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Estudo de caso Miolo

Por:   •  18/5/2015  •  Resenha  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  894 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

MIOLO WINE GROUP

A MIOLO NO MERCADO DE VINHOS DA CHINA

BRASÍLIA

2015

DISCIPLINA:

ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS

PROFº.: GILBERTO FRANÇA

BRASÍLIA

2015

Introdução

           O objetivo deste é construir um resumo do Estudo de Caso A MIOLO NO MERCADO DE VINHOS DA CHINA, da MIOLO WINE GROUP para ser entregue ao professor Gilberto França, em complemento ao trabalho que será apresentado em Slides em sala de aula com o mesmo tema. Este trabalho será avaliado e constituído nota para a disciplina de Estruturas Organizacionais.

RESUMO

Este estudo de caso aborda os desafios iniciais da Miolo Wine Group (MWG) na sua inserção no mercado de vinhos da China. Este segmento do mercado chinês proporciona como os demais, algumas surpresas, mas, sobretudo, oportunidades. Apesar do desconhecimento reinante sobre o setor de vinhos na China, a Miolo, no projeto Wines from Brazil da APEX resolveu desbravar este mercado e já colhe os frutos seus primeiros frutos. (PALAVRA-CHAVE: China; Vinhos; Miolo)

APRESENTAÇÃO

A Miolo Wine Group (MWG) é a maior empresa fabricante de vinhos do Brasil. Diante do processo de internacionalização da empresa, como a miolo pode enfrentar os desafios do mercado chinês? Trata-se sem margem para dúvidas, de um lado, de um mercado grande e dinâmico e, de outro, ainda pouco explorado no setor de vinhos, bem como repleto de particularidades culturais. Qual o melhor formato de ingr5esso da Miolo nesse mercado de vinhos da China?

BREVE HISTÓRICO DA MIOLO

A origem da Miolo remonta ao ciclo de imigração italiana para o Brasil, cujo ápice foi o último quartel do século XX. No Rio Grande do Sul, esta imigração constitui a base de uma pequena produção mercantil que deu origem as dinâmicas e agroindústrias da região serrana gaúcha. No caso da Miolo, a família a família trabalha a viticultura desde 1897, quando da aquisição do lote pelo patriarca Giuseppe Miolo. Todavia, a empresa passou a ter produção comercial da bebida somente em 1990, quase um século depois.

Em 2006, quando tornou-se Miolo Wine Group (MWG), já havia se configurado como uma empresa de dimensões internacionais. Atualmente, são mais de 100 produtos, somando os projetos e aqueles decorrentes de joint ventures internacionais.

A projeção para 2020 é alcançar a soma de 2 mil hectares plantados e produção de 20 milhões de litros de vinhos/espumantes e de 1 milhão de litros de destilados (ENTREVISTA, 2011). Seria um crescimento de 66% na área plantada e na produção e de 10 vezes na produção de destilados – e isso tudo em apenas mais uma década.

O MERCADO DE VINHOS DA CHINA

Embora as uvas fossem produzidas na China há séculos, mesmo antes de chegarem à França, a produção moderna de vinho decorreu da participação estrangeira, no contexto da política de Reforma e Abertura desencadeadas e consolidadas por Deng Xiaoping na década de 1970.

Cerca de 65% do vinho consumido na China em 2010 foi importado, embora ainda persistam problemas como a comercialização de produtos adulterados e particularidades como o consumo de vinhos elaborados com outras matérias-primas, especialmente os feitos a partir de arroz.

“Segundo o Euromonitor (2011), em 2010, a França representou 46% do valor dos vinhos importados pela China, seguido de Austrália com 18%, Chile com 9%, Itália e Espanha com cerca de 6%. Como em outros setores da economia, a China tem buscado a melhoria de seus produtos a partir da criação de joint ventures com grupos estrangeiros experientes em seus segmentos, casos de França, Itália, EUA, etc.

O resultado é que o desempenho da produção de vinhos na China já desponta com alguns prêmios em concursos internacionais. Na mesma direção, uma breve análise na evolução dos dados de mercado de vinhos da China é reveladora das mudanças, das tendências e das oportunidades que se abrem para o Brasil também nesse setor. Trata-se de um desafio aos agentes públicos e empresários nacionais.

A DECISÃO DA MWG PELA CHINA

Diante do dinamismo da China, em todos os setores, incluindo o segmento de vinhos, os diretores da MWG se colocaram a questão: qual a melhor forma de acessar o mercado chinês? A primeira idéia foi participar de feiras e eventos no país para conhecer melhor este mercado. Nessas viagens surgiu o contato com uma empresa importadora local, a Ningbo Ke Peng, que se interessou em ser representante exclusiva da marca Miolo.

Mas qual seria o potencial de recursos que esta empresa estaria disposta a investir na promoção dos vinhos da MWG no mercado chinês?

Como revelou Morgana (Diretora de Exportações da Miolo), “quando eu cheguei a China para conhecer a loja, para minha surpresa, tratava-se de um prédio de quatro andare! Eu imaginava uma sala comercial.”

Com isso, o investidor chinês abriu uma loja conceito em Xangai, buscando fortalecer o relacionamento e proporcionar aos clientes um espaço adequado para degustar e conhecer todos os vinhos da empresa disponíveis no mercado chinês. Segundo a diretora da empresa importadora, Jannie Jian, os “vinhos brasileiros ainda são novidades na China, mas já despertam a simpatia de quem os degusta”. “Mas, claro, é sempre um choque cultural. Vender vinho na China é diferente de vender vinho para outras partes do mundo, a questão do relacionamento realmente tem um peso muito importante nos negócios realizados naquele país” (ENTREVISTA, 2011).

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