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Evolução Do Pensamento Politico

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Por:   •  26/10/2014  •  2.860 Palavras (12 Páginas)  •  392 Visualizações

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A Evolução do Pensamento Econômico

INTRODUÇÃO

O pensamento econômico passou por diversas fases, que se diferenciam amplamente, com muitas discrepância e oposições. No entanto, a evolução deste pensamento pode ser dividida em dois grandes períodos: Fase Pré-Científica e Fase Científica Econômica.

A fase pré-científica é composta por três subperíodos. A Antiguidade Grega, que se caracteriza por um forte desenvolvimento nos estudos políticos-filosóficos. A Idade Média ou Pensamento Escolástico, repleta de doutrinas teológico-filosóficas e tentativas de moralização das atividades econômicas. E, o Mercantilismo, onde houve uma expansão dos mercados consumidores e, consequentemente, do comércio.

A fase científica pode ser dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista. Esta primeira pregava a existência de uma "ordem natural", onde o Estado não deveria intervir (laissez-faire, laissez-passer) nas relações econômicas. Os doutrinadores clássicos acreditavam que o Estado deveria intervir para equilibrar o mercado (oferta e demanda), através do ajuste de preços ("mão-invisível"). Já o marxismo criativa a "ordem natural" e a "harmonia de interesses" (defendida pelos clássicos), afirmando que tanto um como outro resultava na concentração de renda e na exploração do trabalho.

Apesar de fazer parte da fase científica, convém ressaltar que a Escola Neoclássica e o Keynesianismo, diferenciam-se dos outros períodos por elaborar princípios teóricos fundamentais e revolucionar opens amento econômico, merecendo, portanto, destaque. É na Escola Neoclássica que o pensamento liberal se consolida e surge a teoria subjetiva do valor. Na Teoria Keynesiana, procura-se explicar as flutuações de mercado e o desemprego (suas causas, sua cura e seu funcionamento).

Manifestações Escolásticas (Idade Média)

Com a decadência de Grécia e Roma deu-se início à Idade Média, caracterizada por uma nova fase da economia e da cultura, onde a igreja controlava o poder político e econômico. O pensamento econômico ainda não tinha se tornado independente dos estudos político-filosóficos, igualmente como ocorria na antiguidade greco-romana.

Costuma-se designar a Idade Média como um período onde não houve desenvolvimento cultural, científico ou econômico, o que não é verdade. Apesar de ter havido uma desaceleração desenvolvimentista, não houve propriamente uma estagnação. Não obstanteo comércio ter desempenhado um papel secundário, nunca deixou de existir; se o artesanato declinara, ainda haviam muitas oficinas produzindo para o consumo local.

Com o crescimento demográfico e um conseqüente excesso de oferta de mão-de-obra, houve um aumento na produção que desenvolveu as cidades e o comércio internacional, mobilizando grandes capitais. Por isso, surgiram vários elementos característicos da economia moderna como por exemplo a divisão do trabalho, o sistema bancário, diversas formas de associação, que se desenvolveram no decorrer da evolução do pensamento econômico..

Procurando equilibrar as relações de mercado, protegendo os consumidores e os produtores de menor escala, a Igreja regulou o mercado de forma que a ética estaria presente em todos os momentos. Deste modo, a livre iniciativa e a concorrência tornavam-se perigosas, pois os mais poderosos dominariam os mais fracos, havia um combate à usura que por sua vez era considerada imoral. A cobrança de juros era condenada, pois acreditava-se que o que gerava riqueza era o trabalho árduo e a natureza e não a extorsão de bens do devedor por parte do credor. A propriedade privada era considerada legítima desde que estivesse subordinada ao bem comum.

O principal expoente desse período foi Tomás de Aquino. Em suas obras percebe-se sua preocupação com a correta utilização da propriedade privada, com um sistema de preços justos, com o comércio, com a usura e com os sistemas salariais. Pregava a ética no comércio, dizendo que o apego ao lucro é vergonhoso e deve-se buscá-lo comoremuneração de seu trabalho e não como fim.

A igreja procurou moralizar o comércio, valorizando a dignidade do trabalho, condenando os juros, buscando o "justo preço", o equilíbrio dos atos econômicos, a moderação dos agentes econômicos e protegendo os mais fracos dos mais poderosos.

Mercantilismo (Séc. XV – XVIII)

Apesar de na Idade Média ter surgido inovações no comércio, como por exemplo o combate à usura, os salários justos, o "justo preço", será no Mercantilismo que brotarão os primeiros princípios econômicos.

O mercantilismo é marcado por um processo de expansão dos mercados consumidores e produtores de matéria-prima, pela revolução comercial, pela centralização do comércio como atividade econômica e pelo protecionismo e intervencionismo estatal na economia.

Diferentemente do período escolástico, as práticas comerciais tinham por objetivo o enriquecimento, ou seja, o lucro, a qualquer custo. Diminuição das importações e aumento das exportações, exploração da novas terras, acúmulo de metais preciosos foram requisitos importantes para o desenvolvimento das nações. As restrições impostas pela igreja na Idade Média foram ignoradas, e os comerciantes obtiveram apoio da comunidade e do Estado para comercializar e lucrar.

O início da era mercantilista foi marcado por diversas transformações intelectuais, religiosas, comportamentais, políticas, geográficas e econômicas. As transformações religiosas foram marcadas por exaltar o individualismo e a atividade econômica, as de comportamento pela busca do bem-estar, aspolíticas pelo surgimento do Estado Moderno, as geográficas pela ampliação do campo de atuação dos Estados buscando a exploração de novas terras e a navegação para comercializar, as econômicas pela mudança do eixo econômico mundial e a criação da moeda baseada no ouro e na prata.

Considera-se que o mercantilismo foi um período que possibilitou a transição de uma economia regional para uma economia nacional. O comércio não mais se limitava às feiras e às transações internas, mas voltava-se para o exterior, buscando o acúmulo da capitais em função da prosperidade do Estado, mesmo que para isso fosse necessário a exploração de outras terras.

Muitas críticas

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