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Evolução e concentração do setor de supermercados

Tese: Evolução e concentração do setor de supermercados. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/11/2014  •  Tese  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  272 Visualizações

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Nas últimas décadas, o comercio varejista teve uma evolução significativa que foi proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, com ênfase à informática, que proporcionou a geração de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais mais intensivos em conhecimento e informação. Estes fatores aliados ao processo de globalização e abertura de mercados contribuíram na redução de espaços econômicos regionais ou locais privilegiados. Verificou-se, ainda, neste setor,a evolução nas técnicas de distribuição, o sistema de logística de controle de qualidade das empresas, cujo o objetivo maior é satisfazer as necessidades crescentes dos consumidores.

O objetivo deste trabalho é verificar a evolução e concentração do setor de supermercados e determinar a estrutura do setor, o que pode ser verificado pela analise das principais características do mercado.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1- ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Neste período começam a surgir rapidamente várias empresas, motivadas pelo processo de concentração e centralização de capitais: indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais, etc. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram, a parti de fins do século XIX, na monopolização ou oligopolização de muitos setores da economia.

Desenvolvimento da tecnologia e da ciência, formando verdadeiros tecnopólos – centros indústrias ligados a centros de estudo e pesquisa.

Formação de grandes conglomerados financeiros e industriais.

Maior dependência dos países pobres, aumento do endividamento externo, baseado na política do neocolonialismo.

Grande presença de capital especulativo, capital que gera renda e não produção (ações, títulos, precatórios…).

A estrutura de mercado é multidimensional, se constituem de vários fatores, como a diferenciação de produtos, as condições de entrada e o grau de concentração dos vendedores e dos compradores. O simples cálculo dos indicadores não deve prescindir de uma análise mais focada nas particularidades da indústria em questão. São estruturas de mercado:

A- Concorrência Perfeita - que consiste em uma estrutura de mercado caracterizada pela existência de muitas empresas atuando num mesmo mercado e produzindo produtos homogêneos. As decisões são tomadas de forma descentralizada e os produtores são apenas tomadores de preço. A mobilidade de fatores é livre, assim como a circulação de informações, e nenhuma empresa possui poder de mercado, assim a empresa escolhe produzir a quantidade correspondente do seu lucro máximo. O preço é determinado pelo próprio mercado e as firmas não exercem influência sobre ele.

B- Monopólio - caracterizada por apresentar apenas um produto no mercado. Vários são os motivos que podem levar um mercado a estruturar-se como um monopólio: patentes, licenças governamentais, propriedades exclusivas de matéria prima ou técnica produtiva, economias de escala que levam ao monopólio natural, etc. Um produtor monopolista pode determinar o preço de mercado. Sua escolha é produzir a quantidade em que a receita marginal é igual ao seu custo, mas o preço poderá ser diferente do custo marginal. O monopolista tem lucros extraordinários.

C -A Concorrência monopolista - é uma estrutura de mercado que mistura características da concorrência perfeita com o monopólio. É caracterizada por empresas que diferenciam seus produtos. Ao mesmo tempo em que os produtos são substituídos entre si, são diferenciados e as empresas conseguem praticar preços acima de seu custo marginal, como monopólio.

D- O oligopólio – caracteriza pela existência de poucas firmas no mercado. Abrange um conjunto de formas que produzem produtos substitutos perfeitos. Define-se por condicionar as escolhas, as decisões das demais firmas do setor.

Dado que as estruturas de mercado conhecidas como monopólio e concorrência perfeita raramente são observadas no mundo real, surge a necessidade de uma teoria que seja mais condizente com a prática.

A partir das ideias de Brain, Carvalho

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