Estrategica E Estagio

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A empresa é um grupo social em que existe uma divisão funcional de trabalho e que visa atingir, através da sua atuação, determinados objetivos e cujos membros são, eles próprios, indivíduos, coprodutores desses objetivos e possuidores de objetivos próprios.

A empresa é, antes de tudo, um agente económico. É um dos intervenientes do processo de troca que se desenvolve no âmbito dos diversos mercados em que ela se apresenta, como fornecedora ou cliente.

O objetivo estrutural da empresa é a combinação óptima de recursos (inputs) de forma a potenciar a sua capacidade de produção (outputs).

A Eficiência é o critério central da gestão empresarial.

Qualquer empresa concorre simultaneamente em cinco mercados:

 Mercado de matérias primas e componentes (inputs);

 Mercado de bens de equipamento para o seu processo produtivo;

 Mercado de trabalho;

 Mercado financeiro;

 Mercado do produto final (outputs)

A Estrutura Organizacional constitui o elo entre as orientações estratégicas da organização e a sua forma de atuação no mercado e pode ser definida como a forma como a autoridade é atribuída através das relações de dependência hierárquica e de cooperação, a forma como as atividades são especificadas e distribuídas e ainda a forma como são estabelecidos os sistemas de comunicação no interior das organizações. Pode ser dividida em macro-estrutura (relacionada com a totalidade das divisões da organização) e micro-estrutura (relacionada com a organização das atividades dentro de uma divisão) Para melhor compreender o conceito de estrutura organizacional e as relações por ela estabelecidas é conveniente abordar alguns conceitos fundamentais, nomeadamente os conceitos de autoridade, responsabilidade e delegação.

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Estamos vivendo em uma era de mudanças rápidas, profundas e descontínuas que afetam de forma tenaz as organizações, as pessoas e a própria sociedade. A incerteza não está no ambiente, mas na mente dos executivos que dirigem as organizações. Eles precisam selecionar, dentro de uma infinidade de dados e informações, aquelas que são potencialmente significativas e relevantes. Além disso, precisam perceber, usando os raciocínios e as motivações pessoais ou organizacionais, o que está acontecendo ao seu redor.

Ambiente Contextual: é o ambiente mais amplo e genérico em que estão todas as organizações envolvidas direta ou indiretamente na atividade da organização que se pretende estudar. É o ambiente genérico e que influenciam de maneira semelhante todas as organizações. O ambiente contextual é o contexto que envolve externamente a organização. Ou seja, é a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbios com o ambiente que a rodeia. O ambiente contextual influencia genericamente todas as organizações, algumas mais, outras menos, mas de maneira ampla e intensa. Pois, ele é o ambiente comum a todas as organizações.

A massa de informações sobre o ambiente externo é enorme, mas incompleta, e muitas vezes ambígua, daí a necessidade de se criar sistemas de informação para coletar as informações disponíveis e, por meio da sua análise, procurar obter algum tipo de conclusão sobre as tendências apontadas. Para que um ambiente contextual aconteça de fato, é necessário que ele seja processado, por meio de uma base contínua, e em constante evolução, a partir de quatro etapas principais: 1. Rastreamento: é a identificação de sinais de mudanças do ambiente e suas tendências. 2. Monitoramento: é a constante análise e avaliação das observações feitas sobre os indicadores monitorados. 3. Previsão: são projeções dos futuros desdobramentos, a partir de análises e avaliações feitas na etapa anterior. 4. Avaliação: é a determinação dos impactos, por importância e no tempo, das tendências para o planejamento estratégico da organização. O ideal é formar uma carteira estratégica de oportunidades. A chave do sucesso de uma organização reside em conquistar cada oportunidade ambiental antes de seus concorrentes. O ambiente contextual pode ser analisado, considerando seus diferentes aspectos que são os ambientes: demográfico, econômico, sociocultural, político/legal, tecnológico e de recursos globais. Para cada aspecto do ambiente contextual, são escolhidos indicadores sensíveis que possam detectar as mudanças e tendências que devem

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chegar. Toda a organização acompanha certos indicadores, deixando de lado outros de acordo com sua experiência. Esta escolha é crítica para o bom êxito no processo de análise do ambiente externo, uma vez que a organização e seus gerentes não ao avaliarem estes elementos como tal, podem vir a serem surpreendidos por acontecimentos provocados por este indicador.

Portanto, não basta apenas conhecer o ambiente contextual para se obter um diagnóstico estratégico externo suficiente