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Estudo Dirigido

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Por:   •  20/10/2014  •  2.245 Palavras (9 Páginas)  •  458 Visualizações

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DADOS DA QUESTÃO

Leia o texto abaixo:

[...] Em pesquisa realizada com professores e alunos de diferentes cursos, na UFPEL, CUNHA (1998, p. 32) aponta:

A questão da avaliação é a mais complexa e pode estar a revelar uma certa incompreensão dos objetivos da proposta (inovadora) por parte dos alunos e/ou uma certa indefinição quanto à forma e ao modo de avaliar numa proposta diferente por parte do professor. Ambos os sentimentos são próprios à construção do novo.

O professor cumpre as exigências legais da instituição - dar aulas, avaliar e atribuir notas. O aluno, na maioria das vezes, está mais preocupado em passar na disciplina, em conseguir notas, do que com a qualidade da sua formação profissional, submete-se passivamente a esse ritual.

Dessa forma, é urgente buscar propostas alternativas para avaliar o desempenho do aluno, propostas estas que para além das diferentes denominações que possam receber, deem conta de dar respostas às exigências colocadas pelas características e especificidades dos processos de formação que se desenrolam na universidade. Para Estéban (1999), as alternativas que se apresentam oscilam entre três perspectivas:

a) Retorno ao padrão rígido definido pela avaliação quantitativa:

O que para a autora está sendo assumido pelas propostas vindas do MEC:

SAEB, ENEM, "Provão", complementadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. A dinâmica nesse caso está voltada para procedimentos que possam favorecer a qualidade e produtividade.

b) Consolidação de um modelo híbrido:

Essas propostas afirmam uma ruptura com a avaliação quantitativa, compartilham a afirmação de que os sujeitos escolares são sujeitos históricos e sociais, destacam a aprendizagem como processo e a necessidade de que o tempo escolar considere os tempos e ritmos individuais. No entanto, para Estéban (1999, p. 13):

Este modelo híbrido engloba duas perspectivas distintas: uma que não abandonou a ideia de que a avaliação deva ser um instrumento de controle, de adaptação e de seleção, ainda que o controle deva ocorrer por meio de mecanismos cada vez menos visíveis, de modo a adquirir uma aparência democrática e a seleção deva ser resultado de um processo que analise o sujeito em sua complexidade, atuando no sentido de adaptá-lo ao seu lugar na hierarquia social; a outra perspectiva tem como objetivo romper com o sistema de controle e de segregação, mas ainda não encontrou os aspectos-chave que devem ser transformados, por isso propõe modificações superficiais, ainda que aparentemente indiquem mudanças profundas.

c) Construção de uma avaliação democrática, imersa numa pedagogia da inclusão:

Esta percepção implica uma mudança radical na lógica que conduz as práticas de avaliação, pois pressupõe substituir a lógica da exclusão pela da inclusão.

Sendo assim, uma concepção de avaliação que pode responder às necessidades de uma universidade que vise a construção da cidadania aliada à formação do indivíduo e à formação profissional, deve estar calcada numa visão progressista e crítica de educação.

(Chaves Sandramara M. Avaliação da aprendizagem no ensino superior: realidade, complexidade e possibilidades. 2003).

Analisando o texto, em sua opinião, entre as alternativas propostas para a avaliação da aprendizagem no ensino superior, qual é a melhor concepção? Por quê? Elabore uma argumentação coerente para apresentar o seu ponto de vista.

QUESTÃO 2

Habilidades a serem desenvolvidas

Operatória(s):

Capacidade de tomar decisões e apontar soluções para problemas.

Específica(s):

Usar o raciocínio crítico e o conhecimento armazenado para apontar soluções aos problemas de ordem social.

DADOS DA QUESTÃO

Analise o gráfico a seguir:

Em 2010, dos 24,8 milhões de brasileiros que buscaram emprego...

O salário de profissionais que têm o Ensino Médio completo é 73% superior ao salário dos profissionais que estudaram até o 5º ano (4ª série) do Ensino Fundamental.

Disponível em:

<http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/relatorioonline/lideEducacao2010/cenario-educacao.html>. Acesso em: 4 set. 2013.

Leia o texto a seguir:

Conforme publicação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em março de 2011, no Brasil, os pobres representavam mais da metade dos desempregados, correspondendo a quase 55% do total. Esse dado é muito significativo, pois se pensarmos nas dificuldades das classes mais pobres em terem acesso a uma educação de qualidade, veremos como poderá se perpetuar a exclusão do acesso ao emprego de uma fatia da sociedade.

Segundo dados publicados pelo Governo Federal em março de 2011, o Brasil teve um aumento de 7,5% em seu PIB em 2010, passando, dessa forma, para a posição de 7ª maior economia do mundo. Obviamente, são números expressivos e significativos, pois representam o salto que a economia brasileira viveu nessa última década. Porém, o crescimento do PIB não resolve por si só os desafios sociais do país (embora possa significar algum progresso), dentre eles criar políticas educacionais universais e de qualidade (do ensino fundamental à pós-graduação), com vistas à erradicação da pobreza e da exclusão social. Assim, o crescimento econômico do país deve promover também o desenvolvimento social, que implica maior expectativa de vida, maior distribuição de renda e melhores condições para que se possa estudar mais, alcançando-se maior nível de instrução e preparo para melhores postos de trabalho. Dessa forma, se o Estado não promover políticas e investimentos em educação e se os resultados do crescimento econômico se concentrarem nas mãos de poucos, ele mesmo (o crescimento) poderá ser comprometido

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