FICHAMENTO

RODRIGUES, José Carlos. Tabu do Corpo. 7. Ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

Capítulo 1: As sociedades como sistema de significação.

Este capítulo é uma explanação geral dos conceitos fundamentais sobre o que é sociedade e a sua significação diante do individuo como ser social, o mesmo traz a tona o conceito de cultura e a importância de cada povo possuir e exercitar aquilo que aprendeu com ela. A sociedade humana é vista tradicionalmente a partir de quadros que lhe tragam referência, sendo a cultura é um assegurador da existência de um grupo humano como grupo humano, pois só estes seres possuem cultura e põe em ordem aquilo que aprendeu. A cultura da sociedade humana é como um mapa que orienta o comportamento dos indivíduos em sua vida social, esse mapa não se confunde com o território: é uma representação abstrata dele, submetida a uma lógica e as pessoas se comportam segundo as exigências delas, muitas vezes sem que disso tenham consciência. Portanto, desde que é fundamentalmente concebida, a sociedade não é simplesmente uma coisa, mas uma construção do pensamento, as relações sociais envolvem crenças, valores, expectativas tanto quanto interações no espaço e no tempo. A sociedade é uma entidade provida de sentido e significação. Viver em sociedade é viver sob a dominação dessa lógica e as pessoas se comportam segundo suas exigências.

A cultura e a natureza.

“A cultura se constitui como um sistema de representações, uma atividade que consiste em estabelecer as rupturas, os contrates e as distinções indispensáveis á constituição do sentido do mundo, das coisas e das relações sociais”. (p.26).

O sagrado e o profano

“O ser sagrado é o ser proibido que não pode ser violado, do qual não ousamos nos aproximar, porque ele não pode ser tocado. Está permanentemente protegido desse contato pelas interdições que o isolam e o protegem do profano. Tudo o que é sagrado existe á parte: não pode ser colocado em pé de igualdade com o que é profano e muito menos estar misturado”. (p.30).