Falta De Ética Gera Prejuizo

A falta de ética gera prejuízos às empresas.

A princípio de tudo, o que é ética? Ética, é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentindo, a ética, embora não possa ser confundida com leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.

Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos e locais específicos, como por exemplo a ética empresarial.

A ética empresarial é o ramo da ética diretamente ligado às empresas, elas adotam códigos éticos e os introduzem juntamente com a sua visão e missão, incorporando bases sólidas de pensamentos, que tornam a cada dia mais valorizadas e garantem assim seus investimentos e lucros, ou seja, é a forma moralmente correta que as instituições interagem com o meio envolvente, fortalecendo e melhorando sua reputação. Uma empresa que cumpra determinados padrões éticos, irá crescer e irá favorecer a sociedade, os fornecedores, clientes, funcionários, sócios e até mesmo o governo.

O problema atualmente é quando existe a falta de ética dentro de uma organização, onde o ponto mais importante em questão é a visão do lucro, sendo este o objetivo supremo, com isso cria a corrupção, uma doença onde o Brasil não consegue se livrar.

Infelizmente o Brasil tem um grande vestígio de corrupção, corrupção de grandes empresas e também dos próprios órgãos públicos. Um caso muito recente, que o Brasil vem acompanhado nos telejornais e é o caso do superfaturamento dos contratos do metrô.

Casos passados importantes de serem mencionados que também tiveram falta de ética, é o caso da PARMALAT, uma grande empresa italiana do ramo de laticínios, que tinha uma forte e sólida atuação no Brasil, esse escândalo veio a tona em 2003, com a descoberta de endividamento de US$ 11 bilhões de euros, isso ocorreu por um esquema fraudulento com bases de desvio contábeis, maquiando os balanços contábeis da empresa.

Outro caso importante é o da gigante norte americana de energia, ENRON, ele pediu concordata em dezembro de 2001, após reconhecer práticas contábeis duvidosas que fez com que ela teve lucros inexistente de negócio, com isso veio a tona e uma dívida de US$ 22 bilhões. Com O ex-diretor de finanças da companhia Andrew Fastow admitiu em julgamento, realizado ser culpado de fraude e lavagem de dinheiro e se transformou no principal testemunha nos julgamentos do ex-presidente da Enron. Segundo ele, ambos foram responsáveis por acordos financeiros.

Conclui-se somente uma coisa com a falta de ética nas empresas, que qualquer papel ilícito que tais organizações fazem, algum momento vem à tona, o que elas fazem é para cobrir suas necessidades daquele momento, porém a verdade sempre aparece. O grande problema em questão é que a imagem da empresa se desgasta e não terá nenhuma credibilidade mais no mercado, fora que um conjunto de fatores sai no prejuízo e quem sai perdendo muito é a população, pois a educação, saúde, lazer e outros investimentos nunca é totalmente levado a sério.

Com isso tem que ter uma educação empresarial e uma ética consistente, construída a base de reflexão e experiência.