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Evolução Recente Do Emprego Formal No Brasil: 2000-2008.

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Por:   •  14/8/2013  •  1.218 Palavras (5 Páginas)  •  604 Visualizações

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Evolução recente do emprego formal no Brasil: 2000-2008.

Uma pesquisa realizada com informações adquiridas junto ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e MET (Ministério do Emprego e Trabalho) buscou mostrar a evolução do emprego formal entre os anos de 2000 a 2008.

Para compreender essa evolução é preciso entender as transformações econômicas ocorridas na década de 90, como a globalização e a abertura comercial e financeira. Essas transformações afetaram a década de 2000 eliminando postos de empregos sem a reposição com novas vagas.

Diante desses fatores há duas interpretações: a primeira defende a que a criação de emprego estaria ligada ao desenvolvimento do capitalismo e que em longo prazo geraria empregos de melhor qualidade e renda. A informalidade seria consequência do aumento do setor de serviços em detrimento ao setor industrial, explicando as perdas dos postos de trabalho, já que o setor de serviços seria mais propenso a gerar empregos informais. Se opondo à primeira, a segunda diz que o problema estaria na falta de dinamismo da economia, a inexistência de política industrial e de distribuição de renda, e que algumas medidas poderiam ter sido adotadas para minorar o desemprego na década de 90, como o estímulo a construção civil, programas de treinamento e educação para desempregados e outras políticas de infraestrutura, educação e saúde.

Dinâmica econômica dos anos 2000

Com a chegada dos anos 200, veio também a chance de recuperação econômica no Brasil. De início o crescimento comercial positivo manteve-se baixo, mas começou um crescimento comercial positivo em 2002, mudando a situação anterior.

Com a crise de energia elétrica, os atentados nos EUA e a crise na Argentina, houve uma desaceleração na economia brasileira. Em 2002, com a eleição de Luis Inácio “Lula” da Silva – candidato da oposição - causou uma incerteza sobre o futuro da economia, a moeda teve a cotação de R$ 3,63 comparada ao dólar aumentado a dívida que o país tinha em relação à moeda estrangeira, mas com a elevação do saldo comercial, o Brasil começou a exportar mais – em 3,7%- e as importações caíram 15%. Com um novo governo instaurado em 2003, trouxe a calma à macroeconomia, foram mantidas as taxas de inflação, câmbio flexível e superávit primário, mas o processo de privatização é desacelerado.

No exterior as condições favoráveis da economia mundial, o crescimento da China, combinam com a atual situação interna no país que também passou a exportar produtos manufaturados, aumentado em 5,7% o PIB nacional, em 2004 aumentando a taxa de empregos no país. Em 2005 o PIB teve um crescimento de apenas 2,9% fazendo com que o feito em 2004 não se repita. Por causa a elevação do Selic (taxa básica de juros) adquirida no final de 2004. Com uma pesquisa feita pelo IBGE entre 2000 e 2008 houve um aumento nas taxas de empregos formais, a porcentagem em 2002 da variação entre os ocupados e os formais era de 3,96%, em 2008 essa taxa foi pra -0,56%, destacando 2007 em que a taxa de empregos formais no país teve um crescimento de 7,31 e os ocupados de 2,32%. Essas informações são fornecidas pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que analisam as admissões e desligamentos, apresentados pelos estabelecimentos, de registros administrativos e também fiscalizam acompanhamentos de admissões e dispensa de trabalhadores pela CLT.

Evolução do saldo de vagas formais 2000 a 2008

De acordo com o CAGED, entre 2000 e 2008 os números de vagas formais de postos de trabalho alcançaram quase 9.800.000, sendo positivo para todas as regiões do país. Uma coisa não mudou, a concentração da renda nacional nas regiões Sudeste e Sul foi mantida com as taxas aproximadas de 57% para o Sudeste, 19% para o Sul, 14% para o Nordeste, 7% para o Centro-Oeste e 4% para o Norte. Durante esse período o número de vagas oferecidas no país foi oscilando com seu record em 2007 com aproximadamente 1.618.000 empregados. Nesse período o aumento das vagas destinou-se para a prestação de serviços, seguida do comércio que representam juntos, quase 70% das vagas geradas no Brasil. Outros setores tiveram destaque com o da indústria, construção civil, extrativismo mineral, utilidade pública, administração pública, e a agropecuária. Para avaliar as empresas que criaram vagas foi necessário um estudo, que mostrou os seguintes dados: 85% das vagas para as microempresas, 7,2% para as de grande porte, as empresas um pouco menores ficaram atrás com 6,1% e as de pequeno porte com 1,7% do total de vagas.

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