Estudo De Caso ADM
Exames: Estudo De Caso ADM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Mikaella_dias • 31/5/2014 • 3.108 Palavras (13 Páginas) • 474 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 4
2.1. Abordagem Clássica, humanista e comportamental das Teorias da Administração.
2.2. O processo de comunicação, seus elementos e a importância da comunicação eficaz na Administração.
2.3. Relação social homem espaço e o surgimento do modo de produção capitalista.
2.4. Teorias da Motivação, a motivação e sua relação com o desempenho e o ciclo motivacional.
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO
Mesmo sabendo que o estudo da motivação humana tem raízes na Antiguidade, dentro da administração, ele surge a partir da Escola de Relações Humanas, que foi a primeira a enfatizar a satisfação do funcionário, a se ocupar com suas questões afetivas e pessoais, estudando e analisando de maneira sistemática os aspectos humanos dentro da organização.
Nas teorias clássica e científica, o enfoque motivacional era baseado na remuneração do funcionário, porém, se observa no decorrer do processo, uma maior preocupação por parte de empregado em manter seu emprego do que na própria remuneração. Isso demonstra que o aspecto econômico é somente um dos fatores motivacionais, existindo, no entanto, “n” outros fatores que também tem sua relevância.
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2.1 ABORDAGEM CLÁSSICA, HUMANISTA E COMPORTAMENTAL DAS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO Desde o início da moderna sociedade industrial, percebeu-se a importância do comportamento e sentimentos das pessoas para a produção e desempenho das organizações além dos aspectos técnicos e métodos de trabalho, estes, o foco da escola clássica. O surgimento dos sindicatos, bem como o movimentos dos luddistas, mostraram o grande potencial das organizações de gerar insatisfações para os trabalhadores. Porém, como aponta MAXIMIANO (2000), a despreocupação da escola clássica com os fatores humanos é apenas aparente. Havia pessoas, dentro do movimento da administração científica, que se preocupavam com o comportamento humano e seus impactos sobre a administração. Pode-se citar, dentre os pioneiros da administração que adotaram uma ótica humanista: Mary Parker Follett, o casal Gilbreth, Henry Gantt e Hugo Munsterberg. Estas pessoas começaram com o enfoque comportamental dos humanistas, que ganhou força tanto na teoria quanto na prática da administração e desenvolveu-se ao lado do enfoque técnico nascido com Taylor e Ford.
O pensamento humanista na Escola Clássica: os humanistas se preocupavam com a condição das pessoas no ambiente de trabalho e a manifestaram em suas obras:
- Henry Gantt, em 1908, escrevia que os trabalhadores são seres humanos e não máquinas, e tinham que ser treinados e liderados ao invés de conduzidos.
- Oliver Sheldon, em 1923, enxergava a indústria como organismo feito de homens e não como massa de máquinas e processos técnicos. Em seu livro The Philosofhy of management apontou que o problema fundamental da indústria era equilibrar o problema da produção com a humanidade da produção.
- Na mesma época, Mary Parker Follett afirmou que o homem no trabalho era motivado por necessidades e desejos idênticos aos que o motivavam em outras circunstâncias. O controle de sua situação era uma de suas necessidades, sendo a coordenação, em lugar da intimidação, a essência da boa administração, defende Follett.
Esse novo pensamento, que aborda a importância do fator humano para a administração, não ganhou forças no trabalho dos pioneiros do enfoque técnico, que focavam apenas no sistema técnico da organização, preocupando-se mais com a eficiência a pessoas. Porém, no século XXI, o enfoque comportamental se ampliou, atingindo todos os tipos de trabalhadores, e servindo de base ao conceito de qualidade de vida.
Pode-se dizer que a Teoria Comportamental teve início em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert A. Simon, o qual constituiu um ataque aos princípios da Teoria Clássica e à aceitação – com os devidos reparos e correções – das principais ideias da Teoria das Relações Humanas.
As principais características da Teoria Comportamental são:
A grande ênfase nas pessoas;
A preocupação com o comportamento organizacional e os processos de
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trabalho;
O estudo do comportamento humano.
Abraham H. Maslow (1908-1970), um dos maiores especialistas em motivação humana, apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto realização). Vejamos o detalhamento destas necessidades:
1. Necessidades fisiológicas. Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. Nesse nível estão as necessidades de alimentação, de sono e repouso, de abrigo etc. Quando todas as necessidades humanas estão insatisfeitas, a maior motivação será a das necessidades fisiológicas e o comportamento do indivíduo terá a finalidade de encontrar alívio da pressão que essas necessidades produzem sobre o organismo.
2. Necessidades de segurança. Constituem o segundo nível das necessidades humanas. São necessidades de segurança, estabilidade, busca de proteção contra ameaça ou privação e fuga do perigo. As necessidades de segurança têm grande importância no comportamento humano, uma vez que todo empregado está sempre em relação de dependência com a empresa, na qual ações administrativas arbitrárias ou decisões incoerentes podem provocar incerteza ou insegurança uanto à sua permanência no emprego.
3. Necessidades sociais. Surgem no comportamento, quando as necessidades mais baixas (fisiológicas e de segurança)
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