FUNDAMENTOS DE ÉTICA EMPRESARIAL
Pesquisas Acadêmicas: FUNDAMENTOS DE ÉTICA EMPRESARIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fernandavelleda • 15/5/2014 • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 2.778 Visualizações
Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; et al. Fundamentos de Ética Empresarial e Econômica. 2 ed. São Paulo : Atlas, 2003.
Objetivos:
O livro é dirigido para um publico alvo interessado nas questões éticas das organizações, tanto para estudantes quanto para profissionais interessados em aprofundar seus conhecimentos de Ética Empresarial e Econômica. O livro traz o crescente interesse na ética empresarial e econômica e na obra é vista sob um ângulo “por dentro” da empresa, tem um enfoque no movimento de humanização das empresas.
A obra é dividida em quatro partes, começando pelas definições e correntes filosóficas. A segunda parte enfoca a ética empresarial, considerando, inclusive os códigos de ética. É na terceira parte que o enfoque econômico começa a aparecer e sendo finalizada na quinta parte com o desafios enfrentados no novo milênio.
Parte I: Conceitos da Ética
O termo “ética” provém do grego ‘ethos’, que significa costume, maneira habitual de agir. “A ética pode ser entendida como a ciência voltada para o estudo filosófico da ação e conduta humana, considerando ou não a razão”. (ARRUDA, 2003)
A ética reflete também nos conceitos da moralidade que via procurar o bem e a pureza do homem.
Diversas são as correntes éticas, começando por Sócrates que foi mestre de Platão, quem deixou obras idealizando o mundo de forma que a inteligência conduziria a ação do bem.
Aristóteles por sua vez dizia que a ética é a ciência de praticar o bem sendo que o bem do homem é viver uma vida repleta de virtudes, entre elas a mais importante seria a sabedoria. Viver bem é sinônimo de felicidade.
As correntes éticas passam por Epicuro que analisa o prazer como em soberano, este bem que alcança pela ausência de sofrimentos para o corpo e de inquietação para a alma.
Para Kant, o fundamento da ética era o dever, a boa vontade. Dizia: “não há nada que possa ser considerado sem restrição alguma como bom, a não ser a boa vontade”. John Bentham e John Stuart Mill são fundadores da corrente Utilitarista a qual tem como critério ”a maior felicidade”, ou seja, as ações são justas s promovem a felicidade, do contrario são injustas.
Parte II: Éticas nas Empresas
As sociedades normalmente se regem por leis e costumes que asseguram um sistema de valores a serem preservados. É desta mesma maneira que a ética foi instituída nas empresas. Através dos códigos de ética são expressadas, formalmente, as expectativas da empresas a conduta de seus funcionários.
O código de ética de uma organização não visa repreender, e sim regulamentar alguns dilemas éticos da organização, tais como: conflitos se interesse, conduta ilegal, segurança dos ativos da empresa, propriedade de informações, entre outros.
Alguns teóricos acreditam que normas de comportamento favorecem a consolidação da imagem da empresa, porem muitos autores enfatizam as pessoas como o foco da ética. A ética é uma soma das virtudes de cooperação e integridade. Virtudes são qualidades que capacitam as pessoas a agir corretamente, atingindo, assim a plenitude. A virtude ensina o exercício continuo de bons hábitos.
Os bons e rotineiros hábitos fazem com que surjam pessoas que podem influenciar na conduta ética de outras. Essas pessoas são conhecidas como lideres e normalmente fazem com que seus seguidores sigam seus passos com liberdade.
Os princípios éticos de uma organização são conhecidos por todas as áreas e todas que dela fazem parte.
A área de marketing e propaganda, talvez a área que mais deva estar atenta a princípios éticos, deve satisfazer a demanda real de um produto e não impor um consumo desnecessário. No Brasil existe um código de ética que serve como norte para anunciantes, publicitários e profissionais dos veículos de comunicação que fazem da ética a base para suas profissões.
Espera-se da mesma forma que profissionais da área de vendas ajam eticamente. Deve-se existir o compromisso de sempre expor a verdade ao consumidor sem atacar a concorrência nem mentir ou ocultar informações pertinentes.
Em casos de vendas em que a ética é desconsiderada, o consumidor brasileiro pode recorrer a órgãos que o defendam e protejam. O Código de Defesa do Consumidor explicita as garantias de regularidade das atividades empresariais relevando os princípios éticos da honestidade e da lealdade, preservando os direitos dos consumidores e sancionando praticas abusivas.
A ética empresarial normalmente é esquecida quando se fala de finnaças. Isto porque na administração financeira são buscados os meios para maximizar a riqueza e na ética são valorizados os fins e os objetos para alcançar os objetivos.
Defendendo as
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