Exercicios Fisicos Para Gestantes
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PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIO FÍSICO PARA GESTANTE
1 RODRIGUES, Vinícius Dias
1 CÂMARA, Camila Sarmento
2 LAGES, Rutênia Jardim
3 ÁVILA, Waldney Roberto de Matos
1- Acadêmico do curso de Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMOTES.
2- Acadêmica do curso de Educação Física da Universidade Federal de Viçosa - UFV.
3- Professores Mestre do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMOTES
RESUMO
O estimo a atividade física é crescente em todo âmbito da saúde, e a cada dia aumenta o numero de mulheres que o praticam. A gravidez, embora não seja uma doença, é um período que envolve diversas modificações no organismo materno. A atividade física pode trazer riscos para mãe como: hipoglicemia, hipertermia e lesões músculo esquelética, mas também apresenta benefícios como: melhor sensibilidade à insulina, melhor controle da gordura corporal, interações psicossociais e eventual facilitação do trabalho de parto. Já no feto o exercício pode diminuir o fluxo sanguíneo para a placenta, e também causa hipertermia e hipoglicemia, mas pode oferecer a diminuição do risco s de parto. Dessa forma o exercício físico deve ser de baixa intensidade e duração media de quarenta minutos para não acarretar riscos para a mãe e o feto. Lembrando que a orientação medica sobre variadas complicações no período gestacional deve ser pautado para a prescrição de exercícios ou para interrupção do mesmo e que somente profissionais habilitados podem atuar na elaboração do programa de exercício físico para a gestante.
PALAVRAS-CHAVE: Exercício físico; Feto; Gestante.
INTRODUÇÃO
Evidências baseadas em estudos epidemiológicos confirmaram o papel decisivo da prática da atividade física na promoção da saúde, na qualidade de vida e na prevenção e/ou controle de diversas doenças (HELMRICH ET AL, 1994). Assim diretrizes para a promoção de estilos de vida saudáveis têm sido recomendadas por órgãos envolvidos com a saúde pública, destacando-se a prática de atividade física regular em todo o ciclo vital (MINISTERIO DA SAUDE, 2001).
Privilégio anteriormente do sexo masculino, as mulheres passaram, recentemente, a representar importante grupo na prática de atividade física e, embora persistam controvérsias sobre esta prática no período gestacional, a atividade física vem se integrando de forma crescente nesse grupo. Em décadas passadas, as gestantes eram aconselhadas a reduzirem suas atividades e interromperem, até mesmo, o trabalho ocupacional, especialmente durante os estágios finais da gestação, acreditando-se que o exercício aumentaria o risco de trabalho de parto prematuro (ARTAL et al, 1999).No entanto, em meados da década de 90, o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) reconheceu que a prática da atividade física regular no período gestacional deveria ser desenvolvida desde que a gestante apresentasse condições apropriadas.
Tal prática vem sendo cada vez mais discutida e, de modo especial, as possíveis repercussões maternas e fetais. Os benefícios foram atribuídos á diminuição dos sintomas de desconforto da gravidez, ao controle da ansiedade e depressão, ao menor tempo de evolução do trabalho de parto e ao menor índice de indicação de parto cesárea (CONTTI et al, 2003). Entretanto, alguns resultados desfavoráveis foram observados na aplicação de exercícios intensos, entre eles a ocorrência de prematuridade e baixo peso (ARTAL et al, 1999).
Dessa forma o objetivo desse trabalho é apresentar uma revisão literária sobre as questões que envolvem o exercício físico e a gestante.
EFEITO DO EXERCICIO NA GESTAÇÂO
No período gestacional ocorre modificação na coordenação, equilíbrio, aumento do hormônio progesterona que diretamente está ligado a hiperventilação no período materno, redução da dispnéia e a elevação da ventilação pulmonar no ultimo trimestre da gravidez. (MCARDLEe KATCH e KATCH ,2003).
Hacker e Moore apud Almeida et al (2006), dizem que as adaptações sofridas pela gestante se destinam a lhe dar com as necessidades da homeostasia e crescimento fetal, sem um grande comprometimento do bem estar materno. Sendo assim, todas essas transformações que ocorrem são fisiológicas e não patológicas, produzindo na gestante a capacidade de nutrição e proteção aumentadas para o bebê. Barron e Lindheimer apud Almeida et al (2006), corroboram as informações supracitadas acrescentando que as adaptações fisiológicas da gestação aumentam muito a eficácia das funções corporais.
Em relação às transformações ao nível do sistema respiratório, Hacker e Moore apud Almeida et al (2006), explicitam que as principais modificações respiratórias da gestação se devem a três fatores: o efeito mecânico do crescimento uterino, o aumento total do consumo de O2 pelo corpo e os efeitos estimulantes do progesterona sobre a respiração. De acordo com Rezende apud Almeida et al (2006), a progesterona atuaria por um dos seguintes mecanismos: baixando o limiar de sensibilidade do centro respiratório para o CO2 ou estimulando-o independentemente. O progesterona não reforça apenas a ventilação, mas eleva o teor da anidrase carbônica B nos glóbulos vermelhos, facilitando assim a transferência de CO2 e, com isso, reduzindo a PCO2. Almeida et al (2006), acrescentam que o consumo de O2 aumentam de 20 a 30%¨devido às necessidades fetais, placentárias e da gestante, inclusive aumento do débito cardíaco e do trabalho respiratório. Esse aumento percentual seria de acordo com Almeida et AL (2006) correspondente às adaptações fisiológicas maternas ao acréscimo de tecido representado por útero e mamas, e ao consumo de O2 pelo feto e anexos.
Outro achado bastante característico é a dispnéia, que afeta 60 a 70% das grávidas. Algumas das explicações para esta queixa são a hiperventilação, por efeito do progesterona ou a redução da capacidade de difusão (Rezende apud Almeida et al, 2006).
Dentre as alterações ocorridas, são bastante conhecidas e notadas pelas próprias gestantes as modificações anatômicas no aparelho respiratório, como a abertura gradual das costelas (ALMEIDA et al, 2006).
Já o desconforto músculo-esquelético seria, mais comumente, definido por fenômeno de percepção física desagradável relacionada à fadiga aguda e sobrecarga física (CONTI et al, 2003).Praticamente todas as mulheres grávidas experimentaram algum desconforto músculo-esquelético durante a gravidez. Estima-se que cerca de 25% delas apresentem ao menos sintomas temporários ( ALMEIDA et al, 2006).
As mulheres grávidas apresentam um risco aumentado de queixas músculo-esqueléticas, principalmente lombalgia. A mudança do centro de gravidade, a rotação anterior da pelve, o aumento da lordose lombar e o aumento da elasticidade ligamentar são os principais responsáveis pelos sintomas (ALMEIDA et al, 2006). Estima-se que 50 a 70% das gestantes normais são acometidas por dores nas costas e que o risco pode ser aumentado naquelas que já sofriam desses sintomas antes da gravidez (KONIAK-GRIFFIN apud CONTI et all, 2003). Mais intensos e freqüentes no final da gestação, principalmente na região abdominal baixa, os desconfortos músculo-esqueléticos podem se manifestar por sensação de peso ou “repuxos” na região pélvica ou sacro-ilíaca (VELAY apud CONTI et al,2003).
O exercício físico ajuda a reduzir o inchaço, melhorar a circulação sanguínea, amplia o equilíbrio muscular, alivio nos desconfortos intestinais (incluindo a obstipação), diminui câimbras nas pernas, fortalece a musculatura abdominal e facilita na recuperação pós-parto.(HOLETEIN apud YMCA e HANLON, 1999). Segundo Wolpe et al (1989) comentado por Wilmore(1994)citado por Souza e colaboradores(1999) relata que a execução de exercícios durante a gravidez reduz o stress cardiovascular, previne dores nas regiões da coluna vertebral , melhora a imagem corporal e ajuda a prevenir a diabetes gestacional.
Alter (1999) relata que durante a gravidez, as articulações e ligamentos pélvicos são relaxados e capazes de movimentos mais extensos. Dessa forma ele afirma que esta influência contribui para a possibilidade maior de lesões.
Na gestação, o exercício oferece para a mãe, riscos de hipertermia, hipoglicemia e lesões Músculo-esqueléticas (ROBERT e ROBERGS, 2002). Alem disso, ação hormonal através do sistema nervoso simpático durante o exercício extenuante devia provavelmente algum sangue do útero e dos órgãos vicerais para ser distribuído preferencialmente aos músculos ativos, dessa forma isso representa um perigo para o fluxo sanguíneo placentário.(MCARDLE, KATCH E KATCH, 2003)
Robert e Robergs, (2002) afirmam que durante a gestação o exercício oferece para a mãe benefícios como: melhor sensibilidade à insulina, melhor controle da gordura corporal, interações psicossociais, diminuição da probabilidade de riscos durante o parto e eventual facilitação do trabalho de parto.
RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO MATERNO
Os termos crescimento e desenvolvimento referem-se às mudanças que ocorrem no complexo fisiológico durante a concepção, a embriogênese e toda a vida fetal. O ambiente materno é decisivo para o crescimento e o desenvolvimento fetal, podendo influenciá-los positiva ou negativamente (BATISTA et al, 2003).
Dentre os principais fatores de risco que afetam o crescimento fetal destacam-se: primíparas com idade superior a 35 anos, gestantes adolescentes, baixa escolaridade e renda, história de problemas obstétricos, deficiência nutricional, patologias diversas e dependência química (BUTTE, 2000). Mas quanto aos efeitos de risco ou proteção da prática de atividade física durante a gestação sobre o crescimento fetal, existem controvérsias, encontrando-se relato de peso normal, baixo peso e aumento de peso (BATISTA et al, 2003).
A prática de exercícios acarreta riscos potenciais para o feto em situações em que a intensidade do exercício seja muito alta, criando um estado de hipóxia para o feto, em situações em que haja risco de trauma abdominal e em situações de hipertermia da gestante. Esses fatores podem gerar estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino e prematuridade (BENNELL apud LIMA e OLIVEIRA,2005).Mas algumas evidências que a participação em exercícios de intensidade moderada ao longo da gravidez possa aumentar o peso do bebê ao nascer, enquanto que exercícios mais intensos e com grande freqüência, mantidos por longos períodos da gravidez, possam resultar em crianças com baixo peso (BENNELL apud LIMA e OLIVEIRA,2005). Alem disso, o feto saudável pode tolerar breves períodos de asfixia, como aqueles que podem ocorrer durante períodos limitados de exercício materno. Inicialmente, o feto responderá a tais eventos com taquicardia e aumento na pressão arterial. Parece haver um mecanismo protetor para o feto para facilitar a circulação de mais sangue, o que aumentará a tensão de O2 e reduzirá na tensão de CO2. (ARTAL e POSTER 1999 ).
Alguns estudos experimentais com animais demonstraram que temperaturas corporais acima de 39ºC podem resultar em defeitos de fechamento do tubo neural, que deve ocorrer normalmente por volta do 25º dia após a concepção. Embora esse risco não tenha sido confirmado em humanos, sugere-se evitar sempre situações que resultem em hipertermia materna durante o primeiro trimestre da gravidez (BENNELL apud LIMA e OLIVEIRA, 2005).
Entre as pacientes que praticam a natação, há uma menor redução no volume plasmático materno, o que pode ser justificado pelo efeito de expansão do volume de imersão, e possivelmente o esfriamento da água possa resultar em menor fluxo sanguíneo uterino. (MAUAD FILHO et al,1999)
Durante o período de amamentação, desde que a ingesta calórica e hídrica da mãe se mantenha normal, os exercícios leves a moderados não afetam a quantidade ou a composição do leite e, por isso, não exercem qualquer impacto sobre o crescimento do latente (BENNELL apud LIMA e OLIVEIRA, 2005).
Gestantes que realmente participem de exercícios extenuantes devem ser cuidadosamente monitorizadas em relação ao desenvolvimento de complicações e se exercitar apenas sob supervisão médica (ARTAL e POSNER, 1999).
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA A GESTANTE
Um grande número de gestantes tem procurado diversos meios para obtenção de uma gravidez mais segura e tranqüila, visando o bem-estar próprio e o do bebê (CENTOFANI et al, 2003).
O exercício físico torna possível manter um bom controle corporal, ajudando positivamente o estado de humor e prevenção de certas desordens fisiológicas ocorridas na gestação. (HUCH e ERKKOLA, 1990 apud MAUAD FILHO et al,1999).Afirma também McArdle, Katch e Katch (2003) que o exercício físico como forma de manter a aptidão cardiorrespiratória, a massa muscular e o aumento de peso recomendado pelo medico é importante na prescrição da atividade.
Ainda não existem recomendações padronizadas de atividade física durante a gestação. No entanto, frente à ausência de complicações obstétricas, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomendou que a atividade física desenvolvida durante a gestação tenha por características: 1. exercícios de intensidade regular e moderada, 2. programa voltado para o período gestacional em que se encontra a mulher, 3. com as atividades centradas nas condições de saúde da gestante, 4. na experiência em praticar exercícios físicos, 5. na demonstração de interesse e necessidade da mesma (BATISTA et al, 2003).
As modalidades como natação, jogging e o ciclismo são apropriados para grávidas. Mas a cada mês da gravidez a carga deve ser adaptada à capacidade fisiológica da gestante. (NOCKER, 1976; FINDEISEN / LINKE / PICKERNWAIN, 1980, apud WEINECK, 1991) Alem disso, Powers e Howley (2000) dizem que não existe complicação materna ou fetal durante o exercício de endurance.
No período gestacional a freqüência cardíaca não deve ultrapassar 140 bpm. (ROBERT e ROBERGS, 2002). Assim Cossenza e Carvalho (1999) sugerem a formatação básica da aula para a gestante com duração máxima de 60 minutos e intensidade de 55% com base na freqüência cardíaca máxima. Também lembra da freqüência semanal que deve ser de três vezes para iniciantes e de quatro a cinco vezes para alunas com passado de atividade física. Alem disso Sharkeg (1998) recomenda a eliminação de exercício aeróbio de alto impacto. Assim os exercícios aquáticos são adequados a gestante porque produz menos impacto e reduz o risco de traumas.
(GHORAYEB, LOPES e BAPTISTA, 1999). Mauad Filho et al (1999) lembra que exercícios aquáticos são beneficentes durante todo o período gestacional, pois não apresentam incômodos para a paciente, principalmente no ultimo trimestre.
A YMCA e Hanlon (1999) sugerem a mudança de intensidade de acordo com a capacidade física da gestante, mas nunca em intensidades consideradas altas. Dessa forma devem-se evitar exercícios cujo metabolismo seja predominantemente anaeróbico. (BATISTA, 1999)
De acordo com McArdle, Katch e katch (2003) a intensidade do exercício pode ser estabelecida pela taxa de esforço percebido (TEP).
Sabe-se que a atividade cardiovascular durante a gestação se eleva comparada ao período não gestacional. No entanto, com a prática regular de exercícios físicos, reduz-se esse estresse cardiovascular, o que se reflete, especialmente, em freqüências cardíacas mais baixas, maior volume sanguíneo em circulação, maior capacidade de oxigenação, menor pressão arterial, prevenção de tromboses e varizes e redução do risco de diabetes gestacional (HARTMANN & BUNG 1999).
As vantagens da atividade física durante a gestação se estendem ainda aos aspectos emocionais, contribuindo para que a gestante torne-se mais autoconfiante e satisfeita com a aparência, eleve a auto-estima e apresente maior satisfação na prática dos exercícios (HARTMANN & BUNG 1999).
CUIDADOS ESPECIAIS PARA PRATICA DE EXERCICIO PARA GESTANTE
O exercício físico pode ser realizado pela gestante, sempre supervisionado pelo médico e na ausência de intercorrências obstétricas. Dessa forma todas as gestantes devem fazer um exame obstétrico e clínico no inicio da gestação e antes de participar de programas de exercícios. As orientações para o exercício, devem ser seguras e considerar as respostas fisiológicas normais da gestante a vários tipos de atividades. (ARTAL et al, 1999). O tipo de atividade física será adequado a cada paciente.
O hábito de praticar atividades físicas possibilita uma gestação mais saudável, com menos problemas como câimbras e dores lombares, assim como favorece o parto via vaginal. (MAUAD FILHO et al, 1999) Alem disso todo cuidado deve ser tomado para evitar o aumento excessivo da temperatura corporal (hipertermia) materna, pois essa condição pode ocasionar má formação do feto, prematuridade e aumento na incidência de sangramentos em gestantes (RAMOS, 1999). Ainda de acordo com Ramos, (1999) o resfriamento corporal possui maior eficiência quando a umidade relativa do ar é mais baixa.
Portanto, o treinamento em gestante deve ocorrer preferencialmente nos momentos mais frescos do dia, utilizando roupas leves e ingerindo bastante água para diminuir o risco de desidratação. Já os exercícios intensos, prolongados e executados em ambientes quentes e úmidos são demasiado perigosos e requerem hidratação adequada, da mesma forma que os realizados em grandes altitudes. (GHORAYEB & BARROS, 1999). De acordo com Cossenza e Carvalho ( 1999), os sinais e sintomas para interrupção do exercício são:dor, sangramento, falta de ar, tontura, batimento cardíaco irregular, fraqueza, taquicardia, dor na coluna ou região púbica e dificuldade para andar.
Segundo Artal, et al(1999), são contra indicações absolutas:Miocardiopatia ativa, Insuficiência cardíaca congestiva, Cardiopatia Reumática (classe II ou mais), Tromboflebite,Embolia Pulmonar recente, Doença Infecciosa Aguda, Risco de trabalho de parto prematuro, Incompetência cervical, Gestações Múltiplas, Hemorragia Uterina, Bolsa Rota, Crescimento Intra-Uterino retardado ou macrossomia, Isoimunização grave, Doença Hipertensiva grave, sem assistência pré-natal e suspeita de sofrimento fetal. Também cita as contra indicações relativas (podem ser incluídas em programas sob supervisão médica): Hipertensão arterial, Anemia e outra hematopatias, Doença de tireóide, Diabetes Mellitos, Apresentações pélvicas no ultimo trimestre, Obesidade excessiva ou baixo peso extremo e Historia de estilo de vida sedentário.
Portanto, é prudente ao ministrar um programa de exercícios a uma gestante, alternar as posições do corpo em pequenos intervalos de tempo para maior conforto da mãe e do feto. (SOUZA et al, 1999).
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