Evolução do pensamento econômico: uma breve retrospectiva
Tese: Evolução do pensamento econômico: uma breve retrospectiva. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rscaetano32 • 4/6/2014 • Tese • 899 Palavras (4 Páginas) • 801 Visualizações
Evolução do Pensamento Econômico: Breve Retrospecto
Introdução
Início da teoria econômica de forma sistematizada a partir da publicação de “A riqueza das nações” de Adam Smith (1776).
2.2 Precursores da teoria econômica
2.2.1 Antiguidade: Aristóteles, Platão e Xenofonte, na Grécia Antiga.
2.2.2 Mercantilismo: séc. XVI nasce primeira escola econômica voltada para a acumulação de riquezas de uma nação.
2.2.3 Fisiocracia: séc. XVIII nasce a escola de pensamento francesa que coloca que a terra é a única fonte de riqueza e há uma ordem natural que faz o universo ser regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais. (Dr. François Quesnay)
2.2.4 Os clássicos
Adam Smith: O mercado é como que guiado por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa (laissez-faire), do trabalho humano, levando em conta a produtividade e a proteção à sociedade.
David Ricardo: todos os custos se reduzem a custos de trabalho e mostra como acumulação de capital, acompanhada de aumentos populacionais, provoca uma elevação da renda. Desenvolve estudos sobre comércio internacional e teoria das vantagens comparativas, dando origem às correntes neoclássica e marxista.
John Stuart Mill: sintetizador do pensamento neoclássico, consolidando o exposto anteriormente e avançando ao incorporar elementos institucionais e ao definir melhor restrições, vantagens e funcionamento de uma economia de mercado.
Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas de mercadorias a sua produção e populariza a lei de Say, “a oferta cria sua própria procura”.
Thomas Malthus: sistematiza uma teoria geral sobre a população, assinalando que o crescimento da população dependia da oferta de alimentos, dando apoio à teoria dos salários de subsistência e levantando o problema do excesso populacional.
2.3 A teoria neoclássica (1870)
Alfred Marshall: publica “Princípios da economia” e levanta questões do comportamento do consumidor, teoria marginalista e teoria quantitativa da moeda.
2.4 A teoria keynesiana: “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda”, o teórico vive na época da Grande Depressão e constrói uma teoria que acredita na crise como problema temporário, mostrando combinações políticas econômicas e soluções para a recessão.
• nível de produção nacional;
• demanda agregada ou efetiva;
• fim do laissez-faire;
• monetaristas: privilegiam o controle da moeda.
• uso de políticas fiscais e certo grau de intervenção do Estado na economia;
• pós-keynesianos.
2.5 Período recente: mudanças na teoria econômica, principalmente, após duas crises do petróleo. Pontos: existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações da teoria; avanço do conteúdo empírico da economia; e consolidação das contribuições anteriores.
2.6 Abordagens alternativas
• marxistas e institucionalistas: criticam a abordagem pragmática da economia e propõe enfoque analítico.
• marxista: “O Capital” de Marx, conceito de mais-valia, aspecto político, conceito de valor-trabalho.
• institucionalistas: Veblen e Galbraith, dirigem críticas ao alto grau de abstração da teoria econômica e ao fato de ela não incorporar em sua análise as instituições sociais.
1969 - Prêmio Nobel da Economia: teoria econômica como corpo científico, seus primeiros ganhadores foram Ragnar Frisch e Jan Tinbergen.
Economia e Direito
3.1 Introdução: conceitos da teoria econômica são relacionados ou dependentes do quadro de normas jurídicas do país. O aumento do papel regulador do governo na economia chamado neoliberalismo visa garantir a defesa da concorrência e os direitos dos consumidores.
3.2 O Direito e a teoria dos mercados: defesa do consumidor e da concorrência
• foco econômico: comportamento dos produtores e consumidores.
• foco jurídico: agentes das relações de consumo.
• estudo do estabelecimento comercial e do empresário: análise econômica e jurídica.
• imperfeições do mercado e intervenção do Estado.
• economias externas;
• agentes econômicos e suas falhas de informação.
• poder de monopólio;
• leis de defesa da concorrência;
• lei Sherman contra trusts, 1890;
• Clayton Act, 1914;
• lei Celler-Kefauver, 1950;
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