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Familia E Sociedade

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Por:   •  1/9/2013  •  6.909 Palavras (28 Páginas)  •  388 Visualizações

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RESUMO

Este trabalho se propõe a mostrar a importância do trabalho do Serviço Social com famílias incluindo todas as etapas necessárias para que este seja feito de forma a alcançar resultados positivos, ajudando não somente as famílias usuárias do processo mais também a sociedade na qual ela está incluída.

Palavras chave: Família, Serviço Social, trabalho, sociedade.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 5

2. ETAPA 1 ...................................................................................................... 6

3. ETAPA 2 ..................................................................................................... 8

4. ETAPAS 3 E 4 ............................................................................................ 9

5. CONCLUSÃO ............................................................................................. 11

6. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 12

INTRODUÇÃO

O entendimento das inquietações da família e todos os seus arranjos é essencial tanto para o entendimento da própria família e sua evolução quanto da sociedade e de sua inquietação.

Sabendo que o papel que cabe ao profissional de Serviço Social frente a essas questões ainda é motivo de estudo e pesquisa constantes, levantaremos aqui um conjunto de dados que visa estabelecer uma relação hábil entre esse profissional e o trabalho que ele pode desenvolver nesse campo.

Esperamos que o mesmo seja esclarecedor e encorajador.

ETAPA 1

Desde os primórdios a família é alvo das mudanças sócio-econômicas e também agente das mesmas. A família atendia a um padrão sistemático onde o homem e a mulher viviam em uma mesma casa, num relacionamento de extrema dependência da mulher com relação ao homem, fato esse que impunha às mulheres e crianças um valor social altamente inferior ao do homem, sendo ele o alvo das atenções e obediência, onde os relacionamentos de concubinato eram perfeitamente aceitos e o modo de trabalho extenso era a base mantenedora dos grandes conglomerados familiares formados por extensas redes que envolviam não somente laços sanguíneos mas também funcionários, servos, arrendatários, entre outros; todos esses voltados para a produção agrária totalmente centrada no campo.

Com o surgimento das cidades, a família começa a sofrer impactos e inicia um processo constantes alterações nessa formação inicial.

A diferenciação entre os status sociais se torna cada vez mais latente a medida que o acúmulo de riquezas determina a distância entre as famílias pobres e as famílias ricas, fazendo com que as primeiras tornem-se dependentes da “boa vontade” da segunda, o que determina a caridade como “remédio” para reparação social. A família nesse momento ainda possui um padrão rígido e voltado para a autoridade e baseada em desejos machistas.

A partir do século XVI, vê-se o primeiro impacto realmente significativo. O processo de nuclearização da família, sendo acompanhada pela individualização dos seus membros, tendo cada um o seu espaço definido, havendo a diluição das famílias conjugais. Daí por diante os processos de alteração se tornaram constantes e mais intensos.

Nos XVII e XVIII, o modo de trabalho se altera e gradativamente sendo ele agora um modo de trabalho externo, determinando o fim do processo anterior de trabalho extenso voltado para a produção agrária. A revolução industrial marca a mudança de objetivos e a forma de aquisição de recursos, serviços e valores. A mulher passa a trabalhar fora do ambiente doméstico, as crianças passam a ser alvo de projetos sociais.

Século XIX, a família burguesa formada por pai, mãe e filhos em um único núcleo habitacional, se firma como modelo padrão, determinando o seu legado para os séculos subsequentes.

Século XX, as discursões sociais ganham a mídia, as pessoas tornam-se cientes dos seus direitos, o divórcio já é um fato e um estado legalmente aceito em boa parte do mundo, os rearranjos familiares tornam-se cada vez mais complexos fazendo surgir novos padrões associativos nunca antes imaginados. As situações mais diversas passam a ocorrer tornando comuns e muito frequentes os casos de famílias que não se enquadram em nenhum dos padrões até então aceitos. Os papéis sociais sofrem alterações sem precedentes.

Torna-se comum o afastamento dos pais dos filhos consanguíneos e a aproximação com os filhos do novo parceiro ou parceira, sendo esse um dos muitos exemplos desse cenário que ainda é alvo de estudo e pesquisas cada vez mais frequentes e necessárias.

Século XXI, afora as questões envolvendo casais heterossexuais, o reconhecimento jurídico das relações homo afetivas, vem para colocar mais um nível de acesso nesse totalmente novo cenário social. As afirmações dos direitos sociais como, por exemplo: o direito a herdade legal, o direito de adoção, o reconhecimento da união legal, etc; põem em xeque todos os conceitos antes aceitos como normais, alterando a sociedade em todos os seus perfis.

Todas essas mudanças e rearranjos influenciam diretamente a política, a economia, a educação, ou seja, toda a conjuntura social passou a ser objeto de discursão e alvo de pesquisa. Certo é que, se no presente já não pode ser, nos tempos futuros não caberão conceitos rígidos e formações predefinidas, tudo em relação a família será discutível, questionável e possível; desses três pilares dependerá a sobrevivência e a reestruturação da nossa sociedade.

ETAPA 2

Considerando a família como a “célula mater da sociedade” e o serviço social como uma importante ferramenta para modificação e/ou entendimento da mesma, cabe colocar que o Serviço Social possui não somente a possibilidade de atender muitas das necessidades familiares como inclusive precisa atender.

É necessário estar atento como Assistente Social a todas as movimentações que ocorrem no seio familiar e considerar essas tais como realmente são: como inquietações da própria sociedade

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