FUNDAMENTOS TEORICO PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo: FUNDAMENTOS TEORICO PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: f2rn1nd1 • 18/10/2013 • Artigo • 3.817 Palavras (16 Páginas) • 1.040 Visualizações
FUNDAMENTOS TEORICO PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A educação especial vem sendo de extrema importância para sociedade, colaborando para vida educacional e social com a inclusão de portadores de necessidades especiais e garantindo uma vida mais digna e igualitária mudando a visão da sociedade, quebrando certos paradigmas como “Ser especial é ser invalido”.
De acordo com as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica consta no Art. 3º “Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.
Todos têm direitos e deveres a cumprir, depois da segregação, onde se separavam os portadores de necessidades especiais da sociedade, os profissionais de educação especial, mudaram sua visão, saindo da educação segregativa, passaram pela Integração e estão se unindo a educação inclusiva, devido ao avanço das tecnologias e estudos realizados que dão a garantia de um aprendizado justo para pessoas que possuem algum tipo de deficiência.
Segundo Sassaki (1994). “No início eram excluídas da sociedade, depois passaram a ser segregadas em instituições como asilos, sanatórios e escolas especiais e posteriormente começaram a ser inseridas nas escolas”.
Existem hoje várias Instituições, Associações e escolas que atendem pessoas portadoras de deficiência como: Deficiência Mental, Deficiência Múltipla, Deficiência Visual, Deficiência Motora, Deficiência Auditiva, Deficiência Física e Síndromes.
Segundo definição de CUNHA e FERLA (2002), “aprendizagem é uma modificação relativamente duradoura do comportamento através de treino, experiência e observação”. Por que não exercitar a mente de quem possui deficiência mental ou os movimentos de quem tem deficiência Múltipla ou alguma síndrome?
Na Constituição Federal consta como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. II e III), e como um dos seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inc. IV).
Segundo SASSAKI: “Inclusão social é o processo pelo qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente tendo em vista a equiparação de oportunidades e, consequentemente, uma sociedade para todos”. (Sassaki, 1999, p. 167).
Hoje sabemos que para aprendermos mais devemos praticar as teorias, isso também é válido para os portadores de deficiência, se pensam, logo aprendem algo por isso devemos nos profissionalizar para sabermos como devemos trabalhar para que o resultado seja positivo em relação ao aprendizado.
Segundo Vigotsky (1998), a aprendizagem deflagra vários processos internos de desenvolvimento mental, que tomam corpo somente quando o sujeito interage com objetivos e sujeitos em cooperação. Uma vez internalizados esses processos tornam-se parte das aquisições do desenvolvimento. Nessa perspectiva, o aluno não é apenas ativo, mas interativo, porque forma conhecimentos e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais, o que permite a formação de conhecimentos e da própria consciência.
A partir do ano de 1990 teve inicio ao processo de inclusão e ainda á muito que discutir e decidir, pois incluir não é apenas colocar a criança na escola e sim colocá-la em atividades junto a outras crianças e para isso é necessário que aja em sala de aula, um auxiliar especializado para ajudar o professor á adaptar a criança, No século XVII (1690), Locke dá sua visão a respeito da educação, “a experiência é o fundamento de todo saber”. Se a criança vivenciar uma vida junto a outras pessoas fora de seu convívio familiar ela encontra mais estimulo para aprender.
Ao incluir as crianças no ambiente escolar é dar a oportunidade para que ela possa se desenvolver com mais facilidade, aprender a não ser diferente e quanto mais cedo mais fácil é a adaptação da criança. Além disso, quando a criança se relaciona com outras crianças seu desenvolvimento cognitivo e motor é mais rápido do que as que não têm convivência com outras crianças, isso as faz se sentir igual e capaz de realizar, pois aprendem a ultrapassar seus limites e fazem sempre tentativas até conseguir.
Como define Sassaki (1999), é uma via de mão dupla na qual não apenas a pessoa portadora de necessidades especiais deve se incluir, mas a sociedade deve ser receptiva para sua inclusão. Existe uma diferença entre integração e inclusão, pois não podemos simplesmente colocar as crianças e esperar que elas aprendam com o mesmo desempenho que as outras e sim acompanhá-las para que se sintam a vontade e com vontade de aprender para que aconteça a inclusão.
INTEGRAÇÃO ABERTURA PARA INCLUSÃO
De acordo com Sassaki (1997, p. 30-31) - "A ideia de integração surgiu para derrubar a prática de exclusão social a que foram submetidas as pessoas deficientes por vários séculos. A exclusão ocorria em seu sentido total, ou seja, as pessoas portadoras de deficiências eram excluídas da sociedade para qualquer atividade porque antigamente elas eram consideradas inválidas, sem utilidade para a sociedade e incapazes para trabalhar, características estas atribuídas indistintamente a todos que tivessem alguma deficiência."
Conforme Pereira, (1980, p. 3)“fenômeno complexo que vai muito além de colocar ou manter os portadores de necessidades especiais em classes regulares. É parte do atendimento que atinge todos os aspectos do processo educacional”.
De acordo com Freire, (1997 apud Machado, 1998, p 13) também define a integração: “como aquele que tem por objetivo incorporar física e socialmente as pessoas portadoras de deficiência, a fim de usufruírem dos bens socialmente produzidos, habilitando-as, oferecendo-lhe os instrumentos contemporâneos para o exercício da cidadania”.
Outra definição de integração, é que as pessoas portadoras de necessidades especiais devem se adaptar nas normas da sociedade, escola,
Há três elementos básicos
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