Estrátegia Competitiva
Trabalho Escolar: Estrátegia Competitiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Philipe28 • 6/5/2013 • 898 Palavras (4 Páginas) • 839 Visualizações
ESTRATÉGIA COMPETIVA - ANÁLISE DA INDÚSTRIA
1. Introdução
Porter define estratégia competitiva identificando nela duas questões fundamentais: O que torna uma indústria atraente? e Que posições dentro de uma indústria conduzem a um desempenho superior? As respostas a essas perguntas são vitais para o desenvolvimento de uma estratégia.
Porter faz alguns comentários adicionais sobre a necessidade de se Ter uma estratégia explícita:
“Com base em minha definição, toda empresa tem uma estratégia. A opção pode Ter sido utilizar o processo explícito de análise para se definir uma estratégia ou talvez, com o passar do tempo, a estratégia possa Ter sido desenvolvida de modo implícito.
Existem vantagens substanciais ao se desenvolver uma estratégia de modo explícito. Uma delas é que se assegura de que todas as partes da estratégia se encaixam perfeita e consistentemente. Outra vantagem é que ela lhe permite transmitir a estratégia aos funcionários, isto é, às pessoas que a executarão. E, finalmente, uma estratégia explícita torna possível testar os fundamentos sobre os quais ela é estabelecida e saber quando mudá-la.”
2. Análise da indústria
Porter discorre sobre as cinco forças que determinam à natureza da competição em uma indústria – a ameaça de novos entrantes, o poder de barganha dos clientes, o poder de barganha dos fornecedores, a ameaça de produtos ou serviços substitutos e a rivalidade entre os competidores existentes na indústria. Elas são mostradas na Figura 1 e Tabela 1.
São diversas as determinantes que governam o poder de cada força competitiva. O artigo “Como Forças Competitivas Moldam a Estratégia”, (Capítulo 1 do livro do autor, Estratégia Competitiva), fornece uma explanação detalhada dessas determinantes e como elas afetam a competição na indústria.
Figura 1: Determinantes da Lucratividade da Indústria
BARREIRAS A ENTRADA DETERMINANTES DA RIVALIDADE
Diferenças de produto patenteado Crescimento da indústria
Identidade de marca Custo/valor fixo ( ou em estoque)/ valor agregado
Custos de mudança Intermitência de funcionamento além da capacidade
Necessidades de capital Diferenças de produtos
Acesso à distribuição Identidade de marca
Vantagens de custo absoluto Custo de mudanças
Curva de aprendizagem Concentração e equilíbrio
Acesso aos insumos necessários Complexidade informacional
Desenvolvimento de produto proprietários de baixo custo Diversidade de competidores
Políticas governamentais Ações corporativas
Retaliação esperada Barreiras à saída
DETERMINANTES DA AMEAÇA DE SUBSTITUIÇÃO
Desempenho relativo de preço dos substitutos
Custos de mudanças
Propensão do cliente a substituir
DETERMINANTES DO PODER DOS CLIENTE/ CONSUMIDORES DETERMINANTES DO PODER DOS FORNECEDORES
Aumento da barganha Diferenciação dos insumos
Concentração do cliente versus concentração da empresa Custos de mudanças de fornecedores e empresas do segmento industria
Volume de compras do cliente Presença de insumos substitutos
Custos de mudança dos clientes x custos de mudança da empresa do cliente Concentração de fornecedores
Informação do cliente Importância do volume para os fornecedores
Habilidade de integração para trás Custo relativo ao total de compras na indústria
Produtos substitutos Impacto dos insumos no custo ou na diferenciação
Recuperação Ameaças de integração à frente, relativa à ameaça de integração para trás pelas empresas no segmento industrial
Sensibilidade a preços
Preço/total de compras
Diferença de produto
Identidade de marca
Impacto sobre a qualidade/desempenho
Lucros dos clientes
Incentivos dos tomadores de decisão
Tabela 1: Determinantes
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