Estresse E Qualidade De Vida: Um Estudo Em Operadores De Telemarketing De Uma Instituição Financeira
Monografias: Estresse E Qualidade De Vida: Um Estudo Em Operadores De Telemarketing De Uma Instituição Financeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jessicasalha • 20/3/2014 • 5.865 Palavras (24 Páginas) • 763 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Parece que tudo é estresse, as pessoas estão substituindo as palavras: chateado, irritado, cansado, etc., para dizer que estão estressadas, mas o que de fato é esse tão famoso estresse?
Este artigo apresentará de forma resumida mas de fácil entendimento o que de fato é estresse e como esse “mal ou bem” afeta o individuo.
Será que o estresse pode ser bom?
Convido você a descobrir através da leitura desse artigo.
2. JUSTIFICATIVA
Este estudo busca explicar como o estresse excessivo pode causar malefícios a saúde dos colaboradores, a diminuição no desempenho, além do baixo rendimento tanto para a organização, quanto para a vida pessoal do individuo. Este tema vem sendo amplamente discutido por diversas áreas de estudo tornando-se relevante verificar seus conceitos e características dentro do aspecto organizacional. O objetivo deste artigo é explicar como o estresse causa males ao colaborador e para a própria organização.
Palavras – Chave: Estresse – Distress - Eutresess
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
O objetivo desse estudo é verificar a relação entre estresse e qualidade de vida dentro da Central de Atendimento de uma Instituição Financeira.
Específicos
A pesquisa busca explicar quais fatores existem dentro do ambiente de trabalho dos operadores de teleatendimento que causam estresse.
Procura mostrar como um ambiente desfavorável pode impactar no desenvolvimento dos colaboradores, na saúde e na qualidade de vida dos mesmos.
Além de conceituar o que é estresse, seus tipos e causas e os métodos que podem amenizar a ocorrência e evitar que o excesso de estresse, cause impactos na saúde do colaborador e nos resultados da empresa.
O que é Estresse?
Estresse é uma temática que vem sendo constantemente discutida nos últimos anos por teóricos e estudiosos, mas mesmo com tantas informações através de publicação de livros, artigos, reportagens que sempre abordam o assunto, percebe-se que ainda é mal compreendido.
O termo stress, na forma que tem sido utilizado, vem da Física e, nesse campo de conhecimento, tem o sentido do grau de deformidade que uma estrutura sofre quando é submetida a um esforço. Hans Selve utilizou esse termo para denominar o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação.
Estresse é definido como uma reação do organismo, com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que a faça imensamente feliz. Lipp 2001
LIMONGI-FRANÇA (1999, p.25), define que estar estressado é o estado do
organismo, após o esforço de adaptação, que pode produzir deformações na capacidade de resposta atingindo o comportamento mental e afetivo, o estado físico e o relacionamento com as pessoas.
Estresse é “um estado emocional desagradável que ocorre quando as pessoas estão
inseguras de sua capacidade para enfrentar um desafio percebido em relação a um valor
importante” (WAGNER III,; HOLLENBECK, 2000, p. 121).
NASSIF e MARASEA (2004, p. 6) relatam que o estresse pode ser gerado pode ser
gerado pelo trabalho, em casa, entre os relacionamentos, como resultado de um conflito
emocional interno, pelo ambiente, pela dieta, por doença e pela insegurança financeira, assim como por importantes eventos da vida – desde o nascimento até o luto, casamento ou divórcio. A falta de estímulo pode ser tão estressante quanto o excesso, tornando prejudicial quando não se podem controlar as respostas a eles.
De acordo com MORAES et al (2001, p. 4), “o estresse ocupacional pode ser
vinculado ao ambiente de trabalho no qual o indivíduo está inserido”. Ou seja, está vinculado às diversas questões relacionadas ao trabalho e à organização, assim como aos aspectos ergonômicos e espaciais.
Pode-se destacar a existência de três fontes potenciais de estresse, de acordo com
Chiavenato (1999) e Zampier e Stefano (2004):
1. Fatores ambientais, como: incerteza econômica, política e tecnológica;
2. Fatores organizacionais: exigências da tarefa, do papel e interpessoais; estrutura e
liderança organizacional; ruído ambiental; segurança e tranqüilidade no trabalho;
insatisfação pessoal e o estágio de vida da organização;
3. Fatores individuais: problemas pessoais, familiares, conjugais, legais e econômicos, além da personalidade do indivíduo.
As pessoas tem o estresse como sendo algo ruim, falam dele sempre de forma pejorativa quando na verdade trata-se de algo necessário para a sobrevivência, o estresse em si, não é bom nem ruim, mas necessário.
O estress pode ser um recurso importante e útil para uma pessoa fazer frente às diferentes situações de vida que ela enfrenta em seu cotidiano. A resposta ao estresse surge, ou melhor, é ativada pelo organismo, com o objetivo de mobilizar recursos que possibilitem às pessoas enfrentarem situações - as mais variadas - que são percebidas como difíceis e que exigem delas esforço. (França e Rodrigues)
Em suma podemos entender que stresse é tudo aquilo que trás desconforto e que exige resposta ou seja uma atitude, e esta pode ser positiva ou negativa, agora sim vamos entender o que é bom ou ruim no estresse.
CHIAVENATO (1999, p. 378) afirma que “o estresse não é necessariamente
disfuncional” e que “um nível modesto de estresse conduz a maior criatividade quando uma situação competitiva conduz a novas idéias e soluções”. Afinal, pequenas pressões não são preocupantes desde que conduzam a resultados positivos.
Hans Selye pôde perceber em estudos que,
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