Família E Idoso"
Trabalho Universitário: Família E Idoso". Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: delusa2013 • 24/2/2015 • 835 Palavras (4 Páginas) • 346 Visualizações
Família e Idoso!!
Qual o grau de convivência e responsabilidade presente na relação entre você e esse idoso?Neste artigo vamos procurar abordar a questão do idoso dentro do âmbito familiar sobre dois enfoques. De um lado, o ponto de vista do idoso com suas necessidades e expectativas e do outro a família moderna com sua organização e dinâmica nem sempre entendendo o rocesso que o idoso vem experimentando nessa etapa da vida.
A família é definida como um grupo enraizado numa sociedade e tem uma trajetória que lhe delega responsabilidades sociais. Especialmente perante o idoso, a família vem assumindo um papel importante e inovador, na medida em que o envelhecimento acelerado da população que estamos constatando é um processo recente e ainda pouco estudado pelas ciências sociais.
A Constituição Federal de 1988, apresenta a família como base da sociedade e coloca como dever da família, da sociedade e do Estado “amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida”. Neste sentido, cabe aos membros da família entender essa pessoa em seu processo de vida, de transformações, conhecer suas fragilidades, modificando sua visão e atitude sobre a velhice e colaborar para que o idoso mantenha sua posição junto ao grupo familiar e a sociedade. Aqui cabe uma primeira indagação: Como os filhos, de uma maneira geral acostumados a serem cuidados e dependentes dos pais por bons anos de suas vidas, num dado momento passam a experimentar uma inversão nessas relações quando os pais começam a necessitar de atenção e ajuda? Com as fragilidades que muitas vezes acompanham o processo de envelhecimento é comum surgirem conflitos entre os filhos quando a situação dos pais passa a lhes exigir novas responsabilidades e cuidados. O filme “Parente é Serpente” de Mário Monicelli, 1993, Itália, aborda, entre outros aspectos, essa problemática quando a mãe, percebendo suas limitações físicas e senilidade do marido, delega aos filhos a decisão pelo futuro do casal. Na realidade, a família precisa de um período de adaptação para aceitar e administrar com serenidade a nova situação, de forma a respeitar as necessidades dos pais e evitar que se sintam um encargo para os filhos. Daí a importância do idoso concentrar esforços para , nos mais diversos sentidos, não se entregar à inatividade evitando o mais possível o sentimento de dependência da família que tanto aflige o idoso.Percebemos, em nossa experiência prática , que os idosos carregam a expectativa de receberem atenção e cuidados dos filhos e netos no momento em que perderem ou tiverem suas capacidades diminuídas, sendo este um fantasma constante a perseguir e preocupar os mais velhos. Outra questão importante diz respeito à conjuntura atual, cujo desemprego estrutural vem colocando à margem do processo produtivo significativo número da chamada população economicamente ativa. Os idosos, ainda que empobrecidos, tiveram a oportunidade de viver uma fase anterior na qual havia trabalho em abundância e salário suficiente para sustentar sua família, adquirir a casa própria e o direito à aposentadoria. Observamos que em alguns casos de separação conjugal ou desemprego os filhos retornam à casa dos pais em busca de apoio. Eles se constituem para os filhos numa retaguarda e acolhimento
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