que isso aconteça, durante o exercício do estol, sevemos sempre lembrar de fazer qualquer correção utilizando suavemente o leme de direção. Resumindo, as ações para realizar
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