Estágio Supervisionado I - Administração

8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

8.1 A administração financeira nas empresas

O desenvolvimento da empresa depende da atuação da gestão financeira que segue conforme a definição de Santos (2001) “um conjunto de princípios, normas, práticas, ideias, valores e crenças estabelecidos para a gestão de uma entidade pelos seus donos”.

Segundo Lawrence J. Gitman (2004) a Administração Financeira ou Finanças é ampla e dinâmica, e afeta diretamente a vida de todas as pessoas e organizações. E os princípios básicos dela podem ser aplicados, de maneira geral, a empresas de diversos tipos. Ele define as financias como a arte e a ciência da gestão do dinheiro.

Ele também diz que as pessoas de todas as áreas dentro de uma empresa são impostas a interagir com o pessoal de finanças e os procedimentos da área financeira para que o pessoal da área de finanças possa fazer previsões úteis e tomar decisões. A função de administração financeira pode ser descrita, considerando-se seu papel dentro da organização, sua relação com a teoria econômica e com a contabilidade e as atividades básicas do administrador financeiro.

8.2 O administrador financeiro

Sobre o administrador financeiro Lawrence J. Gitman diz que:

“Os administradores financeiros devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa – financeiras e não financeiras, privadas e públicas, grandes e pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles desempenham as mais diversas tarefas financeiras, tais como planejamento, concessão de crédito a clientes, avaliação de projetos de investimento e captação de fundos para financiar as operações da empresa.”

8.3 Contas a pagar e contas a receber

O acompanhamento das contas a pagar deve ser realizado através de relatórios gerenciais emitidos com antecedência para confirmação das informações do sistema Gitman (2004), o mesmo procedimento deve ser adotado para as contas a pagar. Na visão de Sanvicente (1997), contas a receber são “contas correntes, crédito parcelado e contratos de venda a prazo e de venda convencional”, sendo então, os créditos que a empresa tem com os clientes. A necessidade de saber o que se passa com os materiais gerou a necessidade do controle de estoque. Conforme Pascoal (2008), “gerenciamento de estoque nada mais é do que fazer um total planejamento de como controlar os materiais dentro da organização”, ou seja, não basta só ter um estoque, tem que ser controlado.